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Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
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João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada -
- Jesus censura os escribas
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45
|Lucas 20:45|
Ouvindo-o todo o povo, recomendou Jesus a seus discípulos:
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46
|Lucas 20:46|
Guardai-vos dos escribas, que gostam de andar com vestes talares e muito apreciam as saudações nas praças, as primeiras cadeiras nas sinagogas e os primeiros lugares nos banquetes;
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47
|Lucas 20:47|
os quais devoram as casas das viúvas e, para o justificar, fazem longas orações; estes sofrerão juízo muito mais severo.
- A oferta da viúva pobre
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1
|Lucas 21:1|
Estando Jesus a observar, viu os ricos lançarem suas ofertas no gazofilácio.
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2
|Lucas 21:2|
Viu também certa viúva pobre lançar ali duas pequenas moedas;
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3
|Lucas 21:3|
e disse: Verdadeiramente, vos digo que esta viúva pobre deu mais do que todos.
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4
|Lucas 21:4|
Porque todos estes deram como oferta daquilo que lhes sobrava; esta, porém, da sua pobreza deu tudo o que possuía, todo o seu sustento.
- A destruição do templo
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5
|Lucas 21:5|
Falavam alguns a respeito do templo, como estava ornado de belas pedras e de dádivas;
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6
|Lucas 21:6|
então, disse Jesus: Vedes estas coisas? Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra que não seja derribada.
- O princípio das dores
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7
|Lucas 21:7|
Perguntaram-lhe: Mestre, quando sucederá isto? E que sinal haverá de quando estas coisas estiverem para se cumprir?
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Sugestões

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13 de Dezembro LAB 713
HEBREUS 6:4-6
Hebreus 04-06
Hebreus 6:4-6, aparentemente, parece ensinar que não há esperança de arrependimento ou de re-aceitação divina para aqueles que aceitaram a Cristo e depois o rejeitaram. As afirmações aqui consignadas pelo apóstolo trouxeram sérios problemas para a igreja cristã, especialmente durante as perseguições, quando alguns fraquejaram e posteriormente arrependidos de terem sido tíbios na fé quiseram voltar, muitas comunidades cristãs não queriam aceitá-los escudados em Hebreus 6:6.
Mas isso parece contraditório ao próprio cristianismo, pois os evangelhos ensinam que Cristo está sempre de braços abertos para receber o mais indigno pecador, que reconhece o erro e apela pelo perdão, como nos relata Mateus 18:22 e se comprova na triste experiência de Pedro. Em contrapartida, outra verdade escriturística deve ser lembrada: não há esperança para quem consciente e deliberadamente rejeita os ensinamentos de Cristo e o seu sacrifício vicário em nosso favor.
Portanto, esta passagem deve ser estudada em paralelo a 10:26-31 e 12:15-17; 25-29. Da leitura de Hebreus 6:4-6 juntamente com as outras passagens correlatas, deduzimos que Paulo fala de pessoas que propositadamente rejeitaram a Cristo e os princípios do evangelho.
Algumas pessoas ficam perturbadas com estes textos, pensando que é possível que eles se refiram ao apostatado comum, que em seu coração jamais rejeitou ao Senhor, e que está constantemente pensando que algum dia voltará a servi-lo novamente. E muitas vezes, quando ele começa a penar seriamente em fazer isto o mais depressa possível, o Diabo o confronta com estes textos, da mesma forma que confrontou o próprio Cristo com textos da Escritura, procurando dar-lhes uma aplicação errônea.
O texto fala de indivíduos que verdadeiramente iluminados. Verdadeiramente provaram o dom celestial, e sabem por experiência o que ele significa. Tornaram-se participantes do Espírito Santo. Provaram a Palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro. Sua experiência alcançou as profundezas de um conhecimento definido, de forma que conheceram os explícitos fundamentos do divino dom. E então esses indivíduos se afastam de tudo isto, e, segundo o texto citado do décimo capítulo de Hebreus, consideram o sangue da aliança, pelo qual foram sacrificados, como coisa profana, comum. Desprezaram o Espírito da graça. Trata-se de uma deserção real que leva um homem a renunciar as coisas que ele realmente sabe serem a verdade, desrespeitando e desprezando Espírito Santo.
Logo, a maioria dos teólogos aceita que a apostasia aqui referida é o ato de cometer o pecado imperdoável (Mat. 12:31-32), uma vez que esta é a única forma de apostasia que é sem esperança. Para John Cotton: “nada pode existir nesta passagem que nos leve a duvidar da total misericórdia de Deus, pois do contrário, esta passagem destruiria o evangelho”.
Valdeci Júnior
Fátima Silva