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Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
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Bibla Shqiptare
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|Ezequiel 41:10|
dhe dhomat e jashtme ishte njëzet kubitë rreth e qark tempullit.
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|Ezequiel 41:11|
Portat e dhomave anësore shikonin nga hapësira e lirë: një portë nga veriu dhe tjetra nga jugu; gjerësia e hapësirës së lirë ishte pesë kubitë rreth e qark.
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|Ezequiel 41:12|
Ndërtimi që ndodhej përballë hapësirës boshe nga ana e perëndimit kishte një gjerësi prej gjashtëdhjetë kubitësh; muri i ndërtimit ishte i trashë pesë kubitë rreth e qark dhe i gjatë nëntëdhjetë kubitë.
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|Ezequiel 41:13|
Pastaj mati tempullin, që kishte një gjatësi prej njëqind kubitësh. Hapësira boshe, konstruksioni dhe muret e tij kishin gjithashtu njëqind kubitë gjatësi.
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|Ezequiel 41:14|
Gjerësia e fasadës së tempullit dhe hapësira boshe nga ana lindore ishin njëqind kubitë.
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|Ezequiel 41:15|
Mati gjatësinë e ndërtimit përpara hapësirës boshe të konstruksionit, në pjesën e pasme të tij, me gjithë galeritë nga një anë dhe nga ana tjetër: njëqind kubitë. Kështu mati pjesën e brendëshme të shenjtërores dhe atriumet e oborrit.
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|Ezequiel 41:16|
Pragjet, dritaret me kanata dhe galeritë rreth e rrotull tri kateve përballë pragjeve ishin mbuluar me dru rreth e qark, nga dyshemeja deri te dritaret (dritaret ishin të mbuluara),
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|Ezequiel 41:17|
deri mbi portën, në pjesën e brendëshme dhe të jashtme të tij të tempullit përqark, brenda dhe jashtë, me përmasa të përpikta.
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|Ezequiel 41:18|
Ishin riprodhuar kerubinë dhe palma, një palmë midis kerubinit dhe kerubinit; çdo kerubin kishte dy fytyra:
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|Ezequiel 41:19|
fytyra e njeriut ishte e kthyer drejt një palme nga një anë, dhe fytyra e luanit ishte e kthyer drejt palmës tjetër nga ana tjetër. Ishin riprodhuar rreth a qark tempullit.
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Sugestões
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06 de outubro AB 645
CARRERAS
Mateus 05-07
Ao fazer a leitura de hoje, demore-se em Mateus 5:44-46. E pense na história abaixo, que nem todos conhecem, mas, que nos leva a pensar se precisamos mesmo conviver com rivalidades.
Você se lembra desses três nomes: “Plácido Domingo”, “José Carreras” e “Luciano Pavarotti”? Deles, quero referir-me a dois, dos três tenores que encantaram o mundo cantando juntos.
Mesmo quem nunca visitou a Espanha, conhece a rivalidade existente entre os catalães e os madrileños, dado que os catalães lutam pela autonomia numa Espanha dominada por Madri.
Pois bem, Plácido Domingo é madrileño, e José Carreras, Catalão. E devido a questões políticas, em 1984, Carreras e Domingo tornaram-se aferrados inimigos. Sempre muito solicitados em todo o mundo, ambos faziam questão de exigir nos seus contratos, que só atuariam em determinado espetáculo se o adversário não fosse convidado.
Em 1987, apareceu a Carreras um inimigo muito mais implacável que o seu rival, Plácido Domingo: For surpreendido por um diagnóstico terrível: leucemia. Sua luta contra o câncer foi muito difícil. Ele submeteu-se a diversos tratamentos, a um transplante de medula óssea, além de uma mudança de sangue, que o obrigava a viajar mensalmente até aos Estados Unidos. Nessas circunstâncias, não podia trabalhar. Apesar de ser dono de uma fortuna razoável, os elevadíssimos custos das viagens e dos tratamentos, dilapidaram as suas finanças. Quando não tinha mais condições financeiras, teve conhecimento da existência de uma fundação em Madri, cuja finalidade era apoiar o tratamento de doentes com leucemia.
Graças ao apoio da fundação “Formosa”, Carreras venceu a doença e voltou a cantar. Voltou a receber os altos cachês que merecia, e resolveu associar-se à fundação. E foi ao ler os seus estatutos que descobriu que o fundador, maior colaborador e presidente da fundação era Plácido Domingo. Logo, soube que Domingo tinha criado a fundação para ajudá-lo e que ficara no anonimato para que ele não se sentisse humilhado ao aceitar o auxilio do seu “inimigo”.
Mas... O mais comovente foi o encontro de ambos. Surpreendendo Plácido Domingo num dos seus concertos em Madri, Carreras interrompeu a atuação deste, subindo ao palco e humildemente, ajoelhou-se a seus pés, pediu-lhe desculpas e agradeceu-lhe publicamente. Plácido ajudou-o a levantar-se e com um forte abraço, selaram o início de uma grande e bela amizade.
Mais tarde, uma jornalista perguntou a Plácido Domingo, porque criara a fundação “Formosa”, num gesto que, além de ajudar um “inimigo”, ajudava também o único artista que poderia fazer-lhe concorrência. Sua resposta foi curta e definitiva: “-Porque uma voz como aquela não poderia perder-se.”.
Se nobreza humana (história real) serve-nos de inspiração e exemplo, quanto mais então, deve servir-nos, a leitura de hoje?
Valdeci Júnior