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João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada
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- A oração de Jonas no ventre do peixe
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1
|Jonas 2:1|
Então, Jonas, do ventre do peixe, orou ao SENHOR, seu Deus,
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2
|Jonas 2:2|
e disse:
Na minha angústia, clamei ao SENHOR, e ele me respondeu; do ventre do abismo, gritei, e tu me ouviste a voz.
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3
|Jonas 2:3|
Pois me lançaste no profundo, no coração dos mares, e a corrente das águas me cercou; todas as tuas ondas e as tuas vagas passaram por cima de mim.
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4
|Jonas 2:4|
Então, eu disse: lançado estou de diante dos teus olhos; tornarei, porventura, a ver o teu santo templo?
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5
|Jonas 2:5|
As águas me cercaram até à alma, o abismo me rodeou; e as algas se enrolaram na minha cabeça.
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6
|Jonas 2:6|
Desci até aos fundamentos dos montes, desci até à terra, cujos ferrolhos se correram sobre mim, para sempre; contudo, fizeste subir da sepultura a minha vida, ó SENHOR, meu Deus!
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7
|Jonas 2:7|
Quando, dentro de mim, desfalecia a minha alma, eu me lembrei do SENHOR; e subiu a ti a minha oração, no teu santo templo.
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8
|Jonas 2:8|
Os que se entregam à idolatria vã abandonam aquele que lhes é misericordioso.
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9
|Jonas 2:9|
Mas, com a voz do agradecimento, eu te oferecerei sacrifício; o que votei pagarei.Ao SENHOR pertence a salvação!
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10
|Jonas 2:10|
Falou, pois, o SENHOR ao peixe, e este vomitou a Jonas na terra.
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Sugestões
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23 de agosto LAB 601
PERICULOSIDADE
Jeremias 42-44
O Jeremias foi parar no Egito. Ele não queria ir para lá, de jeito nenhum. Ele falara para o povo que eles não deveriam ir. E ele só foi para lá, por ter sido forçado pelas circunstâncias da teimosia do povo. Mas, fazer o quê!
Você já passou por isso? Por uma circunstância desagradável, pela qual você não gostaria de ter passado. A princípio você evita, mas depois, a situação foge do seu controle, e, por causa dos outros, você também acaba se lascando. Nestas horas, é difícil ficar de boca fechada.
Foi o que aconteceu com o Jeremias que foi parar em Dafne, na fronteira nordeste do Egito. Dafne não seria o ponto final da migração dos judeus que acompanhavam Joanã naquela fuga. Dali eles se espalhariam. Mas, o fato é que, durante a pausa em Dafne, Jeremias recebeu uma mensagem do Senhor. E deveria apresentá-la em forma dramatizada, como as do cinto de linho e do vaso quebrado, que já apresentara anteriormente.
A obstinação do povo era tanta que nada mais, nem a mensagem, as palavras ou as encenações de Jeremias, tinha efeito. Quão fácil era-lhes torcer os fatos e interpretá-los segundo seus preconceitos e preferência. Qual fácil é também que isso aconteça conosco hoje. É um perigo. Quando o povo de Deus chega a esse ponto, o que mais um profeta de Deus pode fazer?
Diante da inutilidade dos argumentos, Jeremias apela para o futuro: a história diria quem tinha razão. Que levassem sua maldade às últimas conseqüências. Veriam com seus próprios olhos, e em sua própria carne, a palavra de quem subsistiria, a sua, ou a do Senhor. Deus então declara que Seu nome não mais seria pronunciado em vão por um só judeu vivendo no Egito. Seriam todos consumidos pela espada e pela fome. Os que sobreviveriam e teriam ocasião de voltar à sua terra constituiriam um número diminuto.
Um sinal finalmente lhes é dado como prova de que a palavra do Senhor é que prevaleceria. Tinham se refugiado à sombra de Faraó-Hofra (Apries - 589 a 570 d.C). Pois bem, Hofra seria entregue na mão de seus inimigos, que o fariam perecer. E realmente, ele perdeu sua vida numa rebelião, sendo sucedido por Amasis.
Os teimosos judeus ficaram perdidos. O maior problema daquele povo foi confundir permissão divina com vontade divina. Uma coisa é o que Deus quer, outra coisa é o que Deus, até certo ponto, tolera. E cair na zona da tolerância é um perigo. Porque tudo fica passível de ser confundido, e, na penumbra cinzenta, vem o pior: o sincretismo.
O melhor é procurar fazer a vontade de Deus.
Valdeci Júnior
Fátima Silva