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Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
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Nova Tradução na Linguagem de Hoje -
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1
|Juízes 4:1|
Depois que Eúde morreu, o povo de Israel pecou novamente contra Deus, o SENHOR.
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2
|Juízes 4:2|
Por isso o SENHOR deixou que eles fossem conquistados por Jabim, rei de Canaã, que governava a cidade de Hazor. O comandante do seu exército era Sísera, que morava em Harosete-Hagojim.
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3
|Juízes 4:3|
Jabim tinha novecentos carros de ferro. Durante vinte anos ele maltratou o povo de Israel sem dó nem piedade. Então o povo de Israel pediu socorro a Deus, o SENHOR.
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4
|Juízes 4:4|
Débora, mulher de Lapidote, era profetisa. Era também juíza dos israelitas naquele tempo.
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5
|Juízes 4:5|
Havia uma palmeira entre Ramá e Betel, na região montanhosa de Efraim. Débora sentava-se debaixo dela, e os israelitas vinham até ali para que ela julgasse as questões que eles traziam.
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6
|Juízes 4:6|
Ela mandou chamar Baraque, filho de Abinoão, que estava na cidade de Quedes, no território da tribo de Naftali, e lhe disse: - O SENHOR, o Deus de Israel, está lhe dando esta ordem: "Escolha dez mil homens das tribos de Naftali e Zebulom e os leve ao monte Tabor.
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7
|Juízes 4:7|
Eu vou trazer Sísera, o comandante do exército de Jabim, até o rio Quisom para lutar contra você. Ele virá com seus carros de ferro e soldados, mas eu farei com que você o vença."
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8
|Juízes 4:8|
Então Baraque disse a Débora: - Só irei se você for comigo. Se você não for, eu também não irei.
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9
|Juízes 4:9|
Ela respondeu: - Está bem! Eu vou com você. Mas você não ficará com as honras da vitória, pois o SENHOR Deus entregará Sísera nas mãos de uma mulher. E Débora foi com Baraque para Quedes.
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10
|Juízes 4:10|
Baraque convocou as tribos de Zebulom e Naftali para a cidade de Quedes, e dez mil homens o seguiram. E Débora foi com ele.
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Sugestões

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29 de outubro LAB 668
O PROPÓSITO DO EVANGELHO DE JOÃO
João 01-03
É muito evidente que o propósito de João é evangelizar judeus e prosélitos. Ele é consciente da ‘pedra de tropeço’ que a cruz é para os judeus (1Coríntios 1:23), deixando claro o objetivo de tornar coerente a noção do Messias crucificado. Assim, não remove a ofensa que, na cruz, está intrínseca. O que ele sente que tem que fazer, pode fazer, e termina fazendo, são duas coisas: a) demonstrar que a cruz estava lá desde o princípio do ministério de Jesus, que é anunciado como “Cordeiro de Deus”; b) mostrar que a cruz é, ao mesmo tempo, nada menos que um plano de Deus, a evidência da rejeição de um povo a seu Messias, o meio para que Cristo retornasse para a presença do Pai, o centro dos inexplicáveis propósitos de Deus para efetuar a purificação e a vida ao seu povo, o despontar da prometida era escatológica e o inusitado projeto divino em trazer glória a Si mesmo ao ser glorificado em Seu Messias. É por ter esse foco tão definido, que João não fala nada sobre a transfiguração.
Esse propósito pode ser identificado quando analisa-se de perto o “trama” do evangelho de João. Não é um “enredo” montado simplesmente em narrativa de eventos em seqüência. Explicando: quando dizemos “O patrão gritou, e o empregado gritou também”, isso é uma história. Agora, quando dizemos “O patrão gritou inocentemente, e o empregado gritou também, mas de raiva”, isso é um enredo. Apesar de que os acontecimentos são preservados em sua ordem cronológica, esta ordem traz a noção de causalidade. É por isso que o “drama” do evangelho de João apresenta-se de forma tão concisa, estando amarrado, por fim, a algumas coisas: a)ao que poderíamos chamar de “momento X”; b)ao objetivo divino no plano da redenção fundamental para todo o testemunho cristão; c)à morte; d)à ressurreição e exaltação de Cristo Jesus; e e)à necessidade urgente de uma crença autêntica no curso daquele acontecimento. Logo, ao longo do livro, nada detém o autor a trabalhar na ênfase do ponto cruz, ao ponto de, se preciso, chegar a pressionar qualquer ser humano a entrar em concordância neste ponto vitalmente salvívico.
Este objetivo de João é totalmente responsável pela pintura tão maravilhosa das suas ênfases teológicas. Estas ênfases apresentam-se de forma tão integrada que, se há uma tentativa de compartimentalizar a idéia central, separando os seus componentes em itens, termina-se, em grande parte, desfigurando-lhes. E como tudo se condensa? No título que o apóstolo escolhe dar a Jesus: “Palavra”, que, no princípio, sendo Deus, expressou-se a nós.
Fonte: D.A.Carson, “The Gospel According to John” “Introduction”, Intervarsity Press.
Valdeci Júnior
Fátima Silva