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Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
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João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada
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- O primeiro flagelo
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1
|Apocalipse 16:1|
Ouvi, vinda do santuário, uma grande voz, dizendo aos sete anjos: Ide e derramai pela terra as sete taças da cólera de Deus.
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2
|Apocalipse 16:2|
Saiu, pois, o primeiro anjo e derramou a sua taça pela terra, e, aos homens portadores da marca da besta e adoradores da sua imagem, sobrevieram úlceras malignas e perniciosas.
- O segundo flagelo
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3
|Apocalipse 16:3|
Derramou o segundo a sua taça no mar, e este se tornou em sangue como de morto, e morreu todo ser vivente que havia no mar.
- O terceiro flagelo
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4
|Apocalipse 16:4|
Derramou o terceiro a sua taça nos rios e nas fontes das águas, e se tornaram em sangue.
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5
|Apocalipse 16:5|
Então, ouvi o anjo das águas dizendo: Tu és justo, tu que és e que eras, o Santo, pois julgaste estas coisas;
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6
|Apocalipse 16:6|
porquanto derramaram sangue de santos e de profetas, também sangue lhes tens dado a beber; são dignos disso.
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7
|Apocalipse 16:7|
Ouvi do altar que se dizia: Certamente, ó Senhor Deus, Todo-Poderoso, verdadeiros e justos são os teus juízos.
- O quarto flagelo
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8
|Apocalipse 16:8|
O quarto anjo derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe dado queimar os homens com fogo.
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9
|Apocalipse 16:9|
Com efeito, os homens se queimaram com o intenso calor, e blasfemaram o nome de Deus, que tem autoridade sobre estes flagelos, e nem se arrependeram para lhe darem glória.
- O quinto flagelo
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10
|Apocalipse 16:10|
Derramou o quinto a sua taça sobre o trono da besta, cujo reino se tornou em trevas, e os homens remordiam a língua por causa da dor que sentiam
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Sugestões
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03 de setembro LAB 612
APROVEITE A DISCIPLINA POR AMOR
Ezequiel 21-23
O que significa a expressão “o cetro de meu filho”, de Ezequiel 21:10?
Pra entender essa figura, você precisa tentar entender todo o trecho de texto. Ezequiel 21:8-17 trata da Espada Afiada e Polida.
Na sequência dos capítulos anteriores, o terror da destruição próxima de Jerusalém é descrito neste oráculo aqui, em termos ainda assustadores. A espada não só estava desembainhada, mas está afiada e polida para o dia da matança (v.10). Não era ocasião nem para regozijo, nem para zombaria. Por ocasião do sítio de Jerusalém por Senaqueribe nos dias do rei Ezequias, houve aqueles que, com o maior cinismo, estavam se preparando para o desastre que ameaçava engolfar a cidade dizendo: “Comamos e bebamos, que amanhã morreremos” (Isaías 22:13). Aparentemente, a história iria repetir-se ao Jerusalém ser sitiada pelos exércitos de Nabucodonosor. Esta diferença cínica em face de um perigo mortal reproduziu-se por ocasião do banquete que Belsazar ofereceu a seus grandes à véspera da tomada de Babilônia pelas tropas de Ciro (Daniel 5).
A frase final do v.10, que, a princípio, oferece umas certas dificuldades para ser entendida, poderia ser traduzida assim: “O cetro [na NVI, vareta] de meu filho despreza qualquer [outro] pau”. O termo hebraico “shebet” significa não somente “cetro”, mas também “tribo”. Nas bênçãos que Jacó proferiu em seu leito de morte somente de Judá diz ele beni, “filho meu” (Gênesis 49:9). Levando em consideração estes dois fatos, a frase “a tribo de meu filho” seria uma referência à tribo de Judá. O sentido de toda a frase seria então: “Judá despreza qualquer pau”. “Pau” teria neste contexto o sentido de “castigo”. Como Judá tinha desprezado os castigos mais leves do passado representados pelo “pau”, teria agora que sofrer o castigo da espada afiada e polida.
Através do “matador” do v.11, que é o NABUCODONOSOR, ou melhor, o exército que ele comandava, iria acontecer uma guerra contra todo o povo de Judá, e mesmo os príncipes não escapariam (v.12). O castigo seria feio. Judá, que tinha desprezado os castigos anteriores expressados pela vara, não sobreviveria ao castigo da espada (versos 13 e 10). A carnificina que ocorreria por ocasião do sítio e conquista de Jerusalém é descrita em termos horripilantes nos vv.14-17. E isso tudo realmente aconteceu. Infelizmente.
Lição de aplicação para a nossa vida: quando Deus nos permitir uma leve conseqüência ruim, em vez de desprezarmos a repreensão ou, em vez de até mesmo reclamar com Deus, o melhor é procurar aprender a lição enquanto a disciplina é leve. Caso contrário, a repreensão posterior pode ser insuportável. Concluindo tudo, o conselho é: aproveite a disciplina por amor.
Valdeci Júnior
Fátima Silva