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 Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
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									 João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada
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 - Jesus e a tradição dos anciãos. O que contamina o homem
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									1
									 
									 
									|Marcos 7:1|
									Ora, reuniram-se a Jesus os fariseus e alguns escribas, vindos de Jerusalém.									
     
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									2
									 
									 
									|Marcos 7:2|
									E, vendo que alguns dos discípulos dele comiam pão com as mãos impuras, isto é, por lavar									
     
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									3
									 
									 
									|Marcos 7:3|
									(pois os fariseus e todos os judeus, observando a tradição dos anciãos, não comem sem lavar cuidadosamente as mãos;									
     
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									4
									 
									 
									|Marcos 7:4|
									quando voltam da praça, não comem sem se aspergirem; e há muitas outras coisas que receberam para observar, como a lavagem de copos, jarros e vasos de metal [e camas]),									
     
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									5
									 
									 
									|Marcos 7:5|
									interpelaram-no os fariseus e os escribas: Por que não andam os teus discípulos de conformidade com a tradição dos anciãos, mas comem com as mãos por lavar?									
     
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									6
									 
									 
									|Marcos 7:6|
									Respondeu-lhes: Bem profetizou Isaías a respeito de vós, hipócritas, como está escrito:
 Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim.
     
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									7
									 
									 
									|Marcos 7:7|
									E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens.									
     
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									8
									 
									 
									|Marcos 7:8|
									Negligenciando o mandamento de Deus, guardais a tradição dos homens.									
     
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									9
									 
									 
									|Marcos 7:9|
									E disse-lhes ainda: Jeitosamente rejeitais o preceito de Deus para guardardes a vossa própria tradição.									
     
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									10
									 
									 
									|Marcos 7:10|
									Pois Moisés disse:
 Honra a teu pai e a tua mãe;
 e:
 Quem maldisser a seu pai ou a sua mãe seja punido de morte.
     
 
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29 de outubro LAB 668
O PROPÓSITO DO EVANGELHO DE JOÃO
João 01-03
É muito evidente que o propósito de João é evangelizar judeus e prosélitos. Ele é consciente da ‘pedra de tropeço’ que a cruz é para os judeus (1Coríntios 1:23), deixando claro o objetivo de tornar coerente a noção do Messias crucificado. Assim, não remove a ofensa que, na cruz, está intrínseca. O que ele sente que tem que fazer, pode fazer, e termina fazendo, são duas coisas: a) demonstrar que a cruz estava lá desde o princípio do ministério de Jesus, que é anunciado como “Cordeiro de Deus”; b) mostrar que a cruz é, ao mesmo tempo, nada menos que um plano de Deus, a evidência da rejeição de um povo a seu Messias, o meio para que Cristo retornasse para a presença do Pai, o centro dos inexplicáveis propósitos de Deus para efetuar a purificação e a vida ao seu povo, o despontar da prometida era escatológica e o inusitado projeto divino em trazer glória a Si mesmo ao ser glorificado em Seu Messias. É por ter esse foco tão definido, que João não fala nada sobre a transfiguração.
Esse propósito pode ser identificado quando analisa-se de perto o “trama” do evangelho de João. Não é um “enredo” montado simplesmente em narrativa de eventos em seqüência. Explicando: quando dizemos “O patrão gritou, e o empregado gritou também”, isso é uma história. Agora, quando dizemos “O patrão gritou inocentemente, e o empregado gritou também, mas de raiva”, isso é um enredo. Apesar de que os acontecimentos são preservados em sua ordem cronológica, esta ordem traz a noção de causalidade. É por isso que o “drama” do evangelho de João apresenta-se de forma tão concisa, estando amarrado, por fim, a algumas coisas: a)ao que poderíamos chamar de “momento X”; b)ao objetivo divino no plano da redenção fundamental para todo o testemunho cristão; c)à morte; d)à ressurreição e exaltação de Cristo Jesus; e e)à necessidade urgente de uma crença autêntica no curso daquele acontecimento. Logo, ao longo do livro, nada detém o autor a trabalhar na ênfase do ponto cruz, ao ponto de, se preciso, chegar a pressionar qualquer ser humano a entrar em concordância neste ponto vitalmente salvívico.
Este objetivo de João é totalmente responsável pela pintura tão maravilhosa das suas ênfases teológicas. Estas ênfases apresentam-se de forma tão integrada que, se há uma tentativa de compartimentalizar a idéia central, separando os seus componentes em itens, termina-se, em grande parte, desfigurando-lhes. E como tudo se condensa? No título que o apóstolo escolhe dar a Jesus: “Palavra”, que, no princípio, sendo Deus, expressou-se a nós.
Fonte: D.A.Carson, “The Gospel According to John” “Introduction”, Intervarsity Press.
Valdeci Júnior
Fátima Silva