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Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
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João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada
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|Ezequiel 17:10|
Mas, ainda plantada, prosperará? Acaso, tocando-lhe o vento oriental, de todo não se secará? Desde a cova do seu plantio se secará.
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|Ezequiel 17:11|
Então, veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:
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|Ezequiel 17:12|
Dize agora à casa rebelde: Não sabeis o que significam estas coisas? Dize: Eis que veio o rei da Babilônia a Jerusalém, e tomou o seu rei e os seus príncipes, e os levou consigo para a Babilônia;
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|Ezequiel 17:13|
tomou um da estirpe real e fez aliança com ele; também tomou dele juramento, levou os poderosos da terra,
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|Ezequiel 17:14|
para que o reino ficasse humilhado e não se levantasse, mas, guardando a sua aliança, pudesse subsistir.
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|Ezequiel 17:15|
Mas ele se rebelou contra o rei da Babilônia, enviando os seus mensageiros ao Egito, para que se lhe mandassem cavalos e muita gente. Prosperará, escapará aquele que faz tais coisas? Violará a aliança e escapará?
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|Ezequiel 17:16|
Tão certo como eu vivo, diz o SENHOR Deus, no lugar em que habita o rei que o fez reinar, cujo juramento desprezou e cuja aliança violou, sim, junto dele, no meio da Babilônia será morto.
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|Ezequiel 17:17|
Faraó, nem com grande exército, nem com numerosa companhia, o ajudará na guerra, levantando tranqueiras e edificando baluartes, para destruir muitas vidas.
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|Ezequiel 17:18|
Pois desprezou o juramento, violando a aliança feita com aperto de mão, e praticou todas estas coisas; por isso, não escapará.
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|Ezequiel 17:19|
Portanto, assim diz o SENHOR Deus: Tão certo como eu vivo, o meu juramento que desprezou e a minha aliança que violou, isto farei recair sobre a sua cabeça.
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Sugestões
Clique para ler Mateus 8-10
06 de outubro AB 645
CARRERAS
Mateus 05-07
Ao fazer a leitura de hoje, demore-se em Mateus 5:44-46. E pense na história abaixo, que nem todos conhecem, mas, que nos leva a pensar se precisamos mesmo conviver com rivalidades.
Você se lembra desses três nomes: “Plácido Domingo”, “José Carreras” e “Luciano Pavarotti”? Deles, quero referir-me a dois, dos três tenores que encantaram o mundo cantando juntos.
Mesmo quem nunca visitou a Espanha, conhece a rivalidade existente entre os catalães e os madrileños, dado que os catalães lutam pela autonomia numa Espanha dominada por Madri.
Pois bem, Plácido Domingo é madrileño, e José Carreras, Catalão. E devido a questões políticas, em 1984, Carreras e Domingo tornaram-se aferrados inimigos. Sempre muito solicitados em todo o mundo, ambos faziam questão de exigir nos seus contratos, que só atuariam em determinado espetáculo se o adversário não fosse convidado.
Em 1987, apareceu a Carreras um inimigo muito mais implacável que o seu rival, Plácido Domingo: For surpreendido por um diagnóstico terrível: leucemia. Sua luta contra o câncer foi muito difícil. Ele submeteu-se a diversos tratamentos, a um transplante de medula óssea, além de uma mudança de sangue, que o obrigava a viajar mensalmente até aos Estados Unidos. Nessas circunstâncias, não podia trabalhar. Apesar de ser dono de uma fortuna razoável, os elevadíssimos custos das viagens e dos tratamentos, dilapidaram as suas finanças. Quando não tinha mais condições financeiras, teve conhecimento da existência de uma fundação em Madri, cuja finalidade era apoiar o tratamento de doentes com leucemia.
Graças ao apoio da fundação “Formosa”, Carreras venceu a doença e voltou a cantar. Voltou a receber os altos cachês que merecia, e resolveu associar-se à fundação. E foi ao ler os seus estatutos que descobriu que o fundador, maior colaborador e presidente da fundação era Plácido Domingo. Logo, soube que Domingo tinha criado a fundação para ajudá-lo e que ficara no anonimato para que ele não se sentisse humilhado ao aceitar o auxilio do seu “inimigo”.
Mas... O mais comovente foi o encontro de ambos. Surpreendendo Plácido Domingo num dos seus concertos em Madri, Carreras interrompeu a atuação deste, subindo ao palco e humildemente, ajoelhou-se a seus pés, pediu-lhe desculpas e agradeceu-lhe publicamente. Plácido ajudou-o a levantar-se e com um forte abraço, selaram o início de uma grande e bela amizade.
Mais tarde, uma jornalista perguntou a Plácido Domingo, porque criara a fundação “Formosa”, num gesto que, além de ajudar um “inimigo”, ajudava também o único artista que poderia fazer-lhe concorrência. Sua resposta foi curta e definitiva: “-Porque uma voz como aquela não poderia perder-se.”.
Se nobreza humana (história real) serve-nos de inspiração e exemplo, quanto mais então, deve servir-nos, a leitura de hoje?
Valdeci Júnior