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Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
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João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada
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|Levítico 22:7|
Posto o sol, então, será limpo e, depois, comerá das coisas sagradas, porque isto é o seu pão.
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8
|Levítico 22:8|
Do animal que morre por si mesmo ou é dilacerado não comerá, para, com isso, não contaminar-se. Eu sou o SENHOR.
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9
|Levítico 22:9|
Guardarão, pois, a obrigação que têm para comigo, para que, por isso, não levem sobre si pecado e morram, havendo-o profanado. Eu sou o SENHOR, que os santifico.
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10
|Levítico 22:10|
Nenhum estrangeiro comerá das coisas sagradas; o hóspede do sacerdote nem o seu jornaleiro comerão das coisas sagradas.
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11
|Levítico 22:11|
Mas, se o sacerdote comprar algum escravo com o seu dinheiro, este comerá delas; os que nascerem na sua casa, estes comerão do seu pão.
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12
|Levítico 22:12|
Quando a filha do sacerdote se casar com estrangeiro, ela não comerá da oferta das coisas sagradas.
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13
|Levítico 22:13|
Mas, se a filha do sacerdote for viúva ou repudiada, e não tiver filhos, e se houver tornado à casa de seu pai, como na sua mocidade, do pão de seu pai comerá; mas nenhum estrangeiro comerá dele.
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|Levítico 22:14|
Se alguém, por ignorância, comer a coisa sagrada, ajuntar-se-lhe-á a sua quinta parte e a dará ao sacerdote com a coisa sagrada.
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15
|Levítico 22:15|
Não profanarão as coisas sagradas que os filhos de Israel oferecem ao SENHOR,
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|Levítico 22:16|
pois assim os fariam levar sobre si a culpa da iniqüidade, comendo as coisas sagradas; porque eu sou o SENHOR, que os santifico.
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Sugestões
Clique para ler Mateus 8-10
06 de outubro AB 645
CARRERAS
Mateus 05-07
Ao fazer a leitura de hoje, demore-se em Mateus 5:44-46. E pense na história abaixo, que nem todos conhecem, mas, que nos leva a pensar se precisamos mesmo conviver com rivalidades.
Você se lembra desses três nomes: “Plácido Domingo”, “José Carreras” e “Luciano Pavarotti”? Deles, quero referir-me a dois, dos três tenores que encantaram o mundo cantando juntos.
Mesmo quem nunca visitou a Espanha, conhece a rivalidade existente entre os catalães e os madrileños, dado que os catalães lutam pela autonomia numa Espanha dominada por Madri.
Pois bem, Plácido Domingo é madrileño, e José Carreras, Catalão. E devido a questões políticas, em 1984, Carreras e Domingo tornaram-se aferrados inimigos. Sempre muito solicitados em todo o mundo, ambos faziam questão de exigir nos seus contratos, que só atuariam em determinado espetáculo se o adversário não fosse convidado.
Em 1987, apareceu a Carreras um inimigo muito mais implacável que o seu rival, Plácido Domingo: For surpreendido por um diagnóstico terrível: leucemia. Sua luta contra o câncer foi muito difícil. Ele submeteu-se a diversos tratamentos, a um transplante de medula óssea, além de uma mudança de sangue, que o obrigava a viajar mensalmente até aos Estados Unidos. Nessas circunstâncias, não podia trabalhar. Apesar de ser dono de uma fortuna razoável, os elevadíssimos custos das viagens e dos tratamentos, dilapidaram as suas finanças. Quando não tinha mais condições financeiras, teve conhecimento da existência de uma fundação em Madri, cuja finalidade era apoiar o tratamento de doentes com leucemia.
Graças ao apoio da fundação “Formosa”, Carreras venceu a doença e voltou a cantar. Voltou a receber os altos cachês que merecia, e resolveu associar-se à fundação. E foi ao ler os seus estatutos que descobriu que o fundador, maior colaborador e presidente da fundação era Plácido Domingo. Logo, soube que Domingo tinha criado a fundação para ajudá-lo e que ficara no anonimato para que ele não se sentisse humilhado ao aceitar o auxilio do seu “inimigo”.
Mas... O mais comovente foi o encontro de ambos. Surpreendendo Plácido Domingo num dos seus concertos em Madri, Carreras interrompeu a atuação deste, subindo ao palco e humildemente, ajoelhou-se a seus pés, pediu-lhe desculpas e agradeceu-lhe publicamente. Plácido ajudou-o a levantar-se e com um forte abraço, selaram o início de uma grande e bela amizade.
Mais tarde, uma jornalista perguntou a Plácido Domingo, porque criara a fundação “Formosa”, num gesto que, além de ajudar um “inimigo”, ajudava também o único artista que poderia fazer-lhe concorrência. Sua resposta foi curta e definitiva: “-Porque uma voz como aquela não poderia perder-se.”.
Se nobreza humana (história real) serve-nos de inspiração e exemplo, quanto mais então, deve servir-nos, a leitura de hoje?
Valdeci Júnior