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Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
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Nova Tradução na Linguagem de Hoje
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21
|João 1:21|
Eles tornaram a perguntar: - Então, quem é você? Você é Elias? - Não, eu não sou! - respondeu João. - Você é o Profeta que estamos esperando? - Não! - respondeu ele.
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22
|João 1:22|
Aí eles disseram a João: - Diga quem é você para podermos levar uma resposta aos que nos enviaram. O que é que você diz a respeito de você mesmo?
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23
|João 1:23|
João respondeu, citando o profeta Isaías: - "Eu sou aquele que grita assim no deserto: preparem o caminho para o Senhor passar."
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24
|João 1:24|
Os que foram enviados eram do grupo dos fariseus;
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25
|João 1:25|
eles perguntaram a João: - Se você não é o Messias, nem Elias, nem o Profeta que estamos esperando, por que é que você batiza?
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26
|João 1:26|
João respondeu: - Eu batizo com água, mas no meio de vocês está alguém que vocês não conhecem.
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27
|João 1:27|
Ele vem depois de mim, mas eu não mereço a honra de desamarrar as correias das sandálias dele.
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28
|João 1:28|
Isso aconteceu no povoado de Betânia, no lado leste do rio Jordão, onde João estava batizando.
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29
|João 1:29|
No dia seguinte, João viu Jesus vindo na direção dele e disse: - Aí está o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!
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30
|João 1:30|
Eu estava falando a respeito dele quando disse: "Depois de mim vem um homem que é mais importante do que eu, pois antes de eu nascer ele já existia."
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Sugestões
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06 de setembro LAB 615
EM PRATO LIMPO
Ezequiel 30-32
Fim de tarde. O papai chegou cansado em casa, depois de um exaustivo dia de trabalho. Em sua face, carrega a estampa do peso dos dias, semanas e meses, que vão acumulando-se sobre os ombros de um senhor de responsabilidades. Apesar do cansaço que o pai traz consigo, as crianças maiores anunciam a chegada do “velho” às menores, e estas saem ao seu encontro, cortejando a chegada. Mas logo, todas percebem que neste dia o reencontro familiar não será tão festivo. O que terá acontecido lá fora, longe do lar, com papai?
O patriarca desculpa-se por não trazer tanta alegria como de costume. Senta-se solene, e pede que todos também reúnam-se em torno da mesa. E, introdutoriamente, deixa claro que lá fora não há nada de errado, mas que ali mesmo, dentro de casa, eles precisavam lavar algumas roupas sujas. Todos entendiam bem esta expressão. Não significava que iriam fazer o trabalho da máquina lavadora, e nem mesmo queria dizer que havia alguma indumentária precisando ser higienizada. Não. Mas com certeza, eles tinham alguns assuntos pendentes a serem resolvidos, em conversa franca e séria.
Alguns abaixam a cabeça, mas o homem dirigente daquela unidade familiar exige que todos olhem para ele, olho no olho. Ele vai dirigir-se a todos e também a cada um. Quer a verdade. Não quer gracejos, sorrisos, distração, ou qualquer outra coisa que torne a conversa menos séria do que o devido. Chegará o momento da conversa em que será exigido que alguém também fale. Pode ser qualquer um, e terá que falar com propriedade. Nada deverá ser escondido. Não há como esconder-se debaixo da mesa, correr, ou tornar-se invisível. O jeito é soltar o peso na cadeira, cruzar bem os pés, respirar fundo, segurar firme na beirada da mesa e agüentar o tranco.
O deve haver de errado? Quem será o impostor? Haverá punição? O que mais pode haver de errado em situações assim não é o problema em si, mas a falta em tratar do mesmo. E o que pode haver de melhor em ocasiões como esta é o tratamento correto dado ao problema. Provavelmente, tal busca pela resolução seja dolorido, mas é o “mal necessário”. O menos pior é ter a hombridade, a coragem, o caráter, de falar tudo o que é preciso, de forma sincera, educada e aberta, num diálogo que busque a solução. Depois disso, no final, mesmo que restem conseqüências, todos conseguem dar um suspiro de alívio e sentir uma doce paz no coração.
É isso que você vai encontrar na leitura de hoje. Uma reunião ao redor da mesa, pra colocar tudo em prato limpo.
Valdeci Júnior
Fátima Silva