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Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
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Dutch Staten Vertaling
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35
|Lucas 12:35|
Laat uw lendenen omgord zijn, en de kaarsen brandende.
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36
|Lucas 12:36|
En zijt gij den mensen gelijk, die op hun heer wachten, wanneer hij wederkomen zal van de bruiloft, opdat, als hij komt en klopt, zij hem terstond mogen opendoen.
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37
|Lucas 12:37|
Zalig zijn die dienstknechten, welke de heer, als hij komt, zal wakende vinden. Voorwaar, Ik zeg u, dat hij zich zal omgorden, en zal hen doen aanzitten, en bijkomende, zal hij hen dienen.
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38
|Lucas 12:38|
En zo hij komt in de tweede nacht wake, en komt in de derde wake, en vindt hen alzo, zalig zijn dezelve dienstknechten.
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39
|Lucas 12:39|
Maar weet dit, dat, indien de heer des huizes geweten had, in welke ure de dief zou komen, hij zou gewaakt hebben, en zou zijn huis niet hebben laten doorgraven.
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40
|Lucas 12:40|
Gij dan, zijt ook bereid; want in welke ure gij het niet meent, zal de Zoon des mensen komen.
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41
|Lucas 12:41|
En Petrus zeide tot Hem: Heere! zegt Gij deze gelijkenis tot ons, of ook tot allen?
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42
|Lucas 12:42|
En de Heere zeide: Wie is dan de getrouwe en voorzichtige huisbezorger, dien de heer over zijn dienstboden zal zetten, om hun ter rechter tijd het bescheiden deel spijze te geven?
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43
|Lucas 12:43|
Zalig is de dienstknecht, welken zijn heer, als hij komt, zal vinden, alzo doende.
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44
|Lucas 12:44|
Waarlijk, Ik zeg ulieden, dat hij hem over al zijn goederen zetten zal.
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Sugestões
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06 de outubro AB 645
CARRERAS
Mateus 05-07
Ao fazer a leitura de hoje, demore-se em Mateus 5:44-46. E pense na história abaixo, que nem todos conhecem, mas, que nos leva a pensar se precisamos mesmo conviver com rivalidades.
Você se lembra desses três nomes: “Plácido Domingo”, “José Carreras” e “Luciano Pavarotti”? Deles, quero referir-me a dois, dos três tenores que encantaram o mundo cantando juntos.
Mesmo quem nunca visitou a Espanha, conhece a rivalidade existente entre os catalães e os madrileños, dado que os catalães lutam pela autonomia numa Espanha dominada por Madri.
Pois bem, Plácido Domingo é madrileño, e José Carreras, Catalão. E devido a questões políticas, em 1984, Carreras e Domingo tornaram-se aferrados inimigos. Sempre muito solicitados em todo o mundo, ambos faziam questão de exigir nos seus contratos, que só atuariam em determinado espetáculo se o adversário não fosse convidado.
Em 1987, apareceu a Carreras um inimigo muito mais implacável que o seu rival, Plácido Domingo: For surpreendido por um diagnóstico terrível: leucemia. Sua luta contra o câncer foi muito difícil. Ele submeteu-se a diversos tratamentos, a um transplante de medula óssea, além de uma mudança de sangue, que o obrigava a viajar mensalmente até aos Estados Unidos. Nessas circunstâncias, não podia trabalhar. Apesar de ser dono de uma fortuna razoável, os elevadíssimos custos das viagens e dos tratamentos, dilapidaram as suas finanças. Quando não tinha mais condições financeiras, teve conhecimento da existência de uma fundação em Madri, cuja finalidade era apoiar o tratamento de doentes com leucemia.
Graças ao apoio da fundação “Formosa”, Carreras venceu a doença e voltou a cantar. Voltou a receber os altos cachês que merecia, e resolveu associar-se à fundação. E foi ao ler os seus estatutos que descobriu que o fundador, maior colaborador e presidente da fundação era Plácido Domingo. Logo, soube que Domingo tinha criado a fundação para ajudá-lo e que ficara no anonimato para que ele não se sentisse humilhado ao aceitar o auxilio do seu “inimigo”.
Mas... O mais comovente foi o encontro de ambos. Surpreendendo Plácido Domingo num dos seus concertos em Madri, Carreras interrompeu a atuação deste, subindo ao palco e humildemente, ajoelhou-se a seus pés, pediu-lhe desculpas e agradeceu-lhe publicamente. Plácido ajudou-o a levantar-se e com um forte abraço, selaram o início de uma grande e bela amizade.
Mais tarde, uma jornalista perguntou a Plácido Domingo, porque criara a fundação “Formosa”, num gesto que, além de ajudar um “inimigo”, ajudava também o único artista que poderia fazer-lhe concorrência. Sua resposta foi curta e definitiva: “-Porque uma voz como aquela não poderia perder-se.”.
Se nobreza humana (história real) serve-nos de inspiração e exemplo, quanto mais então, deve servir-nos, a leitura de hoje?
Valdeci Júnior