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Cornilescu
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|Tiago 3:8|
dar limba niciun om n'o poate îmblînzi. Ea este un rău, care nu se poate înfrîna, este plină de o otravă de moarte.
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|Tiago 3:9|
Cu ea binecuvîntăm pe Domnul, şi Tatăl nostru, şi tot cu ea blestemăm pe oameni cari sînt făcuţi după asemănarea lui Dumnezeu.
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|Tiago 3:10|
Din aceeaş gură iese şi binecuvîntarea şi blestemul! Nu trebuie să fie aşa, fraţii mei!
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|Tiago 3:11|
Oare din aceeaş vînă a izvorului ţîşneşte şi apă dulce şi apă amară?
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|Tiago 3:12|
Fraţii mei, poate oare un smochin să facă măsline, sau o viţă să facă smochine? Nici apa sărată nu poate da apă dulce.
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|Tiago 3:13|
Cine dintre voi este înţelept şi priceput? Să-şi arate, prin purtarea lui bună, faptele făcute cu blîndeţa înţelepciunii!
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|Tiago 3:14|
Dar dacă aveţi în inima voastră pizmă amară şi un duh de ceartă, să nu vă lăudaţi şi să nu minţiţi împotriva adevărului.
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|Tiago 3:15|
Înţelepciunea aceasta nu vine de sus, ci este pămîntească, firească (Greceşte: sufletească.), drăcească.
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|Tiago 3:16|
Căci acolo unde este pizmă şi duh de ceartă, este tulburare şi tot felul de fapte rele.
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|Tiago 3:17|
Înţelepciunea care vine de sus, este, întîi, curată, apoi pacinică, blîndă, uşor de înduplecat, plină de îndurare şi de roduri bune, fără părtinire, nefăţarnică.
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Sugestões
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06 de setembro LAB 615
EM PRATO LIMPO
Ezequiel 30-32
Fim de tarde. O papai chegou cansado em casa, depois de um exaustivo dia de trabalho. Em sua face, carrega a estampa do peso dos dias, semanas e meses, que vão acumulando-se sobre os ombros de um senhor de responsabilidades. Apesar do cansaço que o pai traz consigo, as crianças maiores anunciam a chegada do “velho” às menores, e estas saem ao seu encontro, cortejando a chegada. Mas logo, todas percebem que neste dia o reencontro familiar não será tão festivo. O que terá acontecido lá fora, longe do lar, com papai?
O patriarca desculpa-se por não trazer tanta alegria como de costume. Senta-se solene, e pede que todos também reúnam-se em torno da mesa. E, introdutoriamente, deixa claro que lá fora não há nada de errado, mas que ali mesmo, dentro de casa, eles precisavam lavar algumas roupas sujas. Todos entendiam bem esta expressão. Não significava que iriam fazer o trabalho da máquina lavadora, e nem mesmo queria dizer que havia alguma indumentária precisando ser higienizada. Não. Mas com certeza, eles tinham alguns assuntos pendentes a serem resolvidos, em conversa franca e séria.
Alguns abaixam a cabeça, mas o homem dirigente daquela unidade familiar exige que todos olhem para ele, olho no olho. Ele vai dirigir-se a todos e também a cada um. Quer a verdade. Não quer gracejos, sorrisos, distração, ou qualquer outra coisa que torne a conversa menos séria do que o devido. Chegará o momento da conversa em que será exigido que alguém também fale. Pode ser qualquer um, e terá que falar com propriedade. Nada deverá ser escondido. Não há como esconder-se debaixo da mesa, correr, ou tornar-se invisível. O jeito é soltar o peso na cadeira, cruzar bem os pés, respirar fundo, segurar firme na beirada da mesa e agüentar o tranco.
O deve haver de errado? Quem será o impostor? Haverá punição? O que mais pode haver de errado em situações assim não é o problema em si, mas a falta em tratar do mesmo. E o que pode haver de melhor em ocasiões como esta é o tratamento correto dado ao problema. Provavelmente, tal busca pela resolução seja dolorido, mas é o “mal necessário”. O menos pior é ter a hombridade, a coragem, o caráter, de falar tudo o que é preciso, de forma sincera, educada e aberta, num diálogo que busque a solução. Depois disso, no final, mesmo que restem conseqüências, todos conseguem dar um suspiro de alívio e sentir uma doce paz no coração.
É isso que você vai encontrar na leitura de hoje. Uma reunião ao redor da mesa, pra colocar tudo em prato limpo.
Valdeci Júnior
Fátima Silva