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Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
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Bibla Shqiptare
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17
|Levítico 7:17|
Por ajo që mbetet nga mishi i flijimit do të digjet me zjarr ditën e tretë.
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18
|Levítico 7:18|
Në qoftë se në ditën e tretë hahet nga mishi i flijimit të falënderimit, ai nuk do të pranohet dhe nuk do t´i llogaritet; do të jetë një veprim i neveritshëm; dhe ai që ha, do të mbajë fajin e mëkatit të tij.
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19
|Levítico 7:19|
Mishi, që prek çfarëdo gjë të papastër nuk do të hahet; do të digjet me zjarr. Sa për mishin tjetër, kushdo që është i pastër do të mund të hajë nga ai.
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20
|Levítico 7:20|
Por personi, që duke qenë i papastër, ha mish nga flijimi i falënderimit që i përket Zotit, do të shfaroset nga populli i tij.
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21
|Levítico 7:21|
Përveç kësaj në se dikush prek çfarëdo gjë të papastër (një papastërti njerëzore, një kafshë të papastër ose çfarëdo gjë të neveritshme dhe të ndyrë) dhe ha mish nga flijimi i falënderimit që i përket Zotit, ai do të shfaroset nga populli i tij".
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22
|Levítico 7:22|
Zoti i foli akoma Moisiut, duke thënë:
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23
|Levítico 7:23|
"Folu bijve të Izraelit dhe u thuaj atyre: Nuk do të hani asnjë yndyrë të lopës apo të deles apo të dhisë.
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24
|Levítico 7:24|
Dhjami i një kafshe që ka ngordhur në mënyrë të natyrshme dhe dhjami i një kafshe të shqyer mund të shërbejë për çdo përdorim tjetër, por nuk do të hani aspak;
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25
|Levítico 7:25|
sepse kushdo që në fakt ha dhjamin e një kafshe që ofrohet si flijim i bërë me zjarr për Zotin, ai që ha nga ky mish do të shfaroset nga populli i tij.
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26
|Levítico 7:26|
Përveç kësaj nuk do të hani asnjë gjak, as të zogjve, as të katërkëmbëshve, në asnjë nga banesat tuaja.
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Sugestões
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06 de outubro AB 645
CARRERAS
Mateus 05-07
Ao fazer a leitura de hoje, demore-se em Mateus 5:44-46. E pense na história abaixo, que nem todos conhecem, mas, que nos leva a pensar se precisamos mesmo conviver com rivalidades.
Você se lembra desses três nomes: “Plácido Domingo”, “José Carreras” e “Luciano Pavarotti”? Deles, quero referir-me a dois, dos três tenores que encantaram o mundo cantando juntos.
Mesmo quem nunca visitou a Espanha, conhece a rivalidade existente entre os catalães e os madrileños, dado que os catalães lutam pela autonomia numa Espanha dominada por Madri.
Pois bem, Plácido Domingo é madrileño, e José Carreras, Catalão. E devido a questões políticas, em 1984, Carreras e Domingo tornaram-se aferrados inimigos. Sempre muito solicitados em todo o mundo, ambos faziam questão de exigir nos seus contratos, que só atuariam em determinado espetáculo se o adversário não fosse convidado.
Em 1987, apareceu a Carreras um inimigo muito mais implacável que o seu rival, Plácido Domingo: For surpreendido por um diagnóstico terrível: leucemia. Sua luta contra o câncer foi muito difícil. Ele submeteu-se a diversos tratamentos, a um transplante de medula óssea, além de uma mudança de sangue, que o obrigava a viajar mensalmente até aos Estados Unidos. Nessas circunstâncias, não podia trabalhar. Apesar de ser dono de uma fortuna razoável, os elevadíssimos custos das viagens e dos tratamentos, dilapidaram as suas finanças. Quando não tinha mais condições financeiras, teve conhecimento da existência de uma fundação em Madri, cuja finalidade era apoiar o tratamento de doentes com leucemia.
Graças ao apoio da fundação “Formosa”, Carreras venceu a doença e voltou a cantar. Voltou a receber os altos cachês que merecia, e resolveu associar-se à fundação. E foi ao ler os seus estatutos que descobriu que o fundador, maior colaborador e presidente da fundação era Plácido Domingo. Logo, soube que Domingo tinha criado a fundação para ajudá-lo e que ficara no anonimato para que ele não se sentisse humilhado ao aceitar o auxilio do seu “inimigo”.
Mas... O mais comovente foi o encontro de ambos. Surpreendendo Plácido Domingo num dos seus concertos em Madri, Carreras interrompeu a atuação deste, subindo ao palco e humildemente, ajoelhou-se a seus pés, pediu-lhe desculpas e agradeceu-lhe publicamente. Plácido ajudou-o a levantar-se e com um forte abraço, selaram o início de uma grande e bela amizade.
Mais tarde, uma jornalista perguntou a Plácido Domingo, porque criara a fundação “Formosa”, num gesto que, além de ajudar um “inimigo”, ajudava também o único artista que poderia fazer-lhe concorrência. Sua resposta foi curta e definitiva: “-Porque uma voz como aquela não poderia perder-se.”.
Se nobreza humana (história real) serve-nos de inspiração e exemplo, quanto mais então, deve servir-nos, a leitura de hoje?
Valdeci Júnior