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Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
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Nova Tradução na Linguagem de Hoje
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28
|Mateus 18:28|
O empregado saiu e encontrou um dos seus companheiros de trabalho que lhe devia cem moedas de prata. Ele pegou esse companheiro pelo pescoço e começou a sacudi-lo, dizendo: "Pague o que me deve!"
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29
|Mateus 18:29|
- Então o seu companheiro se ajoelhou e pediu: "Tenha paciência comigo, e eu lhe pagarei tudo."
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30
|Mateus 18:30|
- Mas ele não concordou. Pelo contrário, mandou pôr o outro na cadeia até que pagasse a dívida.
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31
|Mateus 18:31|
Quando os outros empregados viram o que havia acontecido, ficaram revoltados e foram contar tudo ao patrão.
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32
|Mateus 18:32|
Aí o patrão chamou aquele empregado e disse: "Empregado miserável! Você me pediu, e por isso eu perdoei tudo o que você me devia.
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33
|Mateus 18:33|
Portanto, você deveria ter pena do seu companheiro, como eu tive pena de você."
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34
|Mateus 18:34|
- O patrão ficou com muita raiva e mandou o empregado para a cadeia a fim de ser castigado até que pagasse toda a dívida.
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35
|Mateus 18:35|
E Jesus terminou, dizendo: - É isso o que o meu Pai, que está no céu, vai fazer com vocês se cada um não perdoar sinceramente o seu irmão.
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1
|Mateus 19:1|
Depois de dizer isso, Jesus saiu da Galiléia e foi para a região da Judéia que fica no lado leste do rio Jordão.
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2
|Mateus 19:2|
Uma grande multidão o seguiu, e ali ele curou os doentes.
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Sugestões
Clique para ler Mateus 8-10
06 de outubro AB 645
CARRERAS
Mateus 05-07
Ao fazer a leitura de hoje, demore-se em Mateus 5:44-46. E pense na história abaixo, que nem todos conhecem, mas, que nos leva a pensar se precisamos mesmo conviver com rivalidades.
Você se lembra desses três nomes: “Plácido Domingo”, “José Carreras” e “Luciano Pavarotti”? Deles, quero referir-me a dois, dos três tenores que encantaram o mundo cantando juntos.
Mesmo quem nunca visitou a Espanha, conhece a rivalidade existente entre os catalães e os madrileños, dado que os catalães lutam pela autonomia numa Espanha dominada por Madri.
Pois bem, Plácido Domingo é madrileño, e José Carreras, Catalão. E devido a questões políticas, em 1984, Carreras e Domingo tornaram-se aferrados inimigos. Sempre muito solicitados em todo o mundo, ambos faziam questão de exigir nos seus contratos, que só atuariam em determinado espetáculo se o adversário não fosse convidado.
Em 1987, apareceu a Carreras um inimigo muito mais implacável que o seu rival, Plácido Domingo: For surpreendido por um diagnóstico terrível: leucemia. Sua luta contra o câncer foi muito difícil. Ele submeteu-se a diversos tratamentos, a um transplante de medula óssea, além de uma mudança de sangue, que o obrigava a viajar mensalmente até aos Estados Unidos. Nessas circunstâncias, não podia trabalhar. Apesar de ser dono de uma fortuna razoável, os elevadíssimos custos das viagens e dos tratamentos, dilapidaram as suas finanças. Quando não tinha mais condições financeiras, teve conhecimento da existência de uma fundação em Madri, cuja finalidade era apoiar o tratamento de doentes com leucemia.
Graças ao apoio da fundação “Formosa”, Carreras venceu a doença e voltou a cantar. Voltou a receber os altos cachês que merecia, e resolveu associar-se à fundação. E foi ao ler os seus estatutos que descobriu que o fundador, maior colaborador e presidente da fundação era Plácido Domingo. Logo, soube que Domingo tinha criado a fundação para ajudá-lo e que ficara no anonimato para que ele não se sentisse humilhado ao aceitar o auxilio do seu “inimigo”.
Mas... O mais comovente foi o encontro de ambos. Surpreendendo Plácido Domingo num dos seus concertos em Madri, Carreras interrompeu a atuação deste, subindo ao palco e humildemente, ajoelhou-se a seus pés, pediu-lhe desculpas e agradeceu-lhe publicamente. Plácido ajudou-o a levantar-se e com um forte abraço, selaram o início de uma grande e bela amizade.
Mais tarde, uma jornalista perguntou a Plácido Domingo, porque criara a fundação “Formosa”, num gesto que, além de ajudar um “inimigo”, ajudava também o único artista que poderia fazer-lhe concorrência. Sua resposta foi curta e definitiva: “-Porque uma voz como aquela não poderia perder-se.”.
Se nobreza humana (história real) serve-nos de inspiração e exemplo, quanto mais então, deve servir-nos, a leitura de hoje?
Valdeci Júnior