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Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
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João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada
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12
|Ezequiel 6:12|
O que estiver longe morrerá de peste; o que estiver perto cairá à espada; e o que ficar de resto e cercado morrerá de fome. Assim, neles cumprirei o meu furor.
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13
|Ezequiel 6:13|
Então, sabereis que eu sou o SENHOR, quando os seus mortos à espada jazerem no meio dos seus ídolos, em redor dos seus altares, em todo outeiro alto, em todos os cimos dos montes e debaixo de toda árvore frondosa, debaixo de todo carvalho espesso, lugares onde ofereciam suave perfume a todos os seus ídolos.
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14
|Ezequiel 6:14|
Estenderei a mão sobre eles e farei a terra tornar-se desolada, desolada desde o deserto até Ribla, em todas as suas habitações; e saberão que eu sou o SENHOR.
- O fim vem! O fim vem!
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1
|Ezequiel 7:1|
Veio ainda a palavra do SENHOR a mim, dizendo:
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2
|Ezequiel 7:2|
Ó tu, filho do homem, assim diz o SENHOR Deus acerca da terra de Israel: Haverá fim! O fim vem sobre os quatro cantos da terra.
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3
|Ezequiel 7:3|
Agora, vem o fim sobre ti; enviarei sobre ti a minha ira, e te julgarei segundo os teus caminhos, e farei cair sobre ti todas as tuas abominações.
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4
|Ezequiel 7:4|
Os meus olhos não te pouparão, nem terei piedade, mas porei sobre ti os teus caminhos, e as tuas abominações estarão no meio de ti. Sabereis que eu sou o SENHOR.
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5
|Ezequiel 7:5|
Assim diz o SENHOR Deus: Mal após mal, eis que vêm.
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6
|Ezequiel 7:6|
Haverá fim, vem o fim, despertou-se contra ti;
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7
|Ezequiel 7:7|
vem a tua sentença, ó habitante da terra. Vem o tempo; é chegado o dia da turbação, e não da alegria, sobre os montes.
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Sugestões
Clique para ler Mateus 8-10
06 de outubro AB 645
CARRERAS
Mateus 05-07
Ao fazer a leitura de hoje, demore-se em Mateus 5:44-46. E pense na história abaixo, que nem todos conhecem, mas, que nos leva a pensar se precisamos mesmo conviver com rivalidades.
Você se lembra desses três nomes: “Plácido Domingo”, “José Carreras” e “Luciano Pavarotti”? Deles, quero referir-me a dois, dos três tenores que encantaram o mundo cantando juntos.
Mesmo quem nunca visitou a Espanha, conhece a rivalidade existente entre os catalães e os madrileños, dado que os catalães lutam pela autonomia numa Espanha dominada por Madri.
Pois bem, Plácido Domingo é madrileño, e José Carreras, Catalão. E devido a questões políticas, em 1984, Carreras e Domingo tornaram-se aferrados inimigos. Sempre muito solicitados em todo o mundo, ambos faziam questão de exigir nos seus contratos, que só atuariam em determinado espetáculo se o adversário não fosse convidado.
Em 1987, apareceu a Carreras um inimigo muito mais implacável que o seu rival, Plácido Domingo: For surpreendido por um diagnóstico terrível: leucemia. Sua luta contra o câncer foi muito difícil. Ele submeteu-se a diversos tratamentos, a um transplante de medula óssea, além de uma mudança de sangue, que o obrigava a viajar mensalmente até aos Estados Unidos. Nessas circunstâncias, não podia trabalhar. Apesar de ser dono de uma fortuna razoável, os elevadíssimos custos das viagens e dos tratamentos, dilapidaram as suas finanças. Quando não tinha mais condições financeiras, teve conhecimento da existência de uma fundação em Madri, cuja finalidade era apoiar o tratamento de doentes com leucemia.
Graças ao apoio da fundação “Formosa”, Carreras venceu a doença e voltou a cantar. Voltou a receber os altos cachês que merecia, e resolveu associar-se à fundação. E foi ao ler os seus estatutos que descobriu que o fundador, maior colaborador e presidente da fundação era Plácido Domingo. Logo, soube que Domingo tinha criado a fundação para ajudá-lo e que ficara no anonimato para que ele não se sentisse humilhado ao aceitar o auxilio do seu “inimigo”.
Mas... O mais comovente foi o encontro de ambos. Surpreendendo Plácido Domingo num dos seus concertos em Madri, Carreras interrompeu a atuação deste, subindo ao palco e humildemente, ajoelhou-se a seus pés, pediu-lhe desculpas e agradeceu-lhe publicamente. Plácido ajudou-o a levantar-se e com um forte abraço, selaram o início de uma grande e bela amizade.
Mais tarde, uma jornalista perguntou a Plácido Domingo, porque criara a fundação “Formosa”, num gesto que, além de ajudar um “inimigo”, ajudava também o único artista que poderia fazer-lhe concorrência. Sua resposta foi curta e definitiva: “-Porque uma voz como aquela não poderia perder-se.”.
Se nobreza humana (história real) serve-nos de inspiração e exemplo, quanto mais então, deve servir-nos, a leitura de hoje?
Valdeci Júnior