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Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
78-
Nova Tradução na Linguagem de Hoje -
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11
|Salmos 78:11|
Esqueceram os milagres que ele havia feito na presença deles.
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12
|Salmos 78:12|
Diante dos seus antepassados, Deus realizou milagres na planície de Zoã, na terra do Egito.
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13
|Salmos 78:13|
Ele dividiu o mar e levou os israelitas pelo meio dele; ele fez com que as águas se levantassem como muralhas.
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14
|Salmos 78:14|
Durante o dia, ele os guiava com uma nuvem e de noite os conduzia por meio de um clarão de fogo.
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15
|Salmos 78:15|
Ele partiu rochas no deserto e das profundezas da terra tirou muita água para o povo beber.
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16
|Salmos 78:16|
Fez com que nascessem fontes na rocha e que água corresse como um rio.
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17
|Salmos 78:17|
Mas os nossos antepassados continuaram a pecar contra Deus; eles se revoltaram no deserto contra o Altíssimo.
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18
|Salmos 78:18|
De propósito, puseram Deus à prova, pedindo a comida que queriam.
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19
|Salmos 78:19|
Falaram contra ele, dizendo: "Será que Deus pode nos dar comida no deserto?
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20
|Salmos 78:20|
É verdade que ele partiu a rocha e que a água começou a correr como um rio. Mas será que ele pode nos dar pão? Será que pode fornecer carne para o seu povo?"
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Sugestões

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29 de outubro LAB 668
O PROPÓSITO DO EVANGELHO DE JOÃO
João 01-03
É muito evidente que o propósito de João é evangelizar judeus e prosélitos. Ele é consciente da ‘pedra de tropeço’ que a cruz é para os judeus (1Coríntios 1:23), deixando claro o objetivo de tornar coerente a noção do Messias crucificado. Assim, não remove a ofensa que, na cruz, está intrínseca. O que ele sente que tem que fazer, pode fazer, e termina fazendo, são duas coisas: a) demonstrar que a cruz estava lá desde o princípio do ministério de Jesus, que é anunciado como “Cordeiro de Deus”; b) mostrar que a cruz é, ao mesmo tempo, nada menos que um plano de Deus, a evidência da rejeição de um povo a seu Messias, o meio para que Cristo retornasse para a presença do Pai, o centro dos inexplicáveis propósitos de Deus para efetuar a purificação e a vida ao seu povo, o despontar da prometida era escatológica e o inusitado projeto divino em trazer glória a Si mesmo ao ser glorificado em Seu Messias. É por ter esse foco tão definido, que João não fala nada sobre a transfiguração.
Esse propósito pode ser identificado quando analisa-se de perto o “trama” do evangelho de João. Não é um “enredo” montado simplesmente em narrativa de eventos em seqüência. Explicando: quando dizemos “O patrão gritou, e o empregado gritou também”, isso é uma história. Agora, quando dizemos “O patrão gritou inocentemente, e o empregado gritou também, mas de raiva”, isso é um enredo. Apesar de que os acontecimentos são preservados em sua ordem cronológica, esta ordem traz a noção de causalidade. É por isso que o “drama” do evangelho de João apresenta-se de forma tão concisa, estando amarrado, por fim, a algumas coisas: a)ao que poderíamos chamar de “momento X”; b)ao objetivo divino no plano da redenção fundamental para todo o testemunho cristão; c)à morte; d)à ressurreição e exaltação de Cristo Jesus; e e)à necessidade urgente de uma crença autêntica no curso daquele acontecimento. Logo, ao longo do livro, nada detém o autor a trabalhar na ênfase do ponto cruz, ao ponto de, se preciso, chegar a pressionar qualquer ser humano a entrar em concordância neste ponto vitalmente salvívico.
Este objetivo de João é totalmente responsável pela pintura tão maravilhosa das suas ênfases teológicas. Estas ênfases apresentam-se de forma tão integrada que, se há uma tentativa de compartimentalizar a idéia central, separando os seus componentes em itens, termina-se, em grande parte, desfigurando-lhes. E como tudo se condensa? No título que o apóstolo escolhe dar a Jesus: “Palavra”, que, no princípio, sendo Deus, expressou-se a nós.
Fonte: D.A.Carson, “The Gospel According to John” “Introduction”, Intervarsity Press.
Valdeci Júnior
Fátima Silva