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João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada
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57
|Lamentações 3:57|
De mim te aproximaste no dia em que te invoquei; disseste: Não temas.
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58
|Lamentações 3:58|
Pleiteaste, Senhor, a causa da minha alma, remiste a minha vida.
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59
|Lamentações 3:59|
Viste, SENHOR, a injustiça que me fizeram; julga a minha causa.
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60
|Lamentações 3:60|
Viste a sua vingança toda, todos os seus pensamentos contra mim.
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61
|Lamentações 3:61|
Ouviste as suas afrontas, SENHOR, todos os seus pensamentos contra mim;
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62
|Lamentações 3:62|
as acusações dos meus adversários e o seu murmurar contra mim, o dia todo.
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63
|Lamentações 3:63|
Observa-os quando se assentam e quando se levantam; eu sou objeto da sua canção.
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64
|Lamentações 3:64|
Tu lhes darás a paga, SENHOR, segundo a obra das suas mãos.
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65
|Lamentações 3:65|
Tu lhes darás cegueira de coração, a tua maldição imporás sobre eles.
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66
|Lamentações 3:66|
Na tua ira, os perseguirás, e eles serão eliminados de debaixo dos céus do SENHOR.
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Sugestões
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16 de julho LAB 563
SILENCIOSAS PALAVRAS
Provérbios 25-27
Estamos aqui, mais uma vez, felizes, alegres e empolgados, “juntos”, por dentro da Bíblia: estamos ligados em algo que é comum para nós, em algo que nos leva a um só pensamento, que é justamente o livro no qual nós cremos, a Bíblia, a Palavra de Deus.
Os provérbios que devemos ler hoje são muito interessantes e, para variar, sábios. A palavra dita ao seu tempo, na nossa leitura, diz que é como maçãs de ouro em salvas de prata. Na tradução da Nova Versão Internacional está escrito que “a palavra proferida no tempo certo é como frutas de ouro incrustadas numa escultura, numa moldura, de prata.” Ou seja, palavra certa, na hora certa, não tem dinheiro que paga. E se a palavra é boa quando é dita no tempo certo, então, é óbvio que existe também o tempo do silêncio, tempo em que é melhor não existirem as palavras.
Ao fazermos silêncio, desenvolvemos a capacidade de ouvir. Essa capacidade é tão importante como a de falar.
Isso me lembra uma história do mundo grego antigo. Diz que uma vez, teve um rapaz que pediu para que Sócrates ensinasse a ele tudo o que pudesse sobre oratória. Esse jovem queria aprender a arte de falar bem em público, buscando a ajuda, nada mais nada menos, do filósofo que foi simplesmente um dos maiores pensadores da Grécia antiga. A ele, muito se deve hoje da filosofia ocidental. Esse rapaz que queria ser aluno de Sócrates falava demais. Então, Sócrates exigiu o dobro do preço normal pelas aulas.
O rapaz ficou indignado e perguntou ao mestre:
- Mas por que o senhor está me cobrando o dobro?
Então Sócrates respondeu:
- É porque terei que ensinar a você duas ciências: uma é a que você está me pedindo, que é sobre como falar em público; mas a outra terei que ensinar antes dessa, que é acerca de como refrear a língua. Isso parece fácil: dominar a língua - Sócrates continuou explicando - mas não é. Primeiro, você precisa ser versado em conseguir dominar a língua deixando-a em repouso quando necessário, caso contrário, sofrerá grandes e graves consequências. E o pior, conseguirá gerar muita perturbação.
Essas palavras de Sócrates têm validade até hoje. O livro de Tiago ensina isso no capítulo três. Nossas palavras podem constituir tanto uma fonte de força e encorajamento quanto de fraqueza e desalento; elas podem tanto edificar quanto dilacerar.
Diante disso, o que fazer? Permita que o poder da Palavra de Deus controle sua mente, porque ela é boa. Isso você pode fazer lendo a Bíblia. Ah! E leia em silêncio, ok? Rs rs rs.
Valdeci Júnior
Fátima Silva