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Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
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João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada -
- O reinado do justo Rei
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1
|Isaías 32:1|
Eis aí está que reinará um rei com justiça, e em retidão governarão príncipes.
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2
|Isaías 32:2|
Cada um servirá de esconderijo contra o vento, de refúgio contra a tempestade, de torrentes de águas em lugares secos e de sombra de grande rocha em terra sedenta.
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3
|Isaías 32:3|
Os olhos dos que vêem não se ofuscarão, e os ouvidos dos que ouvem estarão atentos.
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4
|Isaías 32:4|
O coração dos temerários saberá compreender, e a língua dos gagos falará pronta e distintamente.
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5
|Isaías 32:5|
Ao louco nunca mais se chamará nobre, e do fraudulento jamais se dirá que é magnânimo.
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6
|Isaías 32:6|
Porque o louco fala loucamente, e o seu coração obra o que é iníquo, para usar de impiedade e para proferir mentiras contra o SENHOR, para deixar o faminto na ânsia da sua fome e fazer que o sedento venha a ter falta de bebida.
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7
|Isaías 32:7|
Também as armas do fraudulento são más; ele maquina intrigas para arruinar os desvalidos, com palavras falsas, ainda quando a causa do pobre é justa.
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8
|Isaías 32:8|
Mas o nobre projeta coisas nobres e na sua nobreza perseverará.
- Advertências contra as mulheres de Jerusalém
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9
|Isaías 32:9|
Levantai-vos, mulheres que viveis despreocupadamente, e ouvi a minha voz; vós, filhas, que estais confiantes, inclinai os ouvidos às minhas palavras.
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10
|Isaías 32:10|
Porque daqui a um ano e dias vireis a tremer, ó mulheres que estais confiantes, porque a vindima se acabará, e não haverá colheita.
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Sugestões

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13 de Dezembro LAB 713
HEBREUS 6:4-6
Hebreus 04-06
Hebreus 6:4-6, aparentemente, parece ensinar que não há esperança de arrependimento ou de re-aceitação divina para aqueles que aceitaram a Cristo e depois o rejeitaram. As afirmações aqui consignadas pelo apóstolo trouxeram sérios problemas para a igreja cristã, especialmente durante as perseguições, quando alguns fraquejaram e posteriormente arrependidos de terem sido tíbios na fé quiseram voltar, muitas comunidades cristãs não queriam aceitá-los escudados em Hebreus 6:6.
Mas isso parece contraditório ao próprio cristianismo, pois os evangelhos ensinam que Cristo está sempre de braços abertos para receber o mais indigno pecador, que reconhece o erro e apela pelo perdão, como nos relata Mateus 18:22 e se comprova na triste experiência de Pedro. Em contrapartida, outra verdade escriturística deve ser lembrada: não há esperança para quem consciente e deliberadamente rejeita os ensinamentos de Cristo e o seu sacrifício vicário em nosso favor.
Portanto, esta passagem deve ser estudada em paralelo a 10:26-31 e 12:15-17; 25-29. Da leitura de Hebreus 6:4-6 juntamente com as outras passagens correlatas, deduzimos que Paulo fala de pessoas que propositadamente rejeitaram a Cristo e os princípios do evangelho.
Algumas pessoas ficam perturbadas com estes textos, pensando que é possível que eles se refiram ao apostatado comum, que em seu coração jamais rejeitou ao Senhor, e que está constantemente pensando que algum dia voltará a servi-lo novamente. E muitas vezes, quando ele começa a penar seriamente em fazer isto o mais depressa possível, o Diabo o confronta com estes textos, da mesma forma que confrontou o próprio Cristo com textos da Escritura, procurando dar-lhes uma aplicação errônea.
O texto fala de indivíduos que verdadeiramente iluminados. Verdadeiramente provaram o dom celestial, e sabem por experiência o que ele significa. Tornaram-se participantes do Espírito Santo. Provaram a Palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro. Sua experiência alcançou as profundezas de um conhecimento definido, de forma que conheceram os explícitos fundamentos do divino dom. E então esses indivíduos se afastam de tudo isto, e, segundo o texto citado do décimo capítulo de Hebreus, consideram o sangue da aliança, pelo qual foram sacrificados, como coisa profana, comum. Desprezaram o Espírito da graça. Trata-se de uma deserção real que leva um homem a renunciar as coisas que ele realmente sabe serem a verdade, desrespeitando e desprezando Espírito Santo.
Logo, a maioria dos teólogos aceita que a apostasia aqui referida é o ato de cometer o pecado imperdoável (Mat. 12:31-32), uma vez que esta é a única forma de apostasia que é sem esperança. Para John Cotton: “nada pode existir nesta passagem que nos leve a duvidar da total misericórdia de Deus, pois do contrário, esta passagem destruiria o evangelho”.
Valdeci Júnior
Fátima Silva