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Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
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João Ferreira de Almeida Atualizada -
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1
|2 Reis 16:1|
No ano dezessete de Peca, filho de Remalia começou a reinar Acaz, filho de Jotão, rei de Judá.
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2
|2 Reis 16:2|
Tinha Acaz vinte anos quando começou a reinar, e reinou dezesseis anos em Jerusalém; e não fez o que era reto aos olhos do Senhor seu Deus, como tinha feito Davi, seu pai,
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3
|2 Reis 16:3|
mas andou no caminho dos reis de Israel, e até fez passar pelo fogo o seu filho, segundo as abominações dos gentios que o Senhor lançara fora de diante dos filhos de Israel.
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4
|2 Reis 16:4|
Também oferecia sacrifícios e queimava incenso nos altos e nos outeiros, como também debaixo de toda árvore frondosa.
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5
|2 Reis 16:5|
Então subiu Rezim, rei da Síria, com Peca, filho de Remalias, rei de Israel, contra Jerusalém, para lhe fazer guerra; e cercaram a Acaz, porém não puderam vencê-lo.
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6
|2 Reis 16:6|
Nesse mesmo tempo Rezim, rei da Síria, restituiu Elate a Síria, lançando fora dela os judeus; e os sírios vieram a Elate, e ficaram habitando ali até o dia de hoje.
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7
|2 Reis 16:7|
Então Acaz enviou mensageiros a Tiglate-Pileser, rei da Assíria, dizendo: Eu sou teu servo e teu filho; sobe, e livra-me das mãos do rei da Síria, e das mãos do rei de Israel, os quais se levantaram contra mim.
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8
|2 Reis 16:8|
E tomou Acaz a prata e o ouro que se achou na casa do Senhor e nos tesouros da casa do rei, e mandou um presente ao rei da Assíria.
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9
|2 Reis 16:9|
E o rei da Assíria lhe deu ouvidos e, subindo contra Damasco, tomou-a, levou cativo o povo para Quir, e matou Rezim.
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10
|2 Reis 16:10|
Então o rei Acaz foi a Damasco para se encontrar com Tiglate-Pileser, rei da Assíria; e, vendo o altar que estava em Damasco, enviou ao sacerdote Urias a figura do altar, e o modelo exato de toda a sua obra.
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Sugestões

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13 de Dezembro LAB 713
HEBREUS 6:4-6
Hebreus 04-06
Hebreus 6:4-6, aparentemente, parece ensinar que não há esperança de arrependimento ou de re-aceitação divina para aqueles que aceitaram a Cristo e depois o rejeitaram. As afirmações aqui consignadas pelo apóstolo trouxeram sérios problemas para a igreja cristã, especialmente durante as perseguições, quando alguns fraquejaram e posteriormente arrependidos de terem sido tíbios na fé quiseram voltar, muitas comunidades cristãs não queriam aceitá-los escudados em Hebreus 6:6.
Mas isso parece contraditório ao próprio cristianismo, pois os evangelhos ensinam que Cristo está sempre de braços abertos para receber o mais indigno pecador, que reconhece o erro e apela pelo perdão, como nos relata Mateus 18:22 e se comprova na triste experiência de Pedro. Em contrapartida, outra verdade escriturística deve ser lembrada: não há esperança para quem consciente e deliberadamente rejeita os ensinamentos de Cristo e o seu sacrifício vicário em nosso favor.
Portanto, esta passagem deve ser estudada em paralelo a 10:26-31 e 12:15-17; 25-29. Da leitura de Hebreus 6:4-6 juntamente com as outras passagens correlatas, deduzimos que Paulo fala de pessoas que propositadamente rejeitaram a Cristo e os princípios do evangelho.
Algumas pessoas ficam perturbadas com estes textos, pensando que é possível que eles se refiram ao apostatado comum, que em seu coração jamais rejeitou ao Senhor, e que está constantemente pensando que algum dia voltará a servi-lo novamente. E muitas vezes, quando ele começa a penar seriamente em fazer isto o mais depressa possível, o Diabo o confronta com estes textos, da mesma forma que confrontou o próprio Cristo com textos da Escritura, procurando dar-lhes uma aplicação errônea.
O texto fala de indivíduos que verdadeiramente iluminados. Verdadeiramente provaram o dom celestial, e sabem por experiência o que ele significa. Tornaram-se participantes do Espírito Santo. Provaram a Palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro. Sua experiência alcançou as profundezas de um conhecimento definido, de forma que conheceram os explícitos fundamentos do divino dom. E então esses indivíduos se afastam de tudo isto, e, segundo o texto citado do décimo capítulo de Hebreus, consideram o sangue da aliança, pelo qual foram sacrificados, como coisa profana, comum. Desprezaram o Espírito da graça. Trata-se de uma deserção real que leva um homem a renunciar as coisas que ele realmente sabe serem a verdade, desrespeitando e desprezando Espírito Santo.
Logo, a maioria dos teólogos aceita que a apostasia aqui referida é o ato de cometer o pecado imperdoável (Mat. 12:31-32), uma vez que esta é a única forma de apostasia que é sem esperança. Para John Cotton: “nada pode existir nesta passagem que nos leve a duvidar da total misericórdia de Deus, pois do contrário, esta passagem destruiria o evangelho”.
Valdeci Júnior
Fátima Silva