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Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
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Darby Version
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5
|Salmos 79:5|
How long, O Jehovah? wilt thou be angry for ever? Shall thy jealousy burn like fire?
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6
|Salmos 79:6|
Pour out thy fury upon the nations that have not known thee, and upon the kingdoms that call not upon thy name:
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7
|Salmos 79:7|
For they have devoured Jacob, and laid waste his habitation.
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8
|Salmos 79:8|
Remember not against us the iniquities of [our] forefathers; let thy tender mercies speedily come to meet us: for we are brought very low.
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9
|Salmos 79:9|
Help us, O God of our salvation, because of the glory of thy name; and deliver us, and forgive our sins, for thy name's sake.
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10
|Salmos 79:10|
Wherefore should the nations say, Where is their God? Let the avenging of the blood of thy servants that is shed be known among the nations in our sight.
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11
|Salmos 79:11|
Let the groaning of the prisoner come before thee; according to the greatness of thine arm, preserve those that are appointed to die;
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12
|Salmos 79:12|
And render unto our neighbours, sevenfold into their bosom, their reproach, wherewith they have reproached thee, O Lord.
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13
|Salmos 79:13|
And we, thy people and the sheep of thy pasture, will give thanks unto thee for ever; we will shew forth thy praise from generation to generation.
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1
|Salmos 80:1|
{To the chief Musician. On Shoshannim-Eduth. Of Asaph. A Psalm.} Give ear, O Shepherd of Israel, thou that leadest Joseph like a flock; thou that sittest [between] the cherubim, shine forth.
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Sugestões
Clique para ler Mateus 8-10
06 de outubro AB 645
CARRERAS
Mateus 05-07
Ao fazer a leitura de hoje, demore-se em Mateus 5:44-46. E pense na história abaixo, que nem todos conhecem, mas, que nos leva a pensar se precisamos mesmo conviver com rivalidades.
Você se lembra desses três nomes: “Plácido Domingo”, “José Carreras” e “Luciano Pavarotti”? Deles, quero referir-me a dois, dos três tenores que encantaram o mundo cantando juntos.
Mesmo quem nunca visitou a Espanha, conhece a rivalidade existente entre os catalães e os madrileños, dado que os catalães lutam pela autonomia numa Espanha dominada por Madri.
Pois bem, Plácido Domingo é madrileño, e José Carreras, Catalão. E devido a questões políticas, em 1984, Carreras e Domingo tornaram-se aferrados inimigos. Sempre muito solicitados em todo o mundo, ambos faziam questão de exigir nos seus contratos, que só atuariam em determinado espetáculo se o adversário não fosse convidado.
Em 1987, apareceu a Carreras um inimigo muito mais implacável que o seu rival, Plácido Domingo: For surpreendido por um diagnóstico terrível: leucemia. Sua luta contra o câncer foi muito difícil. Ele submeteu-se a diversos tratamentos, a um transplante de medula óssea, além de uma mudança de sangue, que o obrigava a viajar mensalmente até aos Estados Unidos. Nessas circunstâncias, não podia trabalhar. Apesar de ser dono de uma fortuna razoável, os elevadíssimos custos das viagens e dos tratamentos, dilapidaram as suas finanças. Quando não tinha mais condições financeiras, teve conhecimento da existência de uma fundação em Madri, cuja finalidade era apoiar o tratamento de doentes com leucemia.
Graças ao apoio da fundação “Formosa”, Carreras venceu a doença e voltou a cantar. Voltou a receber os altos cachês que merecia, e resolveu associar-se à fundação. E foi ao ler os seus estatutos que descobriu que o fundador, maior colaborador e presidente da fundação era Plácido Domingo. Logo, soube que Domingo tinha criado a fundação para ajudá-lo e que ficara no anonimato para que ele não se sentisse humilhado ao aceitar o auxilio do seu “inimigo”.
Mas... O mais comovente foi o encontro de ambos. Surpreendendo Plácido Domingo num dos seus concertos em Madri, Carreras interrompeu a atuação deste, subindo ao palco e humildemente, ajoelhou-se a seus pés, pediu-lhe desculpas e agradeceu-lhe publicamente. Plácido ajudou-o a levantar-se e com um forte abraço, selaram o início de uma grande e bela amizade.
Mais tarde, uma jornalista perguntou a Plácido Domingo, porque criara a fundação “Formosa”, num gesto que, além de ajudar um “inimigo”, ajudava também o único artista que poderia fazer-lhe concorrência. Sua resposta foi curta e definitiva: “-Porque uma voz como aquela não poderia perder-se.”.
Se nobreza humana (história real) serve-nos de inspiração e exemplo, quanto mais então, deve servir-nos, a leitura de hoje?
Valdeci Júnior