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Nova Versão Internacional -
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4
|Habacuque 2:4|
“Escreva: O ímpio está envaidecido; seus desejos não são bons; mas o justo viverá por sua fidelidade [8].
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5
|Habacuque 2:5|
De fato, a riqueza é ilusória [9], e o ímpio é arrogante e não descansa; ele é voraz como a sepultura [10] e como a morte. Nunca se satisfaz; apanha para si todas as nações e ajunta para si todos os povos.
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6
|Habacuque 2:6|
“Todos estes povos um dia rirão dele com canções de zombaria e dirão: “‘Ai daquele que amontoa bens roubados e enriquece mediante extorsão! Até quando isto continuará assim?’
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7
|Habacuque 2:7|
Não se levantarão de repente os seus credores? Não se despertarão os que o fazem tremer? Agora você se tornará vítima deles.
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8
|Habacuque 2:8|
Porque você saqueou muitas nações, todos os povos que restaram o saquearão. Pois você derramou muito sangue e cometeu violência contra terras, cidades e seus habitantes.
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9
|Habacuque 2:9|
“Ai daquele que obtém lucros injustos para a sua casa, para pôr seu ninho no alto e escapar das garras do mal!
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10
|Habacuque 2:10|
Você tramou a ruína de muitos povos, envergonhando a sua própria casa e pecando contra a sua própria vida.
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11
|Habacuque 2:11|
Pois as pedras clamarão da parede, e as vigas responderão do madeiramento contra você.
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12
|Habacuque 2:12|
“Ai daquele que edifica uma cidade com sangue e a estabelece com crime!
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13
|Habacuque 2:13|
Acaso não vem do SENHOR dos Exércitos que o trabalho dos povos seja só para satisfazer o fogo, e que as nações se afadiguem em vão?
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Sugestões

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13 de Dezembro LAB 713
HEBREUS 6:4-6
Hebreus 04-06
Hebreus 6:4-6, aparentemente, parece ensinar que não há esperança de arrependimento ou de re-aceitação divina para aqueles que aceitaram a Cristo e depois o rejeitaram. As afirmações aqui consignadas pelo apóstolo trouxeram sérios problemas para a igreja cristã, especialmente durante as perseguições, quando alguns fraquejaram e posteriormente arrependidos de terem sido tíbios na fé quiseram voltar, muitas comunidades cristãs não queriam aceitá-los escudados em Hebreus 6:6.
Mas isso parece contraditório ao próprio cristianismo, pois os evangelhos ensinam que Cristo está sempre de braços abertos para receber o mais indigno pecador, que reconhece o erro e apela pelo perdão, como nos relata Mateus 18:22 e se comprova na triste experiência de Pedro. Em contrapartida, outra verdade escriturística deve ser lembrada: não há esperança para quem consciente e deliberadamente rejeita os ensinamentos de Cristo e o seu sacrifício vicário em nosso favor.
Portanto, esta passagem deve ser estudada em paralelo a 10:26-31 e 12:15-17; 25-29. Da leitura de Hebreus 6:4-6 juntamente com as outras passagens correlatas, deduzimos que Paulo fala de pessoas que propositadamente rejeitaram a Cristo e os princípios do evangelho.
Algumas pessoas ficam perturbadas com estes textos, pensando que é possível que eles se refiram ao apostatado comum, que em seu coração jamais rejeitou ao Senhor, e que está constantemente pensando que algum dia voltará a servi-lo novamente. E muitas vezes, quando ele começa a penar seriamente em fazer isto o mais depressa possível, o Diabo o confronta com estes textos, da mesma forma que confrontou o próprio Cristo com textos da Escritura, procurando dar-lhes uma aplicação errônea.
O texto fala de indivíduos que verdadeiramente iluminados. Verdadeiramente provaram o dom celestial, e sabem por experiência o que ele significa. Tornaram-se participantes do Espírito Santo. Provaram a Palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro. Sua experiência alcançou as profundezas de um conhecimento definido, de forma que conheceram os explícitos fundamentos do divino dom. E então esses indivíduos se afastam de tudo isto, e, segundo o texto citado do décimo capítulo de Hebreus, consideram o sangue da aliança, pelo qual foram sacrificados, como coisa profana, comum. Desprezaram o Espírito da graça. Trata-se de uma deserção real que leva um homem a renunciar as coisas que ele realmente sabe serem a verdade, desrespeitando e desprezando Espírito Santo.
Logo, a maioria dos teólogos aceita que a apostasia aqui referida é o ato de cometer o pecado imperdoável (Mat. 12:31-32), uma vez que esta é a única forma de apostasia que é sem esperança. Para John Cotton: “nada pode existir nesta passagem que nos leve a duvidar da total misericórdia de Deus, pois do contrário, esta passagem destruiria o evangelho”.
Valdeci Júnior
Fátima Silva