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João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada
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|Gálatas 1:11|
Faço-vos, porém, saber, irmãos, que o evangelho por mim anunciado não é segundo o homem,
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|Gálatas 1:12|
porque eu não o recebi, nem o aprendi de homem algum, mas mediante revelação de Jesus Cristo.
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|Gálatas 1:13|
Porque ouvistes qual foi o meu proceder outrora no judaísmo, como sobremaneira perseguia eu a igreja de Deus e a devastava.
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|Gálatas 1:14|
E, na minha nação, quanto ao judaísmo, avantajava-me a muitos da minha idade, sendo extremamente zeloso das tradições de meus pais.
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|Gálatas 1:15|
Quando, porém, ao que me separou antes de eu nascer e me chamou pela sua graça, aprouve
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|Gálatas 1:16|
revelar seu Filho em mim, para que eu o pregasse entre os gentios, sem detença, não consultei carne e sangue,
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|Gálatas 1:17|
nem subi a Jerusalém para os que já eram apóstolos antes de mim, mas parti para as regiões da Arábia e voltei, outra vez, para Damasco.
- Paulo vai a Jerusalém, Síria e Cilícia
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|Gálatas 1:18|
Decorridos três anos, então, subi a Jerusalém para avistar-me com Cefas e permaneci com ele quinze dias;
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|Gálatas 1:19|
e não vi outro dos apóstolos, senão Tiago, o irmão do Senhor.
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|Gálatas 1:20|
Ora, acerca do que vos escrevo, eis que diante de Deus testifico que não minto.
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Sugestões
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16 de outubro LAB 655
AS DUAS TRANSFORMAÇÕES
Marcos 07-09
A leitura de hoje me fez lembrar de uma das mais belas obras de arte guardadas na Itália. Estou falando do famoso quadro “Transfiguração”, de Rafael Sanzio, que, embora não intencionalmente, resumiu o espírito da Reforma.
A pintura mostra Cristo em pé sobre o monte, com os endemoninhados olhando esperançosamente para Ele desde o vale (Marcos 9:2-29). Os dois grupos de discípulos – um na montanha, o outro no vale – retratam dois tipos de cristãos. Os discípulos da montanha desejavam permanecer com Cristo, mais ou menos indiferentes às necessidades que ocorriam no vale. Ao longo dos séculos, muitos têm construído no alto da “montanha”, muito afastados das necessidades do mundo. Sua experiência é a das orações desacompanhadas de obras. Por outro lado, os discípulos do vale trabalhavam sem oração – e seus esforços em desalojar os demônios provaram-se um fracasso. Multidões têm sido vencidas tanto pela tentação de trabalhar em favor dos outros sem o poder da oração, quanto pela tentação de muito orar sem trabalhar pelos outros. Ambos os tipos de cristãos necessitam que a imagem de Deus seja neles restaurada.
Deus espera converter seres caídos em imagens Suas, através da transformação de sua vontade, mente, desejos e caracteres. O Espírito Santo traz aos crentes uma decisiva mudança de aparência. Seus frutos: “amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio” (Gálatas 5:22-23) constituem agora o estilo de vida destes cristãos – mesmo tendo em vista que eles continuarão sendo mortais corruptíveis até o retorno de Cristo. Se não Lhe resistirmos, Cristo poderá efetuar em nós a obra da transformação santificadora.
A transfiguração de Cristo revela outro marcante contraste. Cristo foi transfigurado mas, em certo sentido, também o foi o garoto no vale. O menino foi transfigurado numa imagem demoníaca (Marcos 9:1-29). Aqui podemos ver claramente dois planos opostos – o plano divino de restaurar-nos e o plano satânico de arruinar-nos. As Escrituras dizem que Deus é capaz de nos guardar “de tropeços” (Judas 24). Satanás, por sua vez, faz tudo o que a seu alcance está para manter-nos no estado decaído.
A vida envolve constantes mudanças. Não existe terreno neutro. Ou estaremos sendo enobrecidos, ou degradados. Ou seremos “escravos do pecado”, ou “da justiça” (Romanos 6:17-18). Quem quer que ocupe nossa mente, estará ocupando todo o nosso ser. Se, através do Espírito Santo, Cristo ocupar nossa mente, tornar-nos-emos pessoas semelhantes a Cristo – pois uma vida cheia do Espírito apresenta “cativo todo pensamento à obediência de Cristo” (2Coríntios 10:5). Mas se estivermos sem Cristo, vamos terminar nos separando da fonte de vida, e então, nossa destruição última será inevitável.
Que sua transformação seja santificadora!
Fonte: “Nisto Cremos”, 179-180.
Valdeci Júnior
Fátima Silva