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Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
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Nova Tradução na Linguagem de Hoje -
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17
|Isaías 9:17|
Portanto, o Senhor não terá pena dos jovens, nem terá compaixão dos órfãos e das viúvas. Pois ninguém crê em Deus; todos são maus e falam tolices. Mesmo assim, a ira de Deus não passou; a sua mão continua levantada para castigar.
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18
|Isaías 9:18|
A maldade do povo queima como o fogo que destrói o mato e os espinheiros. É como um incêndio na floresta, que faz subir nuvens de fumaça.
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19
|Isaías 9:19|
O SENHOR Todo-Poderoso está irado, e por isso a terra está sendo queimada, e o povo está sendo destruído. Ninguém tem pena dos outros.
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20
|Isaías 9:20|
Comem até a carne dos seus próprios filhos! Cada um devora a comida que consegue arranjar, mas assim mesmo continua com fome.
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21
|Isaías 9:21|
O povo da tribo de Manassés ataca o de Efraim, o povo da tribo de Efraim ataca o de Manassés, e os dois juntos atacam o povo de Judá. Mesmo assim, a ira de Deus não passou; a sua mão continua levantada para castigar.
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1
|Isaías 10:1|
Ai de vocês que fazem leis injustas, leis para explorar o povo!
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2
|Isaías 10:2|
Vocês não defendem os direitos dos pobres nem as causas dos necessitados e exploram as viúvas e os órfãos.
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3
|Isaías 10:3|
O que vocês vão fazer no dia do castigo, quando de um país distante vier a desgraça? A quem vão pedir socorro? Onde esconderão as suas riquezas?
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4
|Isaías 10:4|
Vocês serão levados como prisioneiros, serão mortos na batalha. Mesmo assim, a ira de Deus não passou; a sua mão continua levantada para castigar.
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5
|Isaías 10:5|
O SENHOR disse: "Ai do rei da Assíria! Ele é o bastão que eu uso para castigar aqueles com quem estou irado.
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Sugestões

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29 de outubro LAB 668
O PROPÓSITO DO EVANGELHO DE JOÃO
João 01-03
É muito evidente que o propósito de João é evangelizar judeus e prosélitos. Ele é consciente da ‘pedra de tropeço’ que a cruz é para os judeus (1Coríntios 1:23), deixando claro o objetivo de tornar coerente a noção do Messias crucificado. Assim, não remove a ofensa que, na cruz, está intrínseca. O que ele sente que tem que fazer, pode fazer, e termina fazendo, são duas coisas: a) demonstrar que a cruz estava lá desde o princípio do ministério de Jesus, que é anunciado como “Cordeiro de Deus”; b) mostrar que a cruz é, ao mesmo tempo, nada menos que um plano de Deus, a evidência da rejeição de um povo a seu Messias, o meio para que Cristo retornasse para a presença do Pai, o centro dos inexplicáveis propósitos de Deus para efetuar a purificação e a vida ao seu povo, o despontar da prometida era escatológica e o inusitado projeto divino em trazer glória a Si mesmo ao ser glorificado em Seu Messias. É por ter esse foco tão definido, que João não fala nada sobre a transfiguração.
Esse propósito pode ser identificado quando analisa-se de perto o “trama” do evangelho de João. Não é um “enredo” montado simplesmente em narrativa de eventos em seqüência. Explicando: quando dizemos “O patrão gritou, e o empregado gritou também”, isso é uma história. Agora, quando dizemos “O patrão gritou inocentemente, e o empregado gritou também, mas de raiva”, isso é um enredo. Apesar de que os acontecimentos são preservados em sua ordem cronológica, esta ordem traz a noção de causalidade. É por isso que o “drama” do evangelho de João apresenta-se de forma tão concisa, estando amarrado, por fim, a algumas coisas: a)ao que poderíamos chamar de “momento X”; b)ao objetivo divino no plano da redenção fundamental para todo o testemunho cristão; c)à morte; d)à ressurreição e exaltação de Cristo Jesus; e e)à necessidade urgente de uma crença autêntica no curso daquele acontecimento. Logo, ao longo do livro, nada detém o autor a trabalhar na ênfase do ponto cruz, ao ponto de, se preciso, chegar a pressionar qualquer ser humano a entrar em concordância neste ponto vitalmente salvívico.
Este objetivo de João é totalmente responsável pela pintura tão maravilhosa das suas ênfases teológicas. Estas ênfases apresentam-se de forma tão integrada que, se há uma tentativa de compartimentalizar a idéia central, separando os seus componentes em itens, termina-se, em grande parte, desfigurando-lhes. E como tudo se condensa? No título que o apóstolo escolhe dar a Jesus: “Palavra”, que, no princípio, sendo Deus, expressou-se a nós.
Fonte: D.A.Carson, “The Gospel According to John” “Introduction”, Intervarsity Press.
Valdeci Júnior
Fátima Silva