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Sagradas Escrituras (1569)
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1
|Rute 4:1|
Y Booz subió a la puerta y se sentó allí: y he aquí pasaba aquel redentor del cual Booz había hablado, y le dijo: Eh, fulano, ven acá y siéntate. Y él vino, y se sentó.
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2
|Rute 4:2|
Entonces él tomó diez varones de los ancianos de la ciudad, y dijo: Sentaos aquí. Y ellos se sentaron.
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3
|Rute 4:3|
Y dijo al redentor: Una parte de las tierras que tuvo nuestro hermano Elimelec, vendió Noemí, la que volvió del campo de Moab;
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4
|Rute 4:4|
y yo decidí hacértelo saber, y decirte que las tomes delante de los que están aquí sentados, y delante de los ancianos de mi pueblo. Si hubieres de redimir, redime; y si no quisieres redimir, decláramelo para que yo lo sepa; porque no hay otro que redima sino tú, y yo después de ti. Y él otro respondió: Yo redimiré.
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5
|Rute 4:5|
Entonces replicó Booz: El mismo día que tomares las tierras de mano de Noemí, tomarás también a Rut la moabita, mujer del difunto, para que levantes el nombre del muerto sobre su posesión.
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6
|Rute 4:6|
Y respondió el redentor: No puedo redimir a mi provecho; porque por ventura echaría a perder mi heredad; redime tú, yo te traspaso mi derecho, porque yo no podré redimir.
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7
|Rute 4:7|
Había ya de largo tiempo esta costumbre en Israel en la redención o contrato, que para la confirmación de cualquier negocio, el uno se quitaba el zapato y lo daba a su compañero; y éste era el testimonio en Israel.
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8
|Rute 4:8|
Entonces el pariente dijo a Booz: Tómalo tú. Y diciendo esto descalzó su zapato.
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9
|Rute 4:9|
Y Booz dijo a los ancianos y a todo el pueblo: Vosotros seréis hoy testigos de como tomo todas las cosas que fueron de Elimelec, y todo lo que fue de Quelión y de Mahlón, de mano de Noemí.
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10
|Rute 4:10|
Y que también tomo por mi mujer a Rut la moabita, mujer de Mahlón, para que yo levante el nombre del difunto sobre su heredad, para que el nombre del muerto no se pierda de entre sus hermanos y de la puerta (o congregación ) de su lugar. Vosotros seréis hoy testigos.
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Sugestões
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18 de julho LAB 565
COMO ENTENDER ECLESIASTES?
Eclesiastes 01-04
Hoje, quero apresentar uma explicação de James W. Zackrison (CPB, LES, jan-mar 2007, 2) sobre como entendermos o livro de Eclesiastes.
Esse teólogo explica que, ao contrário de outros livros da Bíblia, que frequentemente começam com uma forte afirmação sobre Deus, Eclesiastes começa com um grito sobre a falta de sentido para a vida. “Vaidade de vaidades, tudo é vaidade”. Essa introdução se parece mais com os modernos escritores seculares que com um profeta de Yahweh. Não obstante, como cristãos, cremos que Eclesiastes foi colocado no cânon das Escrituras porque Deus tem nele uma mensagem para nós.
Muitos estudiosos afirmam que o autor não foi o rei Salomão. Mas mantemos a posição de que Salomão foi o escritor fundamentados na tradição cristã e judaica e nas evidências internas do livro. Ao nos dedicarmos ao estudo deste livro, alguns simples princípios de interpretação nos serão de muita ajuda.
Para começar, Salomão estava escrevendo no fim de uma vida cheia de amargura e ira contra si mesmo por sua apostasia. O que é singular nesse livro é que, em alguns lugares, Salomão escreveu sob a perspectiva de alguém alienado de Deus. Como alguns autores modernos, ele nos dá pensamentos que saem diretamente de sua cabeça. Vemos o mundo como aparece através desses olhos.
Essas porções de Eclesiastes que mencionam a experiência e o raciocínio dos anos de apostasia [de Salomão] não devem ser considerados como se representassem a mente e a vontade do Espírito. Não obstante, são um registro inspirado do que ele realmente pensava e fazia naquele tempo, e esse registro constitui uma grave advertência contra o tipo errado de pensamento e ação. Passagens como essas não devem ser tiradas de seu contexto e usadas para ensinar alguma suposta verdade que a Inspiração nunca pretendeu que ensinassem.
Finalmente, é esta a mensagem desse livro: Deus nos mostra como a vida é cruel e vazia quando Ele não está presente. E esse é o livro que começaremos a ler hoje: Eclesiastes, capítulos 1-4, onde o autor inicia, melancolicamente, tecendo um texto reflexivo de que, para ele, nada tem sentido, chegando a dizer que nem os prazeres, nem a própria sabedoria têm sentido. O sabor dessa melancolia é tão grande que Salomão chega a comparar a sabedoria com a insensatez. Para ele, até mesmo o trabalho árduo é inútil. Ele não poupa o leitor de conhecer as injustiças e os absurdos da vida. “Bem vindos ao mundo real”, seria o slogan.
Mas como de qualquer caos é possível sacar um proveito, o capítulo três nos ensina a sabermos aproveitar bem o nosso tempo.
Eu também digo: lendo a Bíblia.
Valdeci Júnior
Fátima Silva