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Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
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João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada
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|Juízes 18:7|
Partiram os cinco homens, e chegaram a Laís, e viram que o povo que havia nela estava seguro, segundo o costume dos sidônios, em paz e confiado. Nenhuma autoridade havia que, por qualquer coisa, o oprimisse; também estava longe dos sidônios e não tinha trato com nenhuma outra gente.
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8
|Juízes 18:8|
Então, voltaram a seus irmãos, a Zorá e a Estaol; e estes lhes perguntaram: Que nos dizeis?
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9
|Juízes 18:9|
Eles disseram: Disponde-vos e subamos contra eles; porque examinamos a terra, e eis que é muito boa. Estais aí parados? Não vos demoreis em sair para ocupardes a terra.
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10
|Juízes 18:10|
Quando lá chegardes, achareis um povo confiado, e a terra é ampla; porque Deus vo-la entregou nas mãos; é um lugar em que não há falta de coisa alguma que há na terra.
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11
|Juízes 18:11|
Então, partiram dali, da tribo dos danitas, de Zorá e de Estaol, seiscentos homens armados de suas armas de guerra.
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12
|Juízes 18:12|
Subiram e acamparam-se em Quiriate-Jearim, em Judá; pelo que chamaram a este lugar Maané-Dã, até ao dia de hoje; está por detrás de Quiriate-Jearim.
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13
|Juízes 18:13|
Dali, passaram à região montanhosa de Efraim e chegaram até à casa de Mica.
- Roubada a imagem de Mica e conquista a cidade de Laís
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14
|Juízes 18:14|
Os cinco homens que foram espiar a terra de Laís disseram a seus irmãos: Sabeis vós que, naquelas casas, há uma estola sacerdotal, e ídolos do lar, e uma imagem de escultura, e uma de fundição? Vede, pois, o que haveis de fazer.
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15
|Juízes 18:15|
Então, foram para lá, e chegaram à casa do moço, o levita, em casa de Mica, e o saudaram.
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16
|Juízes 18:16|
Os seiscentos homens que eram dos filhos de Dã, armados de suas armas de guerra, ficaram à entrada da porta.
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Sugestões
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02 de julho LAB 549
UM PROBLEMA DOS NOTICIÁRIOS
SALMOS 100-105
Você gosta de assistir aos noticiários na TV? “Não porei coisa injusta diante dos meus olhos; aborreço o proceder dos que se desviam; nada disto se me pegará” (Salmo 101:3).
Há anos, perdi o hábito de assistir aos telejornais ou revistas eletrônicas dos principais canais de TV. Hoje, leio alguma coluna de reflexão ou matéria de turismo em alguma fonte impressa esporadicamente. Pensei que passaria a ser alguém, como dizem, “desinformado”. Para minha surpresa, além de não perder nada, passei a ter uma percepção mais aguçada para muitas coisas. E se você duvida, para argumentar o contrário, experimente primeiro passar um semestre sem se abeberar dessas fontes, pelo menos. Vai descobrir o mesmo.
Quando dizemos que precisamos de todas as informações transmitidas pela mídia para ser pessoas bem informadas, estamos estreitando a dimensão universal de tudo o que existe. Como seria possível colocar a totalidade dos fatos ocorridos em todos os horários e locais, os procedimentos, contextos, ideias e pessoas, em espaços tão limitados de veiculação informativa? É óbvio que o divulgador opta por divulgar o que quer. Como quer ser visto, usa como critério para esse filtro, o que seu contemplador gostará de assistir. Como Satanás nos aguça a gostar mais daquilo que não presta, aí entra o sensacionalismo.
A prática do jornal é um sensacionalismo não assumido (muitos discordam disso) exatamente por distorcer diante do seu consumidor final o universalismo da realidade. Se você gastar as 12 horas claras do dia na movimentação urbana, provavelmente verá muita coisa normal e até boa. Mas, na sua TV, verá um quadro de desgraças repintando a mesma realidade. Você viu inúmeras esquinas e cruzamentos apertadíssimos, com intensa complexidade semafórica, onde milhares de automóveis e pedestres cruzaram durante o dia sem colidir. Porém, no telejornal, contemplará, como se fosse um todo da realidade urbana, os isoladíssimos acidentes de trânsito que aconteceram; foram farejados, chafurdados e exibidos. Por que o jornalista não gastou seu tempo mostrando como o trânsito é complexo e funciona relativamente tão bem? Por que não empregou seus esforços em fazer uma matéria que ensinasse como ter mais destrezas, percepção e cuidados em pontos específicos do tráfego que são críticos? Na linguagem técnica, não é “matéria quente”. Ou seja, é a notícia que não vende e não conquista audiência. Uma das características do sensacionalismo é a de não se preocupar com o que a pessoa precisa ver, mas somente com o que ela quer ver. A partir desta bitolação, a prioridade de formar, educar e redimir é sacrificada. Qual a vantagem em assistir a notificação de um acidente de trânsito? É melhor ler minha Bíblia.
Valdeci Júnior
Fátima Silva