-
Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
-
Nova Tradução na Linguagem de Hoje
-
-
26
|Ezequiel 27:26|
Quando os seus remadores levaram você para o mar alto, o vento leste a fez afundar longe de terra.
-
27
|Ezequiel 27:27|
Toda a riqueza da sua mercadoria, todos os marinheiros da tripulação, os carpinteiros do navio e os seus comerciantes, cada soldado que estava no navio - todos, todos se perderam no mar quando o navio afundou.
-
28
|Ezequiel 27:28|
Os gritos dos marinheiros que se afogavam foram ouvidos até na praia.
-
29
|Ezequiel 27:29|
Todos os navios estão agora abandonados, e todos os marinheiros foram para terra firme.
-
30
|Ezequiel 27:30|
Todos eles choram amargamente por você, jogando pó na cabeça e rolando nas cinzas em sinal de tristeza.
-
31
|Ezequiel 27:31|
Por sua causa, eles rapam a cabeça e vestem roupa feita de pano grosseiro, chorando com o coração amargurado.
-
32
|Ezequiel 27:32|
Eles cantam para você esta canção triste: 'Quem pode se comparar com Tiro, que agora está em silêncio no meio do mar?
-
33
|Ezequiel 27:33|
Quando as suas mercadorias eram carregadas através dos mares, você satisfazia a muitas nações. Com a riqueza dos seus bens, você enriqueceu os reis da terra.
-
34
|Ezequiel 27:34|
Agora, você está no fundo do mar, está afundada nas profundezas do oceano. Os seus bens e todos aqueles que trabalhavam para você desapareceram junto com você no mar.' "
-
35
|Ezequiel 27:35|
- Todos os moradores do litoral estão apavorados com o que lhe aconteceu. Até os reis estão apavorados, e o medo está escrito na cara deles.
-
-
Sugestões
Clique para ler Mateus 8-10
06 de outubro AB 645
CARRERAS
Mateus 05-07
Ao fazer a leitura de hoje, demore-se em Mateus 5:44-46. E pense na história abaixo, que nem todos conhecem, mas, que nos leva a pensar se precisamos mesmo conviver com rivalidades.
Você se lembra desses três nomes: “Plácido Domingo”, “José Carreras” e “Luciano Pavarotti”? Deles, quero referir-me a dois, dos três tenores que encantaram o mundo cantando juntos.
Mesmo quem nunca visitou a Espanha, conhece a rivalidade existente entre os catalães e os madrileños, dado que os catalães lutam pela autonomia numa Espanha dominada por Madri.
Pois bem, Plácido Domingo é madrileño, e José Carreras, Catalão. E devido a questões políticas, em 1984, Carreras e Domingo tornaram-se aferrados inimigos. Sempre muito solicitados em todo o mundo, ambos faziam questão de exigir nos seus contratos, que só atuariam em determinado espetáculo se o adversário não fosse convidado.
Em 1987, apareceu a Carreras um inimigo muito mais implacável que o seu rival, Plácido Domingo: For surpreendido por um diagnóstico terrível: leucemia. Sua luta contra o câncer foi muito difícil. Ele submeteu-se a diversos tratamentos, a um transplante de medula óssea, além de uma mudança de sangue, que o obrigava a viajar mensalmente até aos Estados Unidos. Nessas circunstâncias, não podia trabalhar. Apesar de ser dono de uma fortuna razoável, os elevadíssimos custos das viagens e dos tratamentos, dilapidaram as suas finanças. Quando não tinha mais condições financeiras, teve conhecimento da existência de uma fundação em Madri, cuja finalidade era apoiar o tratamento de doentes com leucemia.
Graças ao apoio da fundação “Formosa”, Carreras venceu a doença e voltou a cantar. Voltou a receber os altos cachês que merecia, e resolveu associar-se à fundação. E foi ao ler os seus estatutos que descobriu que o fundador, maior colaborador e presidente da fundação era Plácido Domingo. Logo, soube que Domingo tinha criado a fundação para ajudá-lo e que ficara no anonimato para que ele não se sentisse humilhado ao aceitar o auxilio do seu “inimigo”.
Mas... O mais comovente foi o encontro de ambos. Surpreendendo Plácido Domingo num dos seus concertos em Madri, Carreras interrompeu a atuação deste, subindo ao palco e humildemente, ajoelhou-se a seus pés, pediu-lhe desculpas e agradeceu-lhe publicamente. Plácido ajudou-o a levantar-se e com um forte abraço, selaram o início de uma grande e bela amizade.
Mais tarde, uma jornalista perguntou a Plácido Domingo, porque criara a fundação “Formosa”, num gesto que, além de ajudar um “inimigo”, ajudava também o único artista que poderia fazer-lhe concorrência. Sua resposta foi curta e definitiva: “-Porque uma voz como aquela não poderia perder-se.”.
Se nobreza humana (história real) serve-nos de inspiração e exemplo, quanto mais então, deve servir-nos, a leitura de hoje?
Valdeci Júnior