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Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
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João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada
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|Jeremias 48:37|
Porque toda cabeça ficará calva, e toda barba, rapada; sobre todas as mãos haverá incisões, e sobre os lombos, pano de saco.
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|Jeremias 48:38|
Sobre todos os eirados de Moabe e em todas as suas praças há pranto, porque fiz Moabe em pedaços, como vasilha de barro que não agrada, diz o SENHOR. Como está desfalecido!
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39
|Jeremias 48:39|
Como uivam! Como, de vergonha, virou Moabe as costas! Assim, se tornou Moabe objeto de escárnio e de espanto para todos os que estão em seu redor.
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40
|Jeremias 48:40|
Porque assim diz o SENHOR: Eis que voará como a águia e estenderá as suas asas contra Moabe.
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|Jeremias 48:41|
São tomadas as cidades, e ocupadas, as fortalezas; naquele dia, o coração dos valentes de Moabe será como o coração da mulher que está em dores de parto.
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42
|Jeremias 48:42|
Moabe será destruído, para que não seja povo, porque se engrandeceu contra o SENHOR.
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43
|Jeremias 48:43|
Terror, cova e laço vêm sobre ti, ó moradora de Moabe, diz o SENHOR.
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44
|Jeremias 48:44|
Quem fugir do terror cairá na cova, e, se sair da cova, o laço o prenderá; porque trarei sobre ele, sobre Moabe, o ano do seu castigo.
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|Jeremias 48:45|
Os que fogem param sem forças à sombra de Hesbom; porém sai fogo de Hesbom e labareda do meio de Seom e devora as têmporas de Moabe e o alto da cabeça dos filhos do tumulto.
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|Jeremias 48:46|
Ai de ti, Moabe! Pereceu o povo de Quemos, porque teus filhos ficaram cativos, e tuas filhas, em cativeiro.
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Sugestões
Clique para ler Mateus 8-10
06 de outubro AB 645
CARRERAS
Mateus 05-07
Ao fazer a leitura de hoje, demore-se em Mateus 5:44-46. E pense na história abaixo, que nem todos conhecem, mas, que nos leva a pensar se precisamos mesmo conviver com rivalidades.
Você se lembra desses três nomes: “Plácido Domingo”, “José Carreras” e “Luciano Pavarotti”? Deles, quero referir-me a dois, dos três tenores que encantaram o mundo cantando juntos.
Mesmo quem nunca visitou a Espanha, conhece a rivalidade existente entre os catalães e os madrileños, dado que os catalães lutam pela autonomia numa Espanha dominada por Madri.
Pois bem, Plácido Domingo é madrileño, e José Carreras, Catalão. E devido a questões políticas, em 1984, Carreras e Domingo tornaram-se aferrados inimigos. Sempre muito solicitados em todo o mundo, ambos faziam questão de exigir nos seus contratos, que só atuariam em determinado espetáculo se o adversário não fosse convidado.
Em 1987, apareceu a Carreras um inimigo muito mais implacável que o seu rival, Plácido Domingo: For surpreendido por um diagnóstico terrível: leucemia. Sua luta contra o câncer foi muito difícil. Ele submeteu-se a diversos tratamentos, a um transplante de medula óssea, além de uma mudança de sangue, que o obrigava a viajar mensalmente até aos Estados Unidos. Nessas circunstâncias, não podia trabalhar. Apesar de ser dono de uma fortuna razoável, os elevadíssimos custos das viagens e dos tratamentos, dilapidaram as suas finanças. Quando não tinha mais condições financeiras, teve conhecimento da existência de uma fundação em Madri, cuja finalidade era apoiar o tratamento de doentes com leucemia.
Graças ao apoio da fundação “Formosa”, Carreras venceu a doença e voltou a cantar. Voltou a receber os altos cachês que merecia, e resolveu associar-se à fundação. E foi ao ler os seus estatutos que descobriu que o fundador, maior colaborador e presidente da fundação era Plácido Domingo. Logo, soube que Domingo tinha criado a fundação para ajudá-lo e que ficara no anonimato para que ele não se sentisse humilhado ao aceitar o auxilio do seu “inimigo”.
Mas... O mais comovente foi o encontro de ambos. Surpreendendo Plácido Domingo num dos seus concertos em Madri, Carreras interrompeu a atuação deste, subindo ao palco e humildemente, ajoelhou-se a seus pés, pediu-lhe desculpas e agradeceu-lhe publicamente. Plácido ajudou-o a levantar-se e com um forte abraço, selaram o início de uma grande e bela amizade.
Mais tarde, uma jornalista perguntou a Plácido Domingo, porque criara a fundação “Formosa”, num gesto que, além de ajudar um “inimigo”, ajudava também o único artista que poderia fazer-lhe concorrência. Sua resposta foi curta e definitiva: “-Porque uma voz como aquela não poderia perder-se.”.
Se nobreza humana (história real) serve-nos de inspiração e exemplo, quanto mais então, deve servir-nos, a leitura de hoje?
Valdeci Júnior