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Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
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Nova Tradução na Linguagem de Hoje -
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1
|Isaías 25:1|
Ó SENHOR, tu és o meu Deus. Eu te adorarei e louvarei o teu nome, pois tens feito coisas maravilhosas; tens cumprido fielmente os planos seguros que há muito tempo decidiste fazer.
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2
|Isaías 25:2|
Deixaste as cidades dos nossos inimigos em ruínas, as cidades cercadas de muralhas foram arrasadas. Destruíste os seus palácios, e nunca mais eles serão reconstruídos.
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3
|Isaías 25:3|
Por isso, povos poderosos te louvarão, e tu serás temido nas cidades onde mora gente cruel.
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4
|Isaías 25:4|
Pois tens sido o protetor dos pobres, o defensor dos necessitados, um abrigo na tempestade e uma sombra no calor. A fúria de homens violentos é como uma tempestade de inverno,
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5
|Isaías 25:5|
como o calor do deserto. Mas tu tapas a boca dos estrangeiros. Como uma nuvem diminui o calor num dia quente, assim tu calaste os gritos de vitória de homens violentos.
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6
|Isaías 25:6|
No monte Sião, o SENHOR Todo-Poderoso vai dar um banquete para todos os povos do mundo; nele haverá as melhores comidas e os vinhos mais finos.
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7
|Isaías 25:7|
E ali ele acabará com a nuvem de tristeza e de choro que cobre todas as nações.
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8
|Isaías 25:8|
O SENHOR Deus acabará para sempre com a morte. Ele enxugará as lágrimas dos olhos de todos e fará desaparecer do mundo inteiro a vergonha que o seu povo está passando. O SENHOR falou.
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9
|Isaías 25:9|
Naquele dia, todos dirão: - Ele é o nosso Deus. Nós pusemos a nossa esperança nele, e ele nos salvou. Ele é o SENHOR, e nós confiamos nele. Vamos cantar e nos alegrar porque ele nos socorreu.
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10
|Isaías 25:10|
O SENHOR Deus protegerá o monte Sião, mas o país de Moabe será pisado como se pisa a palha de um depósito de esterco.
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Sugestões

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29 de outubro LAB 668
O PROPÓSITO DO EVANGELHO DE JOÃO
João 01-03
É muito evidente que o propósito de João é evangelizar judeus e prosélitos. Ele é consciente da ‘pedra de tropeço’ que a cruz é para os judeus (1Coríntios 1:23), deixando claro o objetivo de tornar coerente a noção do Messias crucificado. Assim, não remove a ofensa que, na cruz, está intrínseca. O que ele sente que tem que fazer, pode fazer, e termina fazendo, são duas coisas: a) demonstrar que a cruz estava lá desde o princípio do ministério de Jesus, que é anunciado como “Cordeiro de Deus”; b) mostrar que a cruz é, ao mesmo tempo, nada menos que um plano de Deus, a evidência da rejeição de um povo a seu Messias, o meio para que Cristo retornasse para a presença do Pai, o centro dos inexplicáveis propósitos de Deus para efetuar a purificação e a vida ao seu povo, o despontar da prometida era escatológica e o inusitado projeto divino em trazer glória a Si mesmo ao ser glorificado em Seu Messias. É por ter esse foco tão definido, que João não fala nada sobre a transfiguração.
Esse propósito pode ser identificado quando analisa-se de perto o “trama” do evangelho de João. Não é um “enredo” montado simplesmente em narrativa de eventos em seqüência. Explicando: quando dizemos “O patrão gritou, e o empregado gritou também”, isso é uma história. Agora, quando dizemos “O patrão gritou inocentemente, e o empregado gritou também, mas de raiva”, isso é um enredo. Apesar de que os acontecimentos são preservados em sua ordem cronológica, esta ordem traz a noção de causalidade. É por isso que o “drama” do evangelho de João apresenta-se de forma tão concisa, estando amarrado, por fim, a algumas coisas: a)ao que poderíamos chamar de “momento X”; b)ao objetivo divino no plano da redenção fundamental para todo o testemunho cristão; c)à morte; d)à ressurreição e exaltação de Cristo Jesus; e e)à necessidade urgente de uma crença autêntica no curso daquele acontecimento. Logo, ao longo do livro, nada detém o autor a trabalhar na ênfase do ponto cruz, ao ponto de, se preciso, chegar a pressionar qualquer ser humano a entrar em concordância neste ponto vitalmente salvívico.
Este objetivo de João é totalmente responsável pela pintura tão maravilhosa das suas ênfases teológicas. Estas ênfases apresentam-se de forma tão integrada que, se há uma tentativa de compartimentalizar a idéia central, separando os seus componentes em itens, termina-se, em grande parte, desfigurando-lhes. E como tudo se condensa? No título que o apóstolo escolhe dar a Jesus: “Palavra”, que, no princípio, sendo Deus, expressou-se a nós.
Fonte: D.A.Carson, “The Gospel According to John” “Introduction”, Intervarsity Press.
Valdeci Júnior
Fátima Silva