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João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada
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- Cristo, superior ao sacerdócio da antiga aliança
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|Hebreus 5:1|
Porque todo sumo sacerdote, sendo tomado dentre os homens, é constituído nas coisas concernentes a Deus, a favor dos homens, para oferecer tanto dons como sacrifícios pelos pecados,
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|Hebreus 5:2|
e é capaz de condoer-se dos ignorantes e dos que erram, pois também ele mesmo está rodeado de fraquezas.
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|Hebreus 5:3|
E, por esta razão, deve oferecer sacrifícios pelos pecados, tanto do povo como de si mesmo.
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|Hebreus 5:4|
Ninguém, pois, toma esta honra para si mesmo, senão quando chamado por Deus, como aconteceu com Arão.
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|Hebreus 5:5|
Assim, também Cristo a si mesmo não se glorificou para se tornar sumo sacerdote, mas o glorificou aquele que lhe disse:
Tu és meu Filho, eu hoje te gerei;
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|Hebreus 5:6|
como em outro lugar também diz:
Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque.
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|Hebreus 5:7|
Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte e tendo sido ouvido por causa da sua piedade,
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|Hebreus 5:8|
embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu
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|Hebreus 5:9|
e, tendo sido aperfeiçoado, tornou-se o Autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem,
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|Hebreus 5:10|
tendo sido nomeado por Deus sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque.
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Sugestões
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13 de junho LAB 530
O SOFRIMENTO PODE SER UMA DISCIPLINA
JÓ 35-37
Você está lendo direitinho o livro de Jó? Tem sido perseverante em ler os discursos dos quatro amigos e, principalmente ontem e hoje, o discurso do “amigo” Eliú? Porque se não formos perseverantes para, pelo menos, ler a história, é uma vergonha, não é mesmo? Pense na perseverança que Jó teve, ao suportar o sofrimento dele. Ele foi o homem que mais sofreu no mundo, mas que também se tornou símbolo da paciência, pela perseverança que teve em suportar tudo.
Os amigos dele, apesar de ficarem falando muita besteira, também foram perseverantes, coitados! Eles não merecem só a nossa critica, mas merecem também a nossa atenção, porque, apesar dos pesares, eles estavam tentando acertar. Pelo menos, eles estavam ao redor do sorumbático sofredor. Isso já foi uma virtude: aguentar ficar ao lado de Jó.
E nós estamos lendo, especificamente, sobre a última fala de Eliú, que foi o último dos quatro a falar, antes de Deus chegar e se pronunciar naquela discussão. E como as leituras de ontem e de hoje são um discurso só, quero retomar um trecho, que está em Jó 33:14-19, para contextualizar o que quero dizer aqui sobre a leitura de hoje. Assim, faríamos um fechamento sobre essa discussão do sofrimento de Jó.
“Pois a verdade é que Deus fala, ora de um modo, ora de outro, mesmo que o homem não o perceba. Em sonho ou em visão durante a noite, quando o sono profundo cai sobre os homens e eles dormem em suas camas, ele pode falar aos ouvidos deles e aterrorizá-los com advertências, para prevenir o homem das suas más ações e livrá-lo do orgulho, para preservar da cova a sua alma, e a sua vida da espada. Ou o homem pode ser castigado no leito de dor, com os seus ossos em constante agonia.”
Comentando sobre isso, veja o que encontrei no periódico “Jó, sofrimento e restauração”, 3º trimestre de 1980, pág. 75: “Eliú era um jovem insatisfeito tanto com os discursos de Jó como os de seus três amigos. Talvez a maior contribuição de Eliú ao debate é a nova ênfase à ideia de que o sofrimento pode ser disciplina, em vez de punição... O conceito de Eliú sobre o sofrimento considerando-o como disciplina não é novo na história de Jó. É a ênfase que ele dá ao conceito que é nova... [Jó] ...deixou que Eliú realçasse a ideia de que o sofrimento pode ser uma disciplina, antes que uma punição”.
Essa é a grande lição. O sofrimento que nos assola não é de todo mal. O lado bom é que ele nos disciplina.
Valdeci Júnior
Fátima Silva