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Leia por capÃtulosComentário sobre a Leitura BÃblica de Hoje
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João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada
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- A visão do templo
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1
|Ezequiel 40:1|
No ano vigésimo quinto do nosso exÃlio, no princÃpio do ano, no décimo dia do mês, catorze anos após ter caÃdo a cidade, nesse mesmo dia, veio sobre mim a mão do SENHOR, e ele me levou para lá.
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|Ezequiel 40:2|
Em visões, Deus me levou à terra de Israel e me pôs sobre um monte muito alto; sobre este havia um como edifÃcio de cidade, para o lado sul.
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3
|Ezequiel 40:3|
Ele me levou para lá, e eis um homem cuja aparência era como a do bronze; estava de pé na porta e tinha na mão um cordel de linho e uma cana de medir.
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4
|Ezequiel 40:4|
Disse-me o homem: Filho do homem, vê com os próprios olhos, ouve com os próprios ouvidos; e põe no coração tudo quanto eu te mostrar, porque para isso foste trazido para aqui; anuncia, pois, à casa de Israel tudo quanto estás vendo.
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5
|Ezequiel 40:5|
Vi um muro exterior que rodeava toda a casa e, na mão do homem, uma cana de medir, de seis côvados, cada um dos quais media um côvado e quatro dedos. Ele mediu a largura do edifÃcio, uma cana; e a altura, uma cana.
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6
|Ezequiel 40:6|
Então, veio à porta que olhava para o oriente e subiu pelos seus degraus; mediu o limiar da porta: uma cana de largura, e o outro limiar: uma cana de largura.
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7
|Ezequiel 40:7|
Cada câmara tinha uma cana de comprido e uma cana de largura; o espaço entre uma e outra câmara era de cinco côvados; o limiar da porta, junto ao vestÃbulo da porta interior, tinha uma cana.
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8
|Ezequiel 40:8|
Também mediu o vestÃbulo da porta interior: uma cana.
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|Ezequiel 40:9|
Então, mediu o vestÃbulo da porta, que tinha oito côvados; e os seus pilares: dois côvados; o vestÃbulo olha do interior da casa para a porta.
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10
|Ezequiel 40:10|
A porta para o lado oriental possuÃa três câmaras de cada lado, cuja medida era a mesma para cada uma; também os pilares deste lado e do outro mediam o mesmo.
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Sugestões
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21 de fevereiro LAB 418
EM VIGOR
Números 28-30
A leitura de hoje trata do mesmo assunto do inÃcio ao fim: as ofertas. Naquele tempo, o tipo de ofertas era bem diferente, mas é importante entendermos os princÃpios que estão por trás do ato de ofertar atualmente.
A palavra oferta é traduzida como o ato de trazer alguma coisa como oferenda ao Senhor. Nos tempos bÃblicos existiam dois tipos de ofertas:
1º) Ofertas prescritas por lei – eram aquelas que os judeus traziam regularmente para o Senhor, tais como a oferta do holocausto, de manjares, oferta pacÃfica, pelo pecado e pela culpa. É claro que a prática delas não está ordenada para nós, cristãos, no sentido da apresentação literal delas. Mas o significado espiritual ainda é válido, porque quando ofertamos ao Senhor, fazemos isso na convicção de que todas essas bênçãos, que são a paz, comunhão com Deus, ausência de sentimento de culpa, purificação e vida abundante, são realidades presentes em nossas vidas. E é aà que se encaixa o outro tipo de ofertas.
2º) Ofertas voluntárias – eram apresentadas como uma expressão de gratidão a Deus. O povo era convidado a ofertar voluntariamente. Quando se empenharam na construção do tabernáculo no Monte Sinai, trouxeram liberalmente as ofertas com todos os materiais necessários para aquela obra. O povo contribuiu com tanta abundância, que Moisés chegou a pedir que parassem de trazê-las. Em uma reforma espiritual e religiosa promovida pelo sumo sacerdote Joiada, o povo ofertou para custear os reparos que precisavam ser feitos no templo. Todos contribuÃram generosamente, semelhante ao que aconteceu no reinado de Ezequias.
No Novo Testamento, também há várias referências à s ofertas. Muitas delas estão relacionadas ao próprio ministério de Jesus. Lembra da história da viúva pobre que ofertou tudo que tinha? Ela foi louvada pelo Senhor por causa disso. Teve também a mulher do vaso de alabastro, que derramou o unguento carÃssimo nos pés de Cristo. Ela foi criticada por algumas pessoas, mas Jesus valorizou o ato de fé que ela demonstrou.
Mas, com certeza, o maior exemplo de ofertas voluntárias que temos no Novo Testamento está nos atos da Igreja Primitiva. Vemos que os crentes chegaram a vender as propriedades para depositar o dinheiro ao apostolado. Eles ofertavam de um jeito que não mediam esforços. As igrejas da Macedônia, por exemplo, contribuÃam com alegria, até quando eles estavam passando pelas necessidades da pobreza, dando acima do que podiam para poder aumentar a oferta de socorro aos cristãos da Judéia.
Esses exemplos bÃblicos são para nós. Devemos ter a mesma atitude e voluntariedade para com a manutenção da Obra de Deus. O ato de ofertar é uma prática que ainda deve continuar em vigor.
Valdeci Júnior
Fátima Silva