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João Ferreira de Almeida Atualizada
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1
|Amós 7:1|
O Senhor Deus assim me fez ver: e eis que ele formava gafanhotos no princípio do rebentar da erva serôdia, e eis que era a erva serôdia depois da segada do rei.
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2
|Amós 7:2|
E quando eles tinham comido completamente a erva da terra, eu disse: Senhor Deus, perdoa, peço-te; como subsistirá Jacó? pois ele é pequeno.
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3
|Amós 7:3|
Então o Senhor se arrependeu disso. Não acontecerá, disse o Senhor.
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4
|Amós 7:4|
Assim me mostrou o Senhor Deus: eis que o Senhor Deus ordenava que por meio do fogo se decidisse o pleito; o fogo, pois, consumiu o grande abismo, e também queria consumir a terra.
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5
|Amós 7:5|
Então eu disse: Senhor Deus, cessa agora; como subsistirá Jacó? pois ele é pequeno.
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6
|Amós 7:6|
Também disso se arrependeu o Senhor. Nem isso acontecerá, disse o Senhor Deus.
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7
|Amós 7:7|
Mostrou-me também assim: eis que o senhor estava junto a um muro levantado a prumo, e tinha um prumo na mão.
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8
|Amós 7:8|
Perguntou-me o Senhor: Que vês tu, Amós? Respondi: Um prumo. Então disse o Senhor: Eis que eu porei o prumo no meio do meu povo Israel; nunca mais passarei por ele.
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9
|Amós 7:9|
Mas os altos de Isaque serão assolados, e destruídos os santuários de Israel; e levantar-me-ei com a espada contra a casa de Jeroboão.
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10
|Amós 7:10|
Então Amazias, o sacerdote de Betel, mandou dizer a Jeroboão, rei de Israel: Amós tem conspirado contra ti no meio da casa de Israel; a terra não poderá suportar tedas as suas palavras.
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Sugestões
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16 de julho LAB 563
SILENCIOSAS PALAVRAS
Provérbios 25-27
Estamos aqui, mais uma vez, felizes, alegres e empolgados, “juntos”, por dentro da Bíblia: estamos ligados em algo que é comum para nós, em algo que nos leva a um só pensamento, que é justamente o livro no qual nós cremos, a Bíblia, a Palavra de Deus.
Os provérbios que devemos ler hoje são muito interessantes e, para variar, sábios. A palavra dita ao seu tempo, na nossa leitura, diz que é como maçãs de ouro em salvas de prata. Na tradução da Nova Versão Internacional está escrito que “a palavra proferida no tempo certo é como frutas de ouro incrustadas numa escultura, numa moldura, de prata.” Ou seja, palavra certa, na hora certa, não tem dinheiro que paga. E se a palavra é boa quando é dita no tempo certo, então, é óbvio que existe também o tempo do silêncio, tempo em que é melhor não existirem as palavras.
Ao fazermos silêncio, desenvolvemos a capacidade de ouvir. Essa capacidade é tão importante como a de falar.
Isso me lembra uma história do mundo grego antigo. Diz que uma vez, teve um rapaz que pediu para que Sócrates ensinasse a ele tudo o que pudesse sobre oratória. Esse jovem queria aprender a arte de falar bem em público, buscando a ajuda, nada mais nada menos, do filósofo que foi simplesmente um dos maiores pensadores da Grécia antiga. A ele, muito se deve hoje da filosofia ocidental. Esse rapaz que queria ser aluno de Sócrates falava demais. Então, Sócrates exigiu o dobro do preço normal pelas aulas.
O rapaz ficou indignado e perguntou ao mestre:
- Mas por que o senhor está me cobrando o dobro?
Então Sócrates respondeu:
- É porque terei que ensinar a você duas ciências: uma é a que você está me pedindo, que é sobre como falar em público; mas a outra terei que ensinar antes dessa, que é acerca de como refrear a língua. Isso parece fácil: dominar a língua - Sócrates continuou explicando - mas não é. Primeiro, você precisa ser versado em conseguir dominar a língua deixando-a em repouso quando necessário, caso contrário, sofrerá grandes e graves consequências. E o pior, conseguirá gerar muita perturbação.
Essas palavras de Sócrates têm validade até hoje. O livro de Tiago ensina isso no capítulo três. Nossas palavras podem constituir tanto uma fonte de força e encorajamento quanto de fraqueza e desalento; elas podem tanto edificar quanto dilacerar.
Diante disso, o que fazer? Permita que o poder da Palavra de Deus controle sua mente, porque ela é boa. Isso você pode fazer lendo a Bíblia. Ah! E leia em silêncio, ok? Rs rs rs.
Valdeci Júnior
Fátima Silva