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João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada
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- Rute e Boaz na eira
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1
|Rute 3:1|
Disse-lhe Noemi, sua sogra: Minha filha, não hei de eu buscar-te um lar, para que sejas feliz?
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2
|Rute 3:2|
Ora, pois, não é Boaz, na companhia de cujas servas estiveste, um dos nossos parentes? Eis que esta noite alimpará a cevada na eira.
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3
|Rute 3:3|
Banha-te, e unge-te, e põe os teus melhores vestidos, e desce à eira; porém não te dês a conhecer ao homem, até que tenha acabado de comer e beber.
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4
|Rute 3:4|
Quando ele repousar, notarás o lugar em que se deita; então, chegarás, e lhe descobrirás os pés, e te deitarás; ele te dirá o que deves fazer.
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5
|Rute 3:5|
Respondeu-lhe Rute: Tudo quanto me disseres farei.
- Boaz promete a Rute casar com ela
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6
|Rute 3:6|
Então, foi para a eira e fez conforme tudo quanto sua sogra lhe havia ordenado.
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7
|Rute 3:7|
Havendo, pois, Boaz comido e bebido e estando já de coração um tanto alegre, veio deitar-se ao pé de um monte de cereais; então, chegou ela de mansinho, e lhe descobriu os pés, e se deitou.
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8
|Rute 3:8|
Sucedeu que, pela meia-noite, assustando-se o homem, sentou-se; e eis que uma mulher estava deitada a seus pés.
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9
|Rute 3:9|
Disse ele: Quem és tu? Ela respondeu: Sou Rute, tua serva; estende a tua capa sobre a tua serva, porque tu és resgatador.
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10
|Rute 3:10|
Disse ele: Bendita sejas tu do SENHOR, minha filha; melhor fizeste a tua última benevolência que a primeira, pois não foste após jovens, quer pobres, quer ricos.
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Sugestões
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28 de junho LAB 545
SUAS LIÇÕES
SALMOS 78-80
De todos os hinos nacionais de Israel, o Salmo 78 é o mais extenso. Nele, é repassada a história do povo de Israel, desde o Egito até o estabelecimento do reino no tempo de Davi. Então, ao escrevê-lo, o salmista recordou o passado, com as repetidas conquistas, rebeliões e os merecidos sofrimento e castigo que, infelizmente tinham acontecido, com a finalidade de dar uma admoestação ao povo para que fossem fiéis a Deus, tanto na época quanto no futuro.
Portanto, em essência, é um salmo didático. Ele tem o objetivo de ensinar a viver uma vida justa. É por isso que ele não traz a cronologia histórica, com muita preocupação de ser exato em todas as datas, sequência e detalhes. O autor apenas coloca os assuntos históricos como melhor convém ao seu propósito: mostrar a bondade de Deus, apesar do fato do povo de Israel ser tão rebelde.
Já o Salmo 79 é um poema dedicado à desolação de Jerusalém, devido ao cativeiro babilônico, como já pudemos ver, também, no Salmo 74. Na realidade, o Salmo 79 começa com uma descrição gráfica de Jerusalém em ruÃnas, com seus habitantes mortos à espada. AÃ, em seguida, vem uma súplica por liberdade e para que os invasores recebam o que merecem. No fim desse salmo, encontramos um cântico de louvor e uma aliança eterna de gratidão. Um fato curioso é que, por causa da fluidez de pensamento dele, era o salmo preferido tanto dos huguenotes franceses quanto dos puritanos ingleses.
O último salmo da nossa leitura de hoje é o 80. Ele foi composto em um tempo de angústia, uma crise nacional muito grande. Então, é obvio que existe um rogatório para que Deus renove a misericórdia dEle para com Seu povo. Embora sendo um salmo simples, ao mesmo tempo é muito bonito. Nele, o salmista compara o reino de Israel com um videira que havia sido plantada no Egito, foi muito bem cuidada no passado, mas que agora estava correndo o risco de ser extinta. Isso também pode acontecer conosco, se deixarmos Deus de lado e quisermos nos meter a ser donos do próprio nariz. Corremos o risco de não nos comportarmos como criaturas e não deixarmos Deus agir como Criador.
Leia esses três salmos no seu momento devocional. Enriqueça sua vida espiritual, fortaleça sua fé, construa seu caráter e prepare sua vida para a eternidade. Essas são as lições que eu trouxe para você sobre eles. Agora, quais são as lições que você mesmo pode tirar deles? Essa é uma pergunta que só você mesmo pode responder depois que tiver feito sua leitura.
Tenha um dia abençoado!
Valdeci Júnior
Fátima Silva