-
Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
111-
Nova Tradução na Linguagem de Hoje -
-
1
|Salmos 111:1|
Aleluia! Na reunião do povo eu louvarei a Deus, o SENHOR, com todo o meu coração, junto com os que lhe obedecem.
-
2
|Salmos 111:2|
Como são maravilhosas as coisas que ele faz! Todos os que se alegram por causa delas querem entendê-las.
-
3
|Salmos 111:3|
Em tudo o que ele faz, há glória e grandeza; a sua fidelidade é eterna.
-
4
|Salmos 111:4|
O SENHOR não nos deixa esquecer dos seus feitos maravilhosos; ele é bom e tem muita misericórdia.
-
5
|Salmos 111:5|
Ele dá alimento aos que o temem e nunca esquece a sua aliança.
-
6
|Salmos 111:6|
O SENHOR mostrou o seu poder ao povo de Israel quando lhe deu as terras de outras nações.
-
7
|Salmos 111:7|
Ele é fiel e justo em tudo o que faz; todos os seus mandamentos merecem confiança.
-
8
|Salmos 111:8|
Eles permanecem para sempre, pois se baseiam na verdade e na honestidade.
-
9
|Salmos 111:9|
Deus pôs o seu povo em liberdade e fez com ele uma aliança eterna. Ele é santo e poderoso.
-
10
|Salmos 111:10|
Para ser sábio, é preciso primeiro temer a Deus, o SENHOR. Ele dá compreensão aos que obedecem aos seus mandamentos. Que o SENHOR seja louvado para sempre!
-
-
Sugestões

Clique para ler João 4-6
29 de outubro LAB 668
O PROPÓSITO DO EVANGELHO DE JOÃO
João 01-03
É muito evidente que o propósito de João é evangelizar judeus e prosélitos. Ele é consciente da ‘pedra de tropeço’ que a cruz é para os judeus (1Coríntios 1:23), deixando claro o objetivo de tornar coerente a noção do Messias crucificado. Assim, não remove a ofensa que, na cruz, está intrínseca. O que ele sente que tem que fazer, pode fazer, e termina fazendo, são duas coisas: a) demonstrar que a cruz estava lá desde o princípio do ministério de Jesus, que é anunciado como “Cordeiro de Deus”; b) mostrar que a cruz é, ao mesmo tempo, nada menos que um plano de Deus, a evidência da rejeição de um povo a seu Messias, o meio para que Cristo retornasse para a presença do Pai, o centro dos inexplicáveis propósitos de Deus para efetuar a purificação e a vida ao seu povo, o despontar da prometida era escatológica e o inusitado projeto divino em trazer glória a Si mesmo ao ser glorificado em Seu Messias. É por ter esse foco tão definido, que João não fala nada sobre a transfiguração.
Esse propósito pode ser identificado quando analisa-se de perto o “trama” do evangelho de João. Não é um “enredo” montado simplesmente em narrativa de eventos em seqüência. Explicando: quando dizemos “O patrão gritou, e o empregado gritou também”, isso é uma história. Agora, quando dizemos “O patrão gritou inocentemente, e o empregado gritou também, mas de raiva”, isso é um enredo. Apesar de que os acontecimentos são preservados em sua ordem cronológica, esta ordem traz a noção de causalidade. É por isso que o “drama” do evangelho de João apresenta-se de forma tão concisa, estando amarrado, por fim, a algumas coisas: a)ao que poderíamos chamar de “momento X”; b)ao objetivo divino no plano da redenção fundamental para todo o testemunho cristão; c)à morte; d)à ressurreição e exaltação de Cristo Jesus; e e)à necessidade urgente de uma crença autêntica no curso daquele acontecimento. Logo, ao longo do livro, nada detém o autor a trabalhar na ênfase do ponto cruz, ao ponto de, se preciso, chegar a pressionar qualquer ser humano a entrar em concordância neste ponto vitalmente salvívico.
Este objetivo de João é totalmente responsável pela pintura tão maravilhosa das suas ênfases teológicas. Estas ênfases apresentam-se de forma tão integrada que, se há uma tentativa de compartimentalizar a idéia central, separando os seus componentes em itens, termina-se, em grande parte, desfigurando-lhes. E como tudo se condensa? No título que o apóstolo escolhe dar a Jesus: “Palavra”, que, no princípio, sendo Deus, expressou-se a nós.
Fonte: D.A.Carson, “The Gospel According to John” “Introduction”, Intervarsity Press.
Valdeci Júnior
Fátima Silva