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Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
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João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada
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|Deuteronômio 33:13|
De José disse:
Bendita do SENHOR seja a sua terra, com o que é mais excelente dos céus, do orvalho e das profundezas,
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|Deuteronômio 33:14|
com o que é mais excelente daquilo que o sol amadurece e daquilo que os meses produzem,
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|Deuteronômio 33:15|
com o que é mais excelente dos montes antigos e mais excelente dos outeiros eternos,
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|Deuteronômio 33:16|
com o que é mais excelente da terra e da sua plenitude e da benevolência daquele que apareceu na sarça; que tudo isto venha sobre a cabeça de José, sobre a cabeça do príncipe entre seus irmãos.
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17
|Deuteronômio 33:17|
Ele tem a imponência do primogênito do seu touro, e as suas pontas são como as de um boi selvagem; com elas rechaçará todos os povos até às extremidades da terra.Tais, pois, as miríades de Efraim, e tais, os milhares de Manassés.
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18
|Deuteronômio 33:18|
De Zebulom disse:
Alegra-te, Zebulom, nas tuas saídas marítimas, e tu, Issacar, nas tuas tendas.
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19
|Deuteronômio 33:19|
Os dois chamarão os povos ao monte; ali apresentarão ofertas legítimas, porque chuparão a abundância dos mares e os tesouros escondidos da areia.
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20
|Deuteronômio 33:20|
De Gade disse:
Bendito aquele que faz dilatar Gade, o qual habita como a leoa e despedaça o braço e o alto da cabeça.
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21
|Deuteronômio 33:21|
E se proveu da melhor parte, porquanto ali estava escondida a porção do chefe; ele marchou adiante do povo, executou a justiça do SENHOR e os seus juízos para com Israel.
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22
|Deuteronômio 33:22|
De Dã disse:
Dã é leãozinho; saltará de Basã.
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Sugestões
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29 de outubro LAB 668
O PROPÓSITO DO EVANGELHO DE JOÃO
João 01-03
É muito evidente que o propósito de João é evangelizar judeus e prosélitos. Ele é consciente da ‘pedra de tropeço’ que a cruz é para os judeus (1Coríntios 1:23), deixando claro o objetivo de tornar coerente a noção do Messias crucificado. Assim, não remove a ofensa que, na cruz, está intrínseca. O que ele sente que tem que fazer, pode fazer, e termina fazendo, são duas coisas: a) demonstrar que a cruz estava lá desde o princípio do ministério de Jesus, que é anunciado como “Cordeiro de Deus”; b) mostrar que a cruz é, ao mesmo tempo, nada menos que um plano de Deus, a evidência da rejeição de um povo a seu Messias, o meio para que Cristo retornasse para a presença do Pai, o centro dos inexplicáveis propósitos de Deus para efetuar a purificação e a vida ao seu povo, o despontar da prometida era escatológica e o inusitado projeto divino em trazer glória a Si mesmo ao ser glorificado em Seu Messias. É por ter esse foco tão definido, que João não fala nada sobre a transfiguração.
Esse propósito pode ser identificado quando analisa-se de perto o “trama” do evangelho de João. Não é um “enredo” montado simplesmente em narrativa de eventos em seqüência. Explicando: quando dizemos “O patrão gritou, e o empregado gritou também”, isso é uma história. Agora, quando dizemos “O patrão gritou inocentemente, e o empregado gritou também, mas de raiva”, isso é um enredo. Apesar de que os acontecimentos são preservados em sua ordem cronológica, esta ordem traz a noção de causalidade. É por isso que o “drama” do evangelho de João apresenta-se de forma tão concisa, estando amarrado, por fim, a algumas coisas: a)ao que poderíamos chamar de “momento X”; b)ao objetivo divino no plano da redenção fundamental para todo o testemunho cristão; c)à morte; d)à ressurreição e exaltação de Cristo Jesus; e e)à necessidade urgente de uma crença autêntica no curso daquele acontecimento. Logo, ao longo do livro, nada detém o autor a trabalhar na ênfase do ponto cruz, ao ponto de, se preciso, chegar a pressionar qualquer ser humano a entrar em concordância neste ponto vitalmente salvívico.
Este objetivo de João é totalmente responsável pela pintura tão maravilhosa das suas ênfases teológicas. Estas ênfases apresentam-se de forma tão integrada que, se há uma tentativa de compartimentalizar a idéia central, separando os seus componentes em itens, termina-se, em grande parte, desfigurando-lhes. E como tudo se condensa? No título que o apóstolo escolhe dar a Jesus: “Palavra”, que, no princípio, sendo Deus, expressou-se a nós.
Fonte: D.A.Carson, “The Gospel According to John” “Introduction”, Intervarsity Press.
Valdeci Júnior
Fátima Silva