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Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
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Dutch Staten Vertaling
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31
|Lucas 14:31|
Of wat koning, gaande naar den krijg, om tegen een anderen koning te slaan, zit niet eerst neder, en beraadslaagt, of hij machtig is met tien duizend te ontmoeten dengene, die met twintig duizend tegen hem komt?
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32
|Lucas 14:32|
Anderszins zendt hij gezanten uit, terwijl degene nog verre is, en begeert, hetgeen tot vrede dient.
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33
|Lucas 14:33|
Alzo dan een iegelijk van u, die niet verlaat alles, wat hij heeft, die kan Mijn discipel niet zijn.
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34
|Lucas 14:34|
Het zout is goed; maar indien het zout smakeloos geworden is, waarmede zal het smakelijk gemaakt worden?
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35
|Lucas 14:35|
Het is noch tot het land, noch tot den mesthoop bekwaam; men werpt het weg. Wie oren heeft, om te horen, die hore.
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1
|Lucas 15:1|
En al de tollenaars en de zondaars naderden tot Hem, om Hem te horen.
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2
|Lucas 15:2|
En de Farizeen en de Schriftgeleerden murmureerden, zeggende: Deze ontvangt de zondaars, en eet met hen.
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3
|Lucas 15:3|
En Hij sprak tot hen deze gelijkenis, zeggende:
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4
|Lucas 15:4|
Wat mens onder u, hebbende honderd schapen; en een van die verliezende, verlaat niet de negen en negentig in de woestijn, en gaat naar het verlorene, totdat hij hetzelve vinde?
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5
|Lucas 15:5|
En als hij het gevonden heeft, legt hij het op zijn schouders, verblijd zijnde.
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Sugestões
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06 de outubro AB 645
CARRERAS
Mateus 05-07
Ao fazer a leitura de hoje, demore-se em Mateus 5:44-46. E pense na história abaixo, que nem todos conhecem, mas, que nos leva a pensar se precisamos mesmo conviver com rivalidades.
Você se lembra desses três nomes: “Plácido Domingo”, “José Carreras” e “Luciano Pavarotti”? Deles, quero referir-me a dois, dos três tenores que encantaram o mundo cantando juntos.
Mesmo quem nunca visitou a Espanha, conhece a rivalidade existente entre os catalães e os madrileños, dado que os catalães lutam pela autonomia numa Espanha dominada por Madri.
Pois bem, Plácido Domingo é madrileño, e José Carreras, Catalão. E devido a questões políticas, em 1984, Carreras e Domingo tornaram-se aferrados inimigos. Sempre muito solicitados em todo o mundo, ambos faziam questão de exigir nos seus contratos, que só atuariam em determinado espetáculo se o adversário não fosse convidado.
Em 1987, apareceu a Carreras um inimigo muito mais implacável que o seu rival, Plácido Domingo: For surpreendido por um diagnóstico terrível: leucemia. Sua luta contra o câncer foi muito difícil. Ele submeteu-se a diversos tratamentos, a um transplante de medula óssea, além de uma mudança de sangue, que o obrigava a viajar mensalmente até aos Estados Unidos. Nessas circunstâncias, não podia trabalhar. Apesar de ser dono de uma fortuna razoável, os elevadíssimos custos das viagens e dos tratamentos, dilapidaram as suas finanças. Quando não tinha mais condições financeiras, teve conhecimento da existência de uma fundação em Madri, cuja finalidade era apoiar o tratamento de doentes com leucemia.
Graças ao apoio da fundação “Formosa”, Carreras venceu a doença e voltou a cantar. Voltou a receber os altos cachês que merecia, e resolveu associar-se à fundação. E foi ao ler os seus estatutos que descobriu que o fundador, maior colaborador e presidente da fundação era Plácido Domingo. Logo, soube que Domingo tinha criado a fundação para ajudá-lo e que ficara no anonimato para que ele não se sentisse humilhado ao aceitar o auxilio do seu “inimigo”.
Mas... O mais comovente foi o encontro de ambos. Surpreendendo Plácido Domingo num dos seus concertos em Madri, Carreras interrompeu a atuação deste, subindo ao palco e humildemente, ajoelhou-se a seus pés, pediu-lhe desculpas e agradeceu-lhe publicamente. Plácido ajudou-o a levantar-se e com um forte abraço, selaram o início de uma grande e bela amizade.
Mais tarde, uma jornalista perguntou a Plácido Domingo, porque criara a fundação “Formosa”, num gesto que, além de ajudar um “inimigo”, ajudava também o único artista que poderia fazer-lhe concorrência. Sua resposta foi curta e definitiva: “-Porque uma voz como aquela não poderia perder-se.”.
Se nobreza humana (história real) serve-nos de inspiração e exemplo, quanto mais então, deve servir-nos, a leitura de hoje?
Valdeci Júnior