-
Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
-
Dutch Staten Vertaling
-
-
39
|Lucas 11:39|
En de Heere zeide tot hem: Nu gij Farizeen, gij reinigt het buitenste des drinkbekers en des schotels; maar het binnenste van u is vol van roof en boosheid.
-
40
|Lucas 11:40|
Gij onverstandigen! Die het buitenste heeft gemaakt, heeft Hij ook niet het binnenste gemaakt?
-
41
|Lucas 11:41|
Doch geeft tot aalmoes, hetgeen daarin is; en ziet, alles is u rein.
-
42
|Lucas 11:42|
Maar wee u, Farizeen, want gij vertient munte, en ruite, en alle moeskruid, en gij gaat voorbij het oordeel en de liefde Gods. Dit moest men doen, en het andere niet nalaten.
-
43
|Lucas 11:43|
Wee u, Farizeen, want gij bemint het voorgestoelte in de synagogen, en de begroetingen op de markten.
-
44
|Lucas 11:44|
Wee u, gij Schriftgeleerden en Farizeen, gij geveinsden, want gij zijt gelijk de graven, die niet openbaar zijn, en de mensen, die daarover wandelen, weten het niet.
-
45
|Lucas 11:45|
En een van de wetgeleerden, antwoordende, zeide tot Hem: Meester! als Gij deze dingen zegt, zo doet Gij ook ons smaadheid aan.
-
46
|Lucas 11:46|
Doch Hij zeide: Wee ook u, wetgeleerden! want gij belast de mensen met lasten, zwaar om te dragen, en zelven raakt gij die lasten niet aan met een van uw vingeren.
-
47
|Lucas 11:47|
Wee u, want gij bouwt de graven der profeten, en uw vaders hebben dezelve gedood.
-
48
|Lucas 11:48|
Zo getuigt gij dan, dat gij mede behagen hebt aan de werken uwer vaderen; want zij hebben ze gedood, en gij bouwt hun graven.
-
-
Sugestões
Clique para ler Mateus 8-10
06 de outubro AB 645
CARRERAS
Mateus 05-07
Ao fazer a leitura de hoje, demore-se em Mateus 5:44-46. E pense na história abaixo, que nem todos conhecem, mas, que nos leva a pensar se precisamos mesmo conviver com rivalidades.
Você se lembra desses três nomes: “Plácido Domingo”, “José Carreras” e “Luciano Pavarotti”? Deles, quero referir-me a dois, dos três tenores que encantaram o mundo cantando juntos.
Mesmo quem nunca visitou a Espanha, conhece a rivalidade existente entre os catalães e os madrileños, dado que os catalães lutam pela autonomia numa Espanha dominada por Madri.
Pois bem, Plácido Domingo é madrileño, e José Carreras, Catalão. E devido a questões políticas, em 1984, Carreras e Domingo tornaram-se aferrados inimigos. Sempre muito solicitados em todo o mundo, ambos faziam questão de exigir nos seus contratos, que só atuariam em determinado espetáculo se o adversário não fosse convidado.
Em 1987, apareceu a Carreras um inimigo muito mais implacável que o seu rival, Plácido Domingo: For surpreendido por um diagnóstico terrível: leucemia. Sua luta contra o câncer foi muito difícil. Ele submeteu-se a diversos tratamentos, a um transplante de medula óssea, além de uma mudança de sangue, que o obrigava a viajar mensalmente até aos Estados Unidos. Nessas circunstâncias, não podia trabalhar. Apesar de ser dono de uma fortuna razoável, os elevadíssimos custos das viagens e dos tratamentos, dilapidaram as suas finanças. Quando não tinha mais condições financeiras, teve conhecimento da existência de uma fundação em Madri, cuja finalidade era apoiar o tratamento de doentes com leucemia.
Graças ao apoio da fundação “Formosa”, Carreras venceu a doença e voltou a cantar. Voltou a receber os altos cachês que merecia, e resolveu associar-se à fundação. E foi ao ler os seus estatutos que descobriu que o fundador, maior colaborador e presidente da fundação era Plácido Domingo. Logo, soube que Domingo tinha criado a fundação para ajudá-lo e que ficara no anonimato para que ele não se sentisse humilhado ao aceitar o auxilio do seu “inimigo”.
Mas... O mais comovente foi o encontro de ambos. Surpreendendo Plácido Domingo num dos seus concertos em Madri, Carreras interrompeu a atuação deste, subindo ao palco e humildemente, ajoelhou-se a seus pés, pediu-lhe desculpas e agradeceu-lhe publicamente. Plácido ajudou-o a levantar-se e com um forte abraço, selaram o início de uma grande e bela amizade.
Mais tarde, uma jornalista perguntou a Plácido Domingo, porque criara a fundação “Formosa”, num gesto que, além de ajudar um “inimigo”, ajudava também o único artista que poderia fazer-lhe concorrência. Sua resposta foi curta e definitiva: “-Porque uma voz como aquela não poderia perder-se.”.
Se nobreza humana (história real) serve-nos de inspiração e exemplo, quanto mais então, deve servir-nos, a leitura de hoje?
Valdeci Júnior