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Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
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Cornilescu
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|1 Reis 22:8|
Împăratul lui Israel a răspuns lui Iosafat: ,,Mai este un om prin care am putea să întrebăm pe Domnul; dar îl urăsc, căci nu-mi prooroceşte nimic bun, nu prooroceşte decît rău: este Mica, fiul lui Imla.`` Şi Iosafat a zis: ,,Să nu vorbească împăratul aşa!``
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9
|1 Reis 22:9|
Atunci împăratul lui Israel a chemat un dregător, şi a zis: ,,Trimete şi adu îndată pe Mica, fiul lui Imla.``
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10
|1 Reis 22:10|
Împăratul lui Israel şi Iosafat, împăratul lui Iuda, şedeau fiecare pe scaunul lui de domnie, îmbrăcaţi cu hainele lor împărăteşti, în locul dela intrarea porţii Samariei. Şi toţi proorocii prooroceau înaintea lor.
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11
|1 Reis 22:11|
Zedechia, fiul lui Chenaana, îşi făcuse nişte coarne de fer, şi a zis: ,,Aşa vorbeşte Domnul: ,Cu coarnele acestea vei bate pe Sirieni pînă îi vei nimici.``
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12
|1 Reis 22:12|
Şi toţi proorocii prooroceau la fel, zicînd: ,,Suie-te la Ramot din Galaad! Căci vei izbîndi, şi Domnul îl va da în mînile împăratului.``
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13
|1 Reis 22:13|
Solul care se dusese să cheme pe Mica i -a vorbit aşa: ,,Iată, că proorocii, într'un glas, proorocesc bine împăratului; să fie dar şi cuvîntul tău ca al fiecăruia din ei! Vesteşte -i bine!``
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|1 Reis 22:14|
Mica a răspuns: ,,Viu este Domnul, că voi vesti ce-mi va spune Domnul.``
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15
|1 Reis 22:15|
Cînd a ajuns la împărat, împăratul i -a zis: ,,Mica, să mergem să luptăm împotriva Ramotului din Galaad, sau să ne lăsăm?`` El a răspuns: ,,Suie-te, căci vei izbîndi, şi Domnul îl va da în mînile împăratului.``
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16
|1 Reis 22:16|
Şi împăratul i -a zis: ,,De cîteori trebuie să te pun să juri că nu-mi vei spune decît adevărul în Numele Domnului?``
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|1 Reis 22:17|
Mica a răspuns: ,,Văd tot Israelul risipit pe munţi, ca nişte oi cari n'au păstor. Şi Domnul zice: ,Oamenii aceştia n'au stăpîn; să se întoarcă fiecare acasă în pace.``
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Sugestões
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06 de outubro AB 645
CARRERAS
Mateus 05-07
Ao fazer a leitura de hoje, demore-se em Mateus 5:44-46. E pense na história abaixo, que nem todos conhecem, mas, que nos leva a pensar se precisamos mesmo conviver com rivalidades.
Você se lembra desses três nomes: “Plácido Domingo”, “José Carreras” e “Luciano Pavarotti”? Deles, quero referir-me a dois, dos três tenores que encantaram o mundo cantando juntos.
Mesmo quem nunca visitou a Espanha, conhece a rivalidade existente entre os catalães e os madrileños, dado que os catalães lutam pela autonomia numa Espanha dominada por Madri.
Pois bem, Plácido Domingo é madrileño, e José Carreras, Catalão. E devido a questões políticas, em 1984, Carreras e Domingo tornaram-se aferrados inimigos. Sempre muito solicitados em todo o mundo, ambos faziam questão de exigir nos seus contratos, que só atuariam em determinado espetáculo se o adversário não fosse convidado.
Em 1987, apareceu a Carreras um inimigo muito mais implacável que o seu rival, Plácido Domingo: For surpreendido por um diagnóstico terrível: leucemia. Sua luta contra o câncer foi muito difícil. Ele submeteu-se a diversos tratamentos, a um transplante de medula óssea, além de uma mudança de sangue, que o obrigava a viajar mensalmente até aos Estados Unidos. Nessas circunstâncias, não podia trabalhar. Apesar de ser dono de uma fortuna razoável, os elevadíssimos custos das viagens e dos tratamentos, dilapidaram as suas finanças. Quando não tinha mais condições financeiras, teve conhecimento da existência de uma fundação em Madri, cuja finalidade era apoiar o tratamento de doentes com leucemia.
Graças ao apoio da fundação “Formosa”, Carreras venceu a doença e voltou a cantar. Voltou a receber os altos cachês que merecia, e resolveu associar-se à fundação. E foi ao ler os seus estatutos que descobriu que o fundador, maior colaborador e presidente da fundação era Plácido Domingo. Logo, soube que Domingo tinha criado a fundação para ajudá-lo e que ficara no anonimato para que ele não se sentisse humilhado ao aceitar o auxilio do seu “inimigo”.
Mas... O mais comovente foi o encontro de ambos. Surpreendendo Plácido Domingo num dos seus concertos em Madri, Carreras interrompeu a atuação deste, subindo ao palco e humildemente, ajoelhou-se a seus pés, pediu-lhe desculpas e agradeceu-lhe publicamente. Plácido ajudou-o a levantar-se e com um forte abraço, selaram o início de uma grande e bela amizade.
Mais tarde, uma jornalista perguntou a Plácido Domingo, porque criara a fundação “Formosa”, num gesto que, além de ajudar um “inimigo”, ajudava também o único artista que poderia fazer-lhe concorrência. Sua resposta foi curta e definitiva: “-Porque uma voz como aquela não poderia perder-se.”.
Se nobreza humana (história real) serve-nos de inspiração e exemplo, quanto mais então, deve servir-nos, a leitura de hoje?
Valdeci Júnior