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Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
18-
Nova Tradução na Linguagem de Hoje -
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11
|Salmos 18:11|
Ele se cobriu de escuridão; nuvens grossas, cheias de água, estavam ao seu redor.
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12
|Salmos 18:12|
Brasas e chuva de pedra saíram dos relâmpagos que estavam diante dele e atravessaram as nuvens escuras.
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13
|Salmos 18:13|
Então o SENHOR trovejou do céu; o Altíssimo fez ouvir a sua voz.
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14
|Salmos 18:14|
Ele atirou as suas flechas e espalhou os seus inimigos; com o clarão dos seus relâmpagos ele os fez fugir.
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15
|Salmos 18:15|
Quando tu, ó SENHOR Deus, repreendeste os teus inimigos e, furioso, trovejaste contra eles, o fundo do mar apareceu, e os alicerces da terra ficaram descobertos.
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16
|Salmos 18:16|
Lá do alto, o SENHOR me estendeu a mão e me segurou; ele me tirou do mar profundo.
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17
|Salmos 18:17|
O SENHOR me livrou dos meus poderosos inimigos, daqueles que me odiavam. E todos eles eram fortes demais para mim.
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18
|Salmos 18:18|
Quando eu estava em dificuldade, eles me atacaram; porém o SENHOR me protegeu,
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19
|Salmos 18:19|
me livrou do perigo e me salvou porque me ama.
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20
|Salmos 18:20|
O SENHOR Deus me recompensa porque sou honesto; ele me abençoa porque sou inocente.
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Sugestões

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29 de outubro LAB 668
O PROPÓSITO DO EVANGELHO DE JOÃO
João 01-03
É muito evidente que o propósito de João é evangelizar judeus e prosélitos. Ele é consciente da ‘pedra de tropeço’ que a cruz é para os judeus (1Coríntios 1:23), deixando claro o objetivo de tornar coerente a noção do Messias crucificado. Assim, não remove a ofensa que, na cruz, está intrínseca. O que ele sente que tem que fazer, pode fazer, e termina fazendo, são duas coisas: a) demonstrar que a cruz estava lá desde o princípio do ministério de Jesus, que é anunciado como “Cordeiro de Deus”; b) mostrar que a cruz é, ao mesmo tempo, nada menos que um plano de Deus, a evidência da rejeição de um povo a seu Messias, o meio para que Cristo retornasse para a presença do Pai, o centro dos inexplicáveis propósitos de Deus para efetuar a purificação e a vida ao seu povo, o despontar da prometida era escatológica e o inusitado projeto divino em trazer glória a Si mesmo ao ser glorificado em Seu Messias. É por ter esse foco tão definido, que João não fala nada sobre a transfiguração.
Esse propósito pode ser identificado quando analisa-se de perto o “trama” do evangelho de João. Não é um “enredo” montado simplesmente em narrativa de eventos em seqüência. Explicando: quando dizemos “O patrão gritou, e o empregado gritou também”, isso é uma história. Agora, quando dizemos “O patrão gritou inocentemente, e o empregado gritou também, mas de raiva”, isso é um enredo. Apesar de que os acontecimentos são preservados em sua ordem cronológica, esta ordem traz a noção de causalidade. É por isso que o “drama” do evangelho de João apresenta-se de forma tão concisa, estando amarrado, por fim, a algumas coisas: a)ao que poderíamos chamar de “momento X”; b)ao objetivo divino no plano da redenção fundamental para todo o testemunho cristão; c)à morte; d)à ressurreição e exaltação de Cristo Jesus; e e)à necessidade urgente de uma crença autêntica no curso daquele acontecimento. Logo, ao longo do livro, nada detém o autor a trabalhar na ênfase do ponto cruz, ao ponto de, se preciso, chegar a pressionar qualquer ser humano a entrar em concordância neste ponto vitalmente salvívico.
Este objetivo de João é totalmente responsável pela pintura tão maravilhosa das suas ênfases teológicas. Estas ênfases apresentam-se de forma tão integrada que, se há uma tentativa de compartimentalizar a idéia central, separando os seus componentes em itens, termina-se, em grande parte, desfigurando-lhes. E como tudo se condensa? No título que o apóstolo escolhe dar a Jesus: “Palavra”, que, no princípio, sendo Deus, expressou-se a nós.
Fonte: D.A.Carson, “The Gospel According to John” “Introduction”, Intervarsity Press.
Valdeci Júnior
Fátima Silva