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João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada -
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|Job 7:2|
Como o escravo que suspira pela sombra e como o jornaleiro que espera pela sua paga,
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|Job 7:3|
assim me deram por herança meses de desengano e noites de aflição me proporcionaram.
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4
|Job 7:4|
Ao deitar-me, digo: quando me levantarei? Mas comprida é a noite, e farto-me de me revolver na cama, até à alva.
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5
|Job 7:5|
A minha carne está vestida de vermes e de crostas terrosas; a minha pele se encrosta e de novo supura.
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6
|Job 7:6|
Os meus dias são mais velozes do que a lançadeira do tecelão e se findam sem esperança.
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7
|Job 7:7|
Lembra-te de que a minha vida é um sopro; os meus olhos não tornarão a ver o bem.
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8
|Job 7:8|
Os olhos dos que agora me veem não me verão mais; os teus olhos me procurarão, mas já não serei.
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9
|Job 7:9|
Tal como a nuvem se desfaz e passa, aquele que desce à sepultura jamais tornará a subir.
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10
|Job 7:10|
Nunca mais tornará à sua casa, nem o lugar onde habita o conhecerá jamais.
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11
|Job 7:11|
Por isso, não reprimirei a boca, falarei na angústia do meu espírito, queixar-me-ei na amargura da minha alma.
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Sugerencias
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