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Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
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João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada
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48
|Ezequiel 23:48|
Assim, farei cessar a luxúria da terra, para que se escarmentem todas as mulheres e não façam segundo a luxúria delas.
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49
|Ezequiel 23:49|
O castigo da vossa luxúria recairá sobre vós, e levareis os pecados dos vossos ídolos; e sabereis que eu sou o SENHOR Deus.
- A parábola da panela
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1
|Ezequiel 24:1|
Veio a mim a palavra do SENHOR, em o nono ano, no décimo mês, aos dez dias do mês, dizendo:
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2
|Ezequiel 24:2|
Filho do homem, escreve o nome deste dia, deste mesmo dia; porque o rei da Babilônia se atira contra Jerusalém neste dia.
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3
|Ezequiel 24:3|
Propõe uma parábola à casa rebelde e dize-lhe: Assim diz o SENHOR Deus: Põe ao lume a panela, põe-na, deita-lhe água dentro,
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4
|Ezequiel 24:4|
ajunta nela pedaços de carne, todos os bons pedaços, as coxas e as espáduas; enche-a de ossos escolhidos.
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5
|Ezequiel 24:5|
Pega do melhor do rebanho e empilha lenha debaixo dela; faze-a ferver bem, e cozam-se dentro dela os ossos.
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6
|Ezequiel 24:6|
Portanto, assim diz o SENHOR Deus: Ai da cidade sanguinária, da panela cheia de ferrugem, ferrugem que não foi tirada dela! Tira de dentro a carne, pedaço por pedaço, sem escolha.
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7
|Ezequiel 24:7|
Porque a culpa de sangue está no meio dela; derramou-o sobre penha descalvada e não sobre a terra, para o cobrir com o pó;
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8
|Ezequiel 24:8|
para fazer subir a indignação, para tomar vingança, eu pus o seu sangue numa penha descalvada, para que não fosse coberto.
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Sugestões
Clique para ler Mateus 8-10
06 de outubro AB 645
CARRERAS
Mateus 05-07
Ao fazer a leitura de hoje, demore-se em Mateus 5:44-46. E pense na história abaixo, que nem todos conhecem, mas, que nos leva a pensar se precisamos mesmo conviver com rivalidades.
Você se lembra desses três nomes: “Plácido Domingo”, “José Carreras” e “Luciano Pavarotti”? Deles, quero referir-me a dois, dos três tenores que encantaram o mundo cantando juntos.
Mesmo quem nunca visitou a Espanha, conhece a rivalidade existente entre os catalães e os madrileños, dado que os catalães lutam pela autonomia numa Espanha dominada por Madri.
Pois bem, Plácido Domingo é madrileño, e José Carreras, Catalão. E devido a questões políticas, em 1984, Carreras e Domingo tornaram-se aferrados inimigos. Sempre muito solicitados em todo o mundo, ambos faziam questão de exigir nos seus contratos, que só atuariam em determinado espetáculo se o adversário não fosse convidado.
Em 1987, apareceu a Carreras um inimigo muito mais implacável que o seu rival, Plácido Domingo: For surpreendido por um diagnóstico terrível: leucemia. Sua luta contra o câncer foi muito difícil. Ele submeteu-se a diversos tratamentos, a um transplante de medula óssea, além de uma mudança de sangue, que o obrigava a viajar mensalmente até aos Estados Unidos. Nessas circunstâncias, não podia trabalhar. Apesar de ser dono de uma fortuna razoável, os elevadíssimos custos das viagens e dos tratamentos, dilapidaram as suas finanças. Quando não tinha mais condições financeiras, teve conhecimento da existência de uma fundação em Madri, cuja finalidade era apoiar o tratamento de doentes com leucemia.
Graças ao apoio da fundação “Formosa”, Carreras venceu a doença e voltou a cantar. Voltou a receber os altos cachês que merecia, e resolveu associar-se à fundação. E foi ao ler os seus estatutos que descobriu que o fundador, maior colaborador e presidente da fundação era Plácido Domingo. Logo, soube que Domingo tinha criado a fundação para ajudá-lo e que ficara no anonimato para que ele não se sentisse humilhado ao aceitar o auxilio do seu “inimigo”.
Mas... O mais comovente foi o encontro de ambos. Surpreendendo Plácido Domingo num dos seus concertos em Madri, Carreras interrompeu a atuação deste, subindo ao palco e humildemente, ajoelhou-se a seus pés, pediu-lhe desculpas e agradeceu-lhe publicamente. Plácido ajudou-o a levantar-se e com um forte abraço, selaram o início de uma grande e bela amizade.
Mais tarde, uma jornalista perguntou a Plácido Domingo, porque criara a fundação “Formosa”, num gesto que, além de ajudar um “inimigo”, ajudava também o único artista que poderia fazer-lhe concorrência. Sua resposta foi curta e definitiva: “-Porque uma voz como aquela não poderia perder-se.”.
Se nobreza humana (história real) serve-nos de inspiração e exemplo, quanto mais então, deve servir-nos, a leitura de hoje?
Valdeci Júnior