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Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
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João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada
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|Ezequiel 31:5|
Por isso, se elevou a sua estatura sobre todas as árvores do campo, e se multiplicaram os seus ramos, e se alongaram as suas varas, por causa das muitas águas durante o seu crescimento.
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6
|Ezequiel 31:6|
Todas as aves do céu se aninhavam nos seus ramos, todos os animais do campo geravam debaixo da sua fronde, e todos os grandes povos se assentavam à sua sombra.
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7
|Ezequiel 31:7|
Assim, era ele formoso na sua grandeza e na extensão dos seus ramos, porque a sua raiz estava junto às muitas águas.
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|Ezequiel 31:8|
Os cedros no jardim de Deus não lhe eram rivais; os ciprestes não igualavam os seus ramos, e os plátanos não tinham renovos como os seus; nenhuma árvore no jardim de Deus se assemelhava a ele na sua formosura.
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|Ezequiel 31:9|
Formoso o fiz com a multidão dos seus ramos; todas as árvores do Éden, que estavam no jardim de Deus, tiveram inveja dele.
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|Ezequiel 31:10|
Portanto, assim diz o SENHOR Deus: Como sobremaneira se elevou, e se levantou o seu topo no meio dos espessos ramos, e o seu coração se exalçou na sua altura,
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|Ezequiel 31:11|
eu o entregarei nas mãos da mais poderosa das nações, que lhe dará o tratamento segundo merece a sua perversidade; lançá-lo-ei fora.
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|Ezequiel 31:12|
Os mais terríveis estrangeiros das nações o cortaram e o deixaram; caíram os seus ramos sobre os montes e por todos os vales; os seus renovos foram quebrados por todas as correntes da terra; todos os povos da terra se retiraram da sua sombra e o deixaram.
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13
|Ezequiel 31:13|
Todas as aves do céu habitarão na sua ruína, e todos os animais do campo se acolherão sob os seus ramos,
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|Ezequiel 31:14|
para que todas as árvores junto às águas não se exaltem na sua estatura, nem levantem o seu topo no meio dos ramos espessos, nem as que bebem as águas venham a confiar em si, por causa da sua altura; porque todos os orgulhosos estão entregues à morte e se abismarão às profundezas da terra, no meio dos filhos dos homens, com os que descem à cova.
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Sugestões
Clique para ler Mateus 8-10
06 de outubro AB 645
CARRERAS
Mateus 05-07
Ao fazer a leitura de hoje, demore-se em Mateus 5:44-46. E pense na história abaixo, que nem todos conhecem, mas, que nos leva a pensar se precisamos mesmo conviver com rivalidades.
Você se lembra desses três nomes: “Plácido Domingo”, “José Carreras” e “Luciano Pavarotti”? Deles, quero referir-me a dois, dos três tenores que encantaram o mundo cantando juntos.
Mesmo quem nunca visitou a Espanha, conhece a rivalidade existente entre os catalães e os madrileños, dado que os catalães lutam pela autonomia numa Espanha dominada por Madri.
Pois bem, Plácido Domingo é madrileño, e José Carreras, Catalão. E devido a questões políticas, em 1984, Carreras e Domingo tornaram-se aferrados inimigos. Sempre muito solicitados em todo o mundo, ambos faziam questão de exigir nos seus contratos, que só atuariam em determinado espetáculo se o adversário não fosse convidado.
Em 1987, apareceu a Carreras um inimigo muito mais implacável que o seu rival, Plácido Domingo: For surpreendido por um diagnóstico terrível: leucemia. Sua luta contra o câncer foi muito difícil. Ele submeteu-se a diversos tratamentos, a um transplante de medula óssea, além de uma mudança de sangue, que o obrigava a viajar mensalmente até aos Estados Unidos. Nessas circunstâncias, não podia trabalhar. Apesar de ser dono de uma fortuna razoável, os elevadíssimos custos das viagens e dos tratamentos, dilapidaram as suas finanças. Quando não tinha mais condições financeiras, teve conhecimento da existência de uma fundação em Madri, cuja finalidade era apoiar o tratamento de doentes com leucemia.
Graças ao apoio da fundação “Formosa”, Carreras venceu a doença e voltou a cantar. Voltou a receber os altos cachês que merecia, e resolveu associar-se à fundação. E foi ao ler os seus estatutos que descobriu que o fundador, maior colaborador e presidente da fundação era Plácido Domingo. Logo, soube que Domingo tinha criado a fundação para ajudá-lo e que ficara no anonimato para que ele não se sentisse humilhado ao aceitar o auxilio do seu “inimigo”.
Mas... O mais comovente foi o encontro de ambos. Surpreendendo Plácido Domingo num dos seus concertos em Madri, Carreras interrompeu a atuação deste, subindo ao palco e humildemente, ajoelhou-se a seus pés, pediu-lhe desculpas e agradeceu-lhe publicamente. Plácido ajudou-o a levantar-se e com um forte abraço, selaram o início de uma grande e bela amizade.
Mais tarde, uma jornalista perguntou a Plácido Domingo, porque criara a fundação “Formosa”, num gesto que, além de ajudar um “inimigo”, ajudava também o único artista que poderia fazer-lhe concorrência. Sua resposta foi curta e definitiva: “-Porque uma voz como aquela não poderia perder-se.”.
Se nobreza humana (história real) serve-nos de inspiração e exemplo, quanto mais então, deve servir-nos, a leitura de hoje?
Valdeci Júnior