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Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
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João Ferreira de Almeida Corrigida e Revisada, Fiel -
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1
|Ezequiel 14:1|
E vieram a mim alguns homens dos anciãos de Israel, e se assentaram diante de mim.
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2
|Ezequiel 14:2|
Então veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:
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3
|Ezequiel 14:3|
Filho do homem, estes homens levantaram os seus ídolos nos seus corações, e o tropeço da sua maldade puseram diante da sua face; devo eu de alguma maneira ser interrogado por eles?
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4
|Ezequiel 14:4|
Portanto fala com eles, e dize-lhes: Assim diz o Senhor DEUS: Qualquer homem da casa de Israel, que levantar os seus ídolos no seu coração, e puser o tropeço da sua maldade diante da sua face, e vier ao profeta, eu, o SENHOR, vindo ele, lhe responderei conforme a multidão dos seus ídolos;
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5
|Ezequiel 14:5|
Para que eu possa apanhar a casa de Israel no seu coração, porquanto todos se apartaram de mim para seguirem os seus ídolos.
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6
|Ezequiel 14:6|
Portanto dize à casa de Israel: Assim diz o Senhor DEUS: Convertei-vos, e tornai-vos dos vossos ídolos; e desviai os vossos rostos de todas as vossas abominações;
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7
|Ezequiel 14:7|
Porque qualquer homem da casa de Israel, e dos estrangeiros que peregrinam em Israel, que se alienar de mim, e levantar os seus ídolos no seu coração, e puser o tropeço da sua maldade diante do seu rosto, e vier ao profeta, para me consultar por meio dele, eu, o SENHOR, lhe responderei por mim mesmo.
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8
|Ezequiel 14:8|
E porei o meu rosto contra o tal homem, e o assolarei para que sirva de sinal e provérbio, e arrancá-lo-ei do meio do meu povo; e sabereis que eu sou o SENHOR.
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9
|Ezequiel 14:9|
E se o profeta for enganado, e falar alguma coisa, eu, o SENHOR, terei enganado esse profeta; e estenderei a minha mão contra ele, e destruí-lo-ei do meio do meu povo Israel.
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10
|Ezequiel 14:10|
E levarão sobre si o castigo da sua iniqüidade; o castigo do profeta será como o castigo de quem o consultar.
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Sugestões

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29 de outubro LAB 668
O PROPÓSITO DO EVANGELHO DE JOÃO
João 01-03
É muito evidente que o propósito de João é evangelizar judeus e prosélitos. Ele é consciente da ‘pedra de tropeço’ que a cruz é para os judeus (1Coríntios 1:23), deixando claro o objetivo de tornar coerente a noção do Messias crucificado. Assim, não remove a ofensa que, na cruz, está intrínseca. O que ele sente que tem que fazer, pode fazer, e termina fazendo, são duas coisas: a) demonstrar que a cruz estava lá desde o princípio do ministério de Jesus, que é anunciado como “Cordeiro de Deus”; b) mostrar que a cruz é, ao mesmo tempo, nada menos que um plano de Deus, a evidência da rejeição de um povo a seu Messias, o meio para que Cristo retornasse para a presença do Pai, o centro dos inexplicáveis propósitos de Deus para efetuar a purificação e a vida ao seu povo, o despontar da prometida era escatológica e o inusitado projeto divino em trazer glória a Si mesmo ao ser glorificado em Seu Messias. É por ter esse foco tão definido, que João não fala nada sobre a transfiguração.
Esse propósito pode ser identificado quando analisa-se de perto o “trama” do evangelho de João. Não é um “enredo” montado simplesmente em narrativa de eventos em seqüência. Explicando: quando dizemos “O patrão gritou, e o empregado gritou também”, isso é uma história. Agora, quando dizemos “O patrão gritou inocentemente, e o empregado gritou também, mas de raiva”, isso é um enredo. Apesar de que os acontecimentos são preservados em sua ordem cronológica, esta ordem traz a noção de causalidade. É por isso que o “drama” do evangelho de João apresenta-se de forma tão concisa, estando amarrado, por fim, a algumas coisas: a)ao que poderíamos chamar de “momento X”; b)ao objetivo divino no plano da redenção fundamental para todo o testemunho cristão; c)à morte; d)à ressurreição e exaltação de Cristo Jesus; e e)à necessidade urgente de uma crença autêntica no curso daquele acontecimento. Logo, ao longo do livro, nada detém o autor a trabalhar na ênfase do ponto cruz, ao ponto de, se preciso, chegar a pressionar qualquer ser humano a entrar em concordância neste ponto vitalmente salvívico.
Este objetivo de João é totalmente responsável pela pintura tão maravilhosa das suas ênfases teológicas. Estas ênfases apresentam-se de forma tão integrada que, se há uma tentativa de compartimentalizar a idéia central, separando os seus componentes em itens, termina-se, em grande parte, desfigurando-lhes. E como tudo se condensa? No título que o apóstolo escolhe dar a Jesus: “Palavra”, que, no princípio, sendo Deus, expressou-se a nós.
Fonte: D.A.Carson, “The Gospel According to John” “Introduction”, Intervarsity Press.
Valdeci Júnior
Fátima Silva