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Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
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Nova Tradução na Linguagem de Hoje -
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1
|Isaías 42:1|
O SENHOR Deus diz: "Aqui está o meu servo, a quem eu fortaleço, o meu escolhido, que dá muita alegria ao meu coração. Pus nele o meu Espírito, e ele anunciará a minha vontade a todos os povos.
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2
|Isaías 42:2|
Não gritará, não clamará, não fará discursos nas ruas.
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3
|Isaías 42:3|
Não esmagará um galho que está quebrado, nem apagará a luz que já está fraca. Com toda a dedicação, ele anunciará a minha vontade.
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4
|Isaías 42:4|
Não se cansará, nem desanimará, mas continuará firme até que todos aceitem a minha vontade. As nações distantes estão esperando para receber os seus ensinamentos."
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5
|Isaías 42:5|
O SENHOR Deus criou os céus e os estendeu; formou a terra e tudo o que nela existe e deu vida e fôlego a todos os seus moradores. E agora o SENHOR diz ao seu servo:
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6
|Isaías 42:6|
"Eu, o SENHOR, o chamei e o peguei pela mão, para que haja salvação por meio de você. Eu o criei e o enviei como garantia da aliança que vou fazer com o meu povo, como a luz da salvação que darei aos outros povos;
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7
|Isaías 42:7|
para abrir os olhos dos cegos, pôr em liberdade os prisioneiros e soltar os que estão em prisões escuras.
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8
|Isaías 42:8|
Eu sou o SENHOR: este é o meu nome, e não permito que as imagens recebam o louvor que somente eu mereço."
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9
|Isaías 42:9|
Deus diz ao seu povo: "As coisas que prometi no passado já se cumpriram, e agora vou lhes anunciar coisas novas, para que vocês as saibam antes mesmo que elas aconteçam."
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10
|Isaías 42:10|
Cantem ao SENHOR uma nova canção! Que ele seja louvado no mundo inteiro: pelos que navegam nos mares, pelas criaturas que vivem nas águas do mar e pelos povos de todas as nações distantes!
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Sugestões

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29 de outubro LAB 668
O PROPÓSITO DO EVANGELHO DE JOÃO
João 01-03
É muito evidente que o propósito de João é evangelizar judeus e prosélitos. Ele é consciente da ‘pedra de tropeço’ que a cruz é para os judeus (1Coríntios 1:23), deixando claro o objetivo de tornar coerente a noção do Messias crucificado. Assim, não remove a ofensa que, na cruz, está intrínseca. O que ele sente que tem que fazer, pode fazer, e termina fazendo, são duas coisas: a) demonstrar que a cruz estava lá desde o princípio do ministério de Jesus, que é anunciado como “Cordeiro de Deus”; b) mostrar que a cruz é, ao mesmo tempo, nada menos que um plano de Deus, a evidência da rejeição de um povo a seu Messias, o meio para que Cristo retornasse para a presença do Pai, o centro dos inexplicáveis propósitos de Deus para efetuar a purificação e a vida ao seu povo, o despontar da prometida era escatológica e o inusitado projeto divino em trazer glória a Si mesmo ao ser glorificado em Seu Messias. É por ter esse foco tão definido, que João não fala nada sobre a transfiguração.
Esse propósito pode ser identificado quando analisa-se de perto o “trama” do evangelho de João. Não é um “enredo” montado simplesmente em narrativa de eventos em seqüência. Explicando: quando dizemos “O patrão gritou, e o empregado gritou também”, isso é uma história. Agora, quando dizemos “O patrão gritou inocentemente, e o empregado gritou também, mas de raiva”, isso é um enredo. Apesar de que os acontecimentos são preservados em sua ordem cronológica, esta ordem traz a noção de causalidade. É por isso que o “drama” do evangelho de João apresenta-se de forma tão concisa, estando amarrado, por fim, a algumas coisas: a)ao que poderíamos chamar de “momento X”; b)ao objetivo divino no plano da redenção fundamental para todo o testemunho cristão; c)à morte; d)à ressurreição e exaltação de Cristo Jesus; e e)à necessidade urgente de uma crença autêntica no curso daquele acontecimento. Logo, ao longo do livro, nada detém o autor a trabalhar na ênfase do ponto cruz, ao ponto de, se preciso, chegar a pressionar qualquer ser humano a entrar em concordância neste ponto vitalmente salvívico.
Este objetivo de João é totalmente responsável pela pintura tão maravilhosa das suas ênfases teológicas. Estas ênfases apresentam-se de forma tão integrada que, se há uma tentativa de compartimentalizar a idéia central, separando os seus componentes em itens, termina-se, em grande parte, desfigurando-lhes. E como tudo se condensa? No título que o apóstolo escolhe dar a Jesus: “Palavra”, que, no princípio, sendo Deus, expressou-se a nós.
Fonte: D.A.Carson, “The Gospel According to John” “Introduction”, Intervarsity Press.
Valdeci Júnior
Fátima Silva