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Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
78-
Nova Tradução na Linguagem de Hoje -
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61
|Salmos 78:61|
Deus deixou que os inimigos tomassem a arca da aliança, que representava o seu poder e a sua glória.
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62
|Salmos 78:62|
Ele ficou irado com o seu próprio povo e deixou que eles fossem mortos pelos inimigos.
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63
|Salmos 78:63|
Os jovens foram mortos na guerra, e as moças não tinham com quem casar.
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64
|Salmos 78:64|
Os sacerdotes foram mortos à espada, e as suas viúvas foram proibidas de chorar por eles.
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65
|Salmos 78:65|
Então o Senhor acordou como de um sono e gritou como um homem valente, embriagado pelo vinho.
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66
|Salmos 78:66|
Ele fez com que os seus inimigos fugissem derrotados e envergonhados para sempre.
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67
|Salmos 78:67|
Ele rejeitou os descendentes de José, não escolheu a tribo de Efraim.
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68
|Salmos 78:68|
Pelo contrário, escolheu a tribo de Judá, o monte Sião, que ele tanto ama.
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69
|Salmos 78:69|
Ele construiu o seu Templo parecido com a sua casa no céu e o fez firme como a terra, que está segura para sempre.
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70
|Salmos 78:70|
Então Deus escolheu o seu servo Davi; ele o tirou do curral de ovelhas
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Sugestões

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29 de outubro LAB 668
O PROPÓSITO DO EVANGELHO DE JOÃO
João 01-03
É muito evidente que o propósito de João é evangelizar judeus e prosélitos. Ele é consciente da ‘pedra de tropeço’ que a cruz é para os judeus (1Coríntios 1:23), deixando claro o objetivo de tornar coerente a noção do Messias crucificado. Assim, não remove a ofensa que, na cruz, está intrínseca. O que ele sente que tem que fazer, pode fazer, e termina fazendo, são duas coisas: a) demonstrar que a cruz estava lá desde o princípio do ministério de Jesus, que é anunciado como “Cordeiro de Deus”; b) mostrar que a cruz é, ao mesmo tempo, nada menos que um plano de Deus, a evidência da rejeição de um povo a seu Messias, o meio para que Cristo retornasse para a presença do Pai, o centro dos inexplicáveis propósitos de Deus para efetuar a purificação e a vida ao seu povo, o despontar da prometida era escatológica e o inusitado projeto divino em trazer glória a Si mesmo ao ser glorificado em Seu Messias. É por ter esse foco tão definido, que João não fala nada sobre a transfiguração.
Esse propósito pode ser identificado quando analisa-se de perto o “trama” do evangelho de João. Não é um “enredo” montado simplesmente em narrativa de eventos em seqüência. Explicando: quando dizemos “O patrão gritou, e o empregado gritou também”, isso é uma história. Agora, quando dizemos “O patrão gritou inocentemente, e o empregado gritou também, mas de raiva”, isso é um enredo. Apesar de que os acontecimentos são preservados em sua ordem cronológica, esta ordem traz a noção de causalidade. É por isso que o “drama” do evangelho de João apresenta-se de forma tão concisa, estando amarrado, por fim, a algumas coisas: a)ao que poderíamos chamar de “momento X”; b)ao objetivo divino no plano da redenção fundamental para todo o testemunho cristão; c)à morte; d)à ressurreição e exaltação de Cristo Jesus; e e)à necessidade urgente de uma crença autêntica no curso daquele acontecimento. Logo, ao longo do livro, nada detém o autor a trabalhar na ênfase do ponto cruz, ao ponto de, se preciso, chegar a pressionar qualquer ser humano a entrar em concordância neste ponto vitalmente salvívico.
Este objetivo de João é totalmente responsável pela pintura tão maravilhosa das suas ênfases teológicas. Estas ênfases apresentam-se de forma tão integrada que, se há uma tentativa de compartimentalizar a idéia central, separando os seus componentes em itens, termina-se, em grande parte, desfigurando-lhes. E como tudo se condensa? No título que o apóstolo escolhe dar a Jesus: “Palavra”, que, no princípio, sendo Deus, expressou-se a nós.
Fonte: D.A.Carson, “The Gospel According to John” “Introduction”, Intervarsity Press.
Valdeci Júnior
Fátima Silva