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Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
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João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada
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- A ressurreição de Lázaro
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1
|João 11:1|
Estava enfermo Lázaro, de Betânia, da aldeia de Maria e de sua irmã Marta.
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2
|João 11:2|
Esta Maria, cujo irmão Lázaro estava enfermo, era a mesma que ungiu com bálsamo o Senhor e lhe enxugou os pés com os seus cabelos.
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3
|João 11:3|
Mandaram, pois, as irmãs de Lázaro dizer a Jesus: Senhor, está enfermo aquele a quem amas.
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4
|João 11:4|
Ao receber a notícia, disse Jesus: Esta enfermidade não é para morte, e sim para a glória de Deus, a fim de que o Filho de Deus seja por ela glorificado.
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5
|João 11:5|
Ora, amava Jesus a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro.
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6
|João 11:6|
Quando, pois, soube que Lázaro estava doente, ainda se demorou dois dias no lugar onde estava.
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7
|João 11:7|
Depois, disse aos seus discípulos: Vamos outra vez para a Judeia.
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8
|João 11:8|
Disseram-lhe os discípulos: Mestre, ainda agora os judeus procuravam apedrejar-te, e voltas para lá?
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9
|João 11:9|
Respondeu Jesus: Não são doze as horas do dia? Se alguém andar de dia, não tropeça, porque vê a luz deste mundo;
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10
|João 11:10|
mas, se andar de noite, tropeça, porque nele não há luz.
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Sugestões
Clique para ler Daniel 7-9
14 de setembro LAB 258
PURIFICAÇÃO ETERNA
Daniel 07-09
No santuário israelita, a limpeza de todo aquele sangue acumulado ao longo do ano era feita no “Dia da Purificação do Santuário”. Era chamado, também, de “Dia da Expiação” ou “Yom Kippur”, que era o décimo dia do mês Tishri, no calendário judaico. Nesse dia, era feita uma expiação pelos pecados de todo o povo através do sacrifício de um único animal, que tomava sobre si todas as iniqüidades, representando a Cristo (Levítico 16; Hebreus 10:12). Depois de expiados, os pecados eram simbolicamente transferidos para outro animal: um bode. Ele representava Satanás e morria por conseqüência natural da situação envolvente do pecado, sem derramamento de sangue intercessor (Levítico 16:22).
O santuário celestial também necessita ser purificado. “Portanto, era necessário que as cópias das coisas que estão nos céus fossem purificadas com esses sacrifícios, mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios superiores” (Hebreus 9:23). O grande dia da expiação da história humana teve data marcada pela Bíblia. O anjo havia dito que, quando se passassem 2300 anos, começaria tal purificação. “Isso tudo levará duas mil e trezentas tardes e manhãs; então o santuário será reconsagrado” (Daniel 8:14). A palavra “reconsagrado” aqui significa “justificado”, o que indica um julgamento. O Yom Kippur era um dia considerado pelos judeus como um dia de julgamento final (anual), onde eles eram realmente justificados de seus pecados que haviam se acumulado no tabernáculo, porque tal tenda estava sendo purificada. O pecado seria, enfim, banido e esquecido do arraial (Levítico 16).
Se contarmos 2300 anos, chegaremos a 1844 d.C. Desse ano em diante, o ministério de Cristo se ampliou do Lugar Santo para o Lugar Santíssimo no Santuário Celestial.
Estamos vivendo no grande Yom Kippur do período de pecado neste planeta. É dia, ou melhor, tempo de juízo. Nosso grande Sumo Sacerdote é também o Juiz (João 5:22) do cristão, “pois chegou a hora de começar o julgamento pela casa de Deus” (1Pedro 4:17). “Tronos foram colocados, e um ancião se assentou... o tribunal iniciou o julgamento, e os livros foram abertos” (Daniel 7:9-10) para que o universo (1Coríntios 4:9) verifique o nosso nome (Apocalipse 20:15; 21:27) e os nossos atos (Malaquias 3:16).
Mas não tema esse julgamento. Nosso advogado é o próprio Juiz (1João 1:21)! Ele há de julgar o mundo com justiça (Atos 17:31) porque não quer ver nenhuma possibilidade de um inocente ser executado com a morte eterna. Se você for amigo dEle, com certeza, quando seu nome for passado em revista, será absolvido. “Portanto, visto que temos um grande sumo sacerdote que adentrou os céus, Jesus, o Filho de Deus, apeguemo-nos com toda a firmeza à fé que professamos” (Hebreus 8:14).
Valdeci Júnior
Fátima Silva