-
-
Esperanto
-
-
1
|Eclesiastes 6:1|
Ekzistas malbono, kiun mi vidis sub la suno, kaj granda gxi estas por la homo:
-
2
|Eclesiastes 6:2|
se al iu homo Dio donas ricxecon kaj havon kaj honoron, kaj al lia animo mankas nenio, kion ajn li dezirus, sed Dio ne donas al li la povon konsumi gxin, nur fremda homo gxin konsumas-cxi tio estas vantajxo kaj malfacila doloro.
-
3
|Eclesiastes 6:3|
Se iu homo naskigus cent infanojn kaj vivus multajn jarojn kaj atingus profundan agxon, sed lia animo ne gxuus sate la havon, kaj ecx bonan enterigon li ne havus-tiam mi dirus:Pli felicxa ol li estas abortito.
-
4
|Eclesiastes 6:4|
CXar cxi tiu vante venis kaj en mallumon foriris, kaj en mallumo kasxigxos lia nomo.
-
5
|Eclesiastes 6:5|
Ecx la sunon li ne vidis kaj ne konis-al li estas pli trankvile ol al tiu.
-
6
|Eclesiastes 6:6|
Kaj se tiu homo vivus du mil jarojn kaj la bonon ne gxuus, cxu ne al unu loko cxiuj iros?
-
7
|Eclesiastes 6:7|
CXiuj laboroj de homo estas por lia busxo, kaj tamen lia animo ne estas satigebla.
-
8
|Eclesiastes 6:8|
Kaj kian superecon havas la sagxulo antaux malsagxulo, la inteligenta malricxulo antaux aliaj vivaj estajxoj?
-
9
|Eclesiastes 6:9|
Pli bone estas vidi per la okuloj, ol imagi en la animo; ankaux cxi tio estas vantajxo kaj ventajxo.
-
10
|Eclesiastes 6:10|
Kio ajn ekzistas, tio de longe havas nomon; kaj estas sciate, kia estas la homo, kaj ke li ne povas jugxe batali kun Tiu, kiu estas pli forta ol li.
-
-
Sugestões
Clique para ler Ezequiel 30-32
06 de setembro LAB 615
EM PRATO LIMPO
Ezequiel 30-32
Fim de tarde. O papai chegou cansado em casa, depois de um exaustivo dia de trabalho. Em sua face, carrega a estampa do peso dos dias, semanas e meses, que vão acumulando-se sobre os ombros de um senhor de responsabilidades. Apesar do cansaço que o pai traz consigo, as crianças maiores anunciam a chegada do “velho” às menores, e estas saem ao seu encontro, cortejando a chegada. Mas logo, todas percebem que neste dia o reencontro familiar não será tão festivo. O que terá acontecido lá fora, longe do lar, com papai?
O patriarca desculpa-se por não trazer tanta alegria como de costume. Senta-se solene, e pede que todos também reúnam-se em torno da mesa. E, introdutoriamente, deixa claro que lá fora não há nada de errado, mas que ali mesmo, dentro de casa, eles precisavam lavar algumas roupas sujas. Todos entendiam bem esta expressão. Não significava que iriam fazer o trabalho da máquina lavadora, e nem mesmo queria dizer que havia alguma indumentária precisando ser higienizada. Não. Mas com certeza, eles tinham alguns assuntos pendentes a serem resolvidos, em conversa franca e séria.
Alguns abaixam a cabeça, mas o homem dirigente daquela unidade familiar exige que todos olhem para ele, olho no olho. Ele vai dirigir-se a todos e também a cada um. Quer a verdade. Não quer gracejos, sorrisos, distração, ou qualquer outra coisa que torne a conversa menos séria do que o devido. Chegará o momento da conversa em que será exigido que alguém também fale. Pode ser qualquer um, e terá que falar com propriedade. Nada deverá ser escondido. Não há como esconder-se debaixo da mesa, correr, ou tornar-se invisível. O jeito é soltar o peso na cadeira, cruzar bem os pés, respirar fundo, segurar firme na beirada da mesa e agüentar o tranco.
O deve haver de errado? Quem será o impostor? Haverá punição? O que mais pode haver de errado em situações assim não é o problema em si, mas a falta em tratar do mesmo. E o que pode haver de melhor em ocasiões como esta é o tratamento correto dado ao problema. Provavelmente, tal busca pela resolução seja dolorido, mas é o “mal necessário”. O menos pior é ter a hombridade, a coragem, o caráter, de falar tudo o que é preciso, de forma sincera, educada e aberta, num diálogo que busque a solução. Depois disso, no final, mesmo que restem conseqüências, todos conseguem dar um suspiro de alívio e sentir uma doce paz no coração.
É isso que você vai encontrar na leitura de hoje. Uma reunião ao redor da mesa, pra colocar tudo em prato limpo.
Valdeci Júnior
Fátima Silva