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Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
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João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada
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18
|2 Crônicas 30:18|
Porque uma multidão do povo, muitos de Efraim, de Manassés, de Issacar e de Zebulom não se tinham purificado e, contudo, comeram a Páscoa, não como está escrito; porém Ezequias orou por eles, dizendo: O SENHOR, que é bom, perdoe a todo aquele
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19
|2 Crônicas 30:19|
que dispôs o coração para buscar o SENHOR Deus, o Deus de seus pais, ainda que não segundo a purificação exigida pelo santuário.
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20
|2 Crônicas 30:20|
Ouviu o SENHOR a Ezequias e sarou a alma do povo.
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21
|2 Crônicas 30:21|
Os filhos de Israel que se acharam em Jerusalém celebraram a Festa dos Pães Asmos por sete dias, com grande júbilo; e os levitas e os sacerdotes louvaram ao SENHOR de dia em dia, com instrumentos que tocaram fortemente em honra ao SENHOR.
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22
|2 Crônicas 30:22|
Ezequias falou ao coração de todos os levitas que revelavam bom entendimento no serviço do SENHOR; e comeram, por sete dias, as ofertas da festa, trouxeram ofertas pacíficas e renderam graças ao SENHOR, Deus de seus pais.
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23
|2 Crônicas 30:23|
Concordou toda a congregação em celebrar outros sete dias, e, de fato, o fizeram com júbilo;
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24
|2 Crônicas 30:24|
pois Ezequias, rei de Judá, apresentou à congregação mil novilhos e sete mil ovelhas para sacrifício; e os príncipes apresentaram à congregação mil novilhos e dez mil ovelhas; e os sacerdotes se santificaram em grande número.
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25
|2 Crônicas 30:25|
Alegraram-se toda a congregação de Judá, os sacerdotes, os levitas e toda a congregação de todos os que vieram de Israel, como também os estrangeiros que vieram da terra de Israel e os que habitavam em Judá.
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26
|2 Crônicas 30:26|
Houve grande alegria em Jerusalém; porque desde os dias de Salomão, filho de Davi, rei de Israel, não houve coisa semelhante em Jerusalém.
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27
|2 Crônicas 30:27|
Então, os sacerdotes e os levitas se levantaram para abençoar o povo; a sua voz foi ouvida, e a sua oração chegou até à santa habitação de Deus, até aos céus.
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Sugestões
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19 de outubro LAB 658
“NOVAS LÍNGUAS”
Marcos 15-16
“Como entender a promessa de falar ‘novas línguas’ (Marcos 16:17)?”
Esta é uma pergunta freqüente, entre os que são estudiosos da Palavra de Deus, e se colocam como leitores do livro de Marcos. Alberto Ronald Timm, Ph.D., em um de seus artigos, (Revista Sinais dos Tempos, Tatuí – SP - Casa Publicadora Brasileira, Janeiro – Fevereiro de 2000, página 21), nos dá algumas explicações que podem ajudar a encontrar a resposta para este questionamento.
Ele explica que “como o conteúdo de Marcos 16:9-20 não aparece nos manuscritos gregos mais antigos e melhores, especialistas em crítica textual do Novo Testamento têm sugerido que o evangelho de Marcos terminava, originalmente, com o verso 8 do capítulo 16”.
Diante disso, se poderia argumentar que o texto de Marcos 16:17 não compartilha da mesma autoridade canônica que o restante do evangelho.
Mas o teólogo supracitado continua argumentando que, aceitando ou não o conteúdo de Marcos 16:9-20 como parte do Cânon, “é importante observar que, na expressão ‘novas línguas’ de Marcos 16:17, o termo original grego para ‘novas’ é ‘kainós (novas línguas para quem fala)’ e não ‘néos’ (línguas até então desconhecidas)”. Isso significa, portanto que essas “novas línguas” dizem respeito às mesmas línguas de nações mencionadas em Atos 2:4 como “outras línguas”, plenamente compreensíveis às respectivas pessoas que as reconhecem como suas línguas maternas (Atos 2:6,8 e 11).
O fato de Marcos 16:17 colocar o dom de falar em “novas línguas” como parte dos “sinais” que haveriam de acompanhar aqueles que cressem, não significa que esse dom deveria ser concedido a todos os crentes em todas as épocas e lugares. Assim como os cristãos não haveriam, obviamente, de pegar “em serpentes” todo o tempo (verso 18), também não é de se esperar que eles devessem falar sempre em “novas línguas”. Além disso, Paulo esclarece que o dom de línguas é dado apenas a alguns crentes, havendo uma necessidade concreta que justifique a sua manifestação (ver 1Coríntios 12:4-11, 28-30).
Ou seja, “falarão novas línguas” seria uma ação-ferramenta usada para a grande realização descrita no verso vinte de Marcos 16: “Então, os discípulos saíram e pregaram por toda parte; e o Senhor cooperava com eles, confirmando a palavra com os sinais que a acompanhavam”. “Pregaram por toda a parte” do mundo alcançado de então: desde a sua Palestina local, onde poderiam falar aramaico, até as mais distantes nações, onde precisaram falar os respectivos idiomas: novas línguas. Deus os capacitou!
Se você também quiser pregar o evangelho, limitação não é o problema. Deus completa a sua vontade com a capacitação que só Ele pode oferecer. Ofereça-se a Ele, como um obreiro disposto, e Ele lhe usará.
Valdeci Júnior
Fátima Silva