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Nova Tradução na Linguagem de Hoje -
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|Lamentações 4:1|
Como o ouro ficou escuro! Como o ouro puro perdeu o seu brilho! As pedras do Templo estão espalhadas pelas esquinas das ruas!
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|Lamentações 4:2|
Os moços de Jerusalém eram tão preciosos para nós como o ouro puro, mas agora são tratados como simples potes de barro.
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3
|Lamentações 4:3|
Até as lobas dão de mamar às suas crias, mas o meu povo é como os avestruzes, cruéis para os seus filhotes.
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4
|Lamentações 4:4|
Os bebês de Jerusalém morrem de sede; as crianças pedem comida, mas ninguém lhes dá nada.
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5
|Lamentações 4:5|
Os que antes comiam comidas finas agora morrem de fome pelas ruas; os que vestiam roupas caras agora vivem nos montes de lixo.
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6
|Lamentações 4:6|
O meu povo tem sido mais castigado do que os moradores de Sodoma, que foi destruída num momento pela mão de Deus.
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7
|Lamentações 4:7|
Os nossos príncipes eram puros como o leite e sem manchas como a neve; eram fortes, cheios de vigor, e os seus olhos brilhavam de saúde.
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8
|Lamentações 4:8|
Agora, o seu rosto está preto como carvão, e, quando eles andam pelas ruas, ninguém os conhece. A pele deles secou como a madeira e grudou nos seus ossos.
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9
|Lamentações 4:9|
Aqueles que morreram na guerra foram mais felizes do que os que morreram depois, porque estes foram se acabando devagarinho por não terem nada para comer.
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10
|Lamentações 4:10|
Quando Jerusalém foi destruída, mulheres que antes eram amorosas cozinharam os seus próprios filhos e os comeram.
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Sugestões

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13 de Dezembro LAB 713
HEBREUS 6:4-6
Hebreus 04-06
Hebreus 6:4-6, aparentemente, parece ensinar que não há esperança de arrependimento ou de re-aceitação divina para aqueles que aceitaram a Cristo e depois o rejeitaram. As afirmações aqui consignadas pelo apóstolo trouxeram sérios problemas para a igreja cristã, especialmente durante as perseguições, quando alguns fraquejaram e posteriormente arrependidos de terem sido tíbios na fé quiseram voltar, muitas comunidades cristãs não queriam aceitá-los escudados em Hebreus 6:6.
Mas isso parece contraditório ao próprio cristianismo, pois os evangelhos ensinam que Cristo está sempre de braços abertos para receber o mais indigno pecador, que reconhece o erro e apela pelo perdão, como nos relata Mateus 18:22 e se comprova na triste experiência de Pedro. Em contrapartida, outra verdade escriturística deve ser lembrada: não há esperança para quem consciente e deliberadamente rejeita os ensinamentos de Cristo e o seu sacrifício vicário em nosso favor.
Portanto, esta passagem deve ser estudada em paralelo a 10:26-31 e 12:15-17; 25-29. Da leitura de Hebreus 6:4-6 juntamente com as outras passagens correlatas, deduzimos que Paulo fala de pessoas que propositadamente rejeitaram a Cristo e os princípios do evangelho.
Algumas pessoas ficam perturbadas com estes textos, pensando que é possível que eles se refiram ao apostatado comum, que em seu coração jamais rejeitou ao Senhor, e que está constantemente pensando que algum dia voltará a servi-lo novamente. E muitas vezes, quando ele começa a penar seriamente em fazer isto o mais depressa possível, o Diabo o confronta com estes textos, da mesma forma que confrontou o próprio Cristo com textos da Escritura, procurando dar-lhes uma aplicação errônea.
O texto fala de indivíduos que verdadeiramente iluminados. Verdadeiramente provaram o dom celestial, e sabem por experiência o que ele significa. Tornaram-se participantes do Espírito Santo. Provaram a Palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro. Sua experiência alcançou as profundezas de um conhecimento definido, de forma que conheceram os explícitos fundamentos do divino dom. E então esses indivíduos se afastam de tudo isto, e, segundo o texto citado do décimo capítulo de Hebreus, consideram o sangue da aliança, pelo qual foram sacrificados, como coisa profana, comum. Desprezaram o Espírito da graça. Trata-se de uma deserção real que leva um homem a renunciar as coisas que ele realmente sabe serem a verdade, desrespeitando e desprezando Espírito Santo.
Logo, a maioria dos teólogos aceita que a apostasia aqui referida é o ato de cometer o pecado imperdoável (Mat. 12:31-32), uma vez que esta é a única forma de apostasia que é sem esperança. Para John Cotton: “nada pode existir nesta passagem que nos leve a duvidar da total misericórdia de Deus, pois do contrário, esta passagem destruiria o evangelho”.
Valdeci Júnior
Fátima Silva