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Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
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João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada
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|Jeremias 48:27|
Pois Israel não te foi também objeto de escárnio? Mas, acaso, foi achado entre ladrões, para que meneies a cabeça, falando dele?
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28
|Jeremias 48:28|
Deixai as cidades e habitai no rochedo, ó moradora de Moabe; sede como as pombas que se aninham nos flancos da boca do abismo.
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29
|Jeremias 48:29|
Ouvimos falar da soberba de Moabe, que de fato é extremamente soberba, da sua arrogância, do seu orgulho, da sua sobranceria e da altivez do seu coração.
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30
|Jeremias 48:30|
Conheço, diz o SENHOR, a sua insolência, mas isso nada é; as suas gabarolices nada farão.
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31
|Jeremias 48:31|
Por isso, uivarei por Moabe, sim, gritarei por todo o Moabe; pelos homens de Quir-Heres lamentarei.
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32
|Jeremias 48:32|
Mais que a Jazer, te chorarei a ti, ó vide de Sibma; os teus ramos passaram o mar, chegaram até ao mar de Jazer; mas o destruidor caiu sobre os teus frutos de verão e sobre a tua vindima.
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33
|Jeremias 48:33|
Tirou-se, pois, o folguedo e a alegria do campo fértil e da terra de Moabe; pois fiz cessar nos lagares o vinho; já não pisarão uvas com júbilo; o júbilo não será júbilo.
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|Jeremias 48:34|
Ouve-se o grito de Hesbom até Eleale e Jasa, e de Zoar se dão gritos até Horonaim e Eglate-Selisias; porque até as águas do Ninrim se tornaram em assolação.
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|Jeremias 48:35|
Farei desaparecer de Moabe, diz o SENHOR, quem sacrifique nos altos e queime incenso aos seus deuses.
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36
|Jeremias 48:36|
Por isso, o meu coração geme como flautas por causa de Moabe, e como flautas geme por causa dos homens de Quir-Heres; porquanto já se perdeu a abundância que ajuntou.
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Sugestões
Clique para ler Mateus 8-10
06 de outubro AB 645
CARRERAS
Mateus 05-07
Ao fazer a leitura de hoje, demore-se em Mateus 5:44-46. E pense na história abaixo, que nem todos conhecem, mas, que nos leva a pensar se precisamos mesmo conviver com rivalidades.
Você se lembra desses três nomes: “Plácido Domingo”, “José Carreras” e “Luciano Pavarotti”? Deles, quero referir-me a dois, dos três tenores que encantaram o mundo cantando juntos.
Mesmo quem nunca visitou a Espanha, conhece a rivalidade existente entre os catalães e os madrileños, dado que os catalães lutam pela autonomia numa Espanha dominada por Madri.
Pois bem, Plácido Domingo é madrileño, e José Carreras, Catalão. E devido a questões políticas, em 1984, Carreras e Domingo tornaram-se aferrados inimigos. Sempre muito solicitados em todo o mundo, ambos faziam questão de exigir nos seus contratos, que só atuariam em determinado espetáculo se o adversário não fosse convidado.
Em 1987, apareceu a Carreras um inimigo muito mais implacável que o seu rival, Plácido Domingo: For surpreendido por um diagnóstico terrível: leucemia. Sua luta contra o câncer foi muito difícil. Ele submeteu-se a diversos tratamentos, a um transplante de medula óssea, além de uma mudança de sangue, que o obrigava a viajar mensalmente até aos Estados Unidos. Nessas circunstâncias, não podia trabalhar. Apesar de ser dono de uma fortuna razoável, os elevadíssimos custos das viagens e dos tratamentos, dilapidaram as suas finanças. Quando não tinha mais condições financeiras, teve conhecimento da existência de uma fundação em Madri, cuja finalidade era apoiar o tratamento de doentes com leucemia.
Graças ao apoio da fundação “Formosa”, Carreras venceu a doença e voltou a cantar. Voltou a receber os altos cachês que merecia, e resolveu associar-se à fundação. E foi ao ler os seus estatutos que descobriu que o fundador, maior colaborador e presidente da fundação era Plácido Domingo. Logo, soube que Domingo tinha criado a fundação para ajudá-lo e que ficara no anonimato para que ele não se sentisse humilhado ao aceitar o auxilio do seu “inimigo”.
Mas... O mais comovente foi o encontro de ambos. Surpreendendo Plácido Domingo num dos seus concertos em Madri, Carreras interrompeu a atuação deste, subindo ao palco e humildemente, ajoelhou-se a seus pés, pediu-lhe desculpas e agradeceu-lhe publicamente. Plácido ajudou-o a levantar-se e com um forte abraço, selaram o início de uma grande e bela amizade.
Mais tarde, uma jornalista perguntou a Plácido Domingo, porque criara a fundação “Formosa”, num gesto que, além de ajudar um “inimigo”, ajudava também o único artista que poderia fazer-lhe concorrência. Sua resposta foi curta e definitiva: “-Porque uma voz como aquela não poderia perder-se.”.
Se nobreza humana (história real) serve-nos de inspiração e exemplo, quanto mais então, deve servir-nos, a leitura de hoje?
Valdeci Júnior