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Esperanto
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|Eclesiastes 8:8|
Neniu homo povas regi la venton kaj reteni la venton, neniu povas regi la tagon de la morto; ne ekzistas forpermeso en tiu milito, kaj malvirteco ne savas sian faranton.
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|Eclesiastes 8:9|
CXion cxi tion mi vidis, kaj mi atentis cxiun aferon, kiu estas farata sub la suno, kaj tiun tempon, en kiu homo regas homon al lia malbono.
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10
|Eclesiastes 8:10|
Kaj ankaux mi vidis, ke oni enterigis malvirtulojn, kiuj venadis kaj eliradis el la sankta loko, kaj kiuj estis forgesitaj en la urbo, kie ili tiel agis; kaj cxi tio ankaux estas vantajxo.
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|Eclesiastes 8:11|
CXar ne baldaux estas farata jugxo kontraux malbonaj faroj, tial plene kuragxas la koro de homidoj fari malbonon.
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|Eclesiastes 8:12|
Kvankam pekulo faras malbonon cent fojojn, kaj Dio estas pacienca al li, tamen mi scias, ke estos bone al tiuj, kiuj timas Dion, kiuj respektas Lin.
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|Eclesiastes 8:13|
Kaj ne estos bone al malvirtulo, kaj ne tenos sin longe, simile al ombro, tiu, kiu ne timas Dion.
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|Eclesiastes 8:14|
Ekzistas vantajxo, kiu farigxas sur la tero:ekzistas virtuloj, al kiuj farigxas tio sama, kio farigxas al malvirtuloj; kaj ekzistas malvirtuloj, al kiuj farigxas tio sama, kio al la virtuloj; kaj mi diris al mi, ke ankaux cxi tio estas vantajxo.
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|Eclesiastes 8:15|
Kaj mi eklauxdis la gajecon, cxar ne ekzistas io pli bona por homo sub la suno, ol mangxi, trinki, kaj gaji, kaj ke cxi tio akompanu lin en liaj laboroj en la tagoj de lia vivo, kiujn donis al li Dio sub la suno.
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|Eclesiastes 8:16|
Kiam mi direktis mian koron, por ekkoni sagxecon, kaj por cxirkauxrigardi la aferojn, kiuj estas farataj sur la tero tiamaniere, ke nek tage nek nokte homo vidas dormon sur siaj okuloj; kaj kiam mi rigardis cxiujn farojn de Dio:
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|Eclesiastes 8:17|
tiam mi trovis, ke homo ne povas kompreni la aferojn, kiuj farigxas sub la suno; kiom ajn la homo penus esplori, li ne komprenos; kaj se ecx sagxulo diras, ke li scias, li tamen ne povas kompreni.
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Sugestões
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06 de setembro LAB 615
EM PRATO LIMPO
Ezequiel 30-32
Fim de tarde. O papai chegou cansado em casa, depois de um exaustivo dia de trabalho. Em sua face, carrega a estampa do peso dos dias, semanas e meses, que vão acumulando-se sobre os ombros de um senhor de responsabilidades. Apesar do cansaço que o pai traz consigo, as crianças maiores anunciam a chegada do “velho” às menores, e estas saem ao seu encontro, cortejando a chegada. Mas logo, todas percebem que neste dia o reencontro familiar não será tão festivo. O que terá acontecido lá fora, longe do lar, com papai?
O patriarca desculpa-se por não trazer tanta alegria como de costume. Senta-se solene, e pede que todos também reúnam-se em torno da mesa. E, introdutoriamente, deixa claro que lá fora não há nada de errado, mas que ali mesmo, dentro de casa, eles precisavam lavar algumas roupas sujas. Todos entendiam bem esta expressão. Não significava que iriam fazer o trabalho da máquina lavadora, e nem mesmo queria dizer que havia alguma indumentária precisando ser higienizada. Não. Mas com certeza, eles tinham alguns assuntos pendentes a serem resolvidos, em conversa franca e séria.
Alguns abaixam a cabeça, mas o homem dirigente daquela unidade familiar exige que todos olhem para ele, olho no olho. Ele vai dirigir-se a todos e também a cada um. Quer a verdade. Não quer gracejos, sorrisos, distração, ou qualquer outra coisa que torne a conversa menos séria do que o devido. Chegará o momento da conversa em que será exigido que alguém também fale. Pode ser qualquer um, e terá que falar com propriedade. Nada deverá ser escondido. Não há como esconder-se debaixo da mesa, correr, ou tornar-se invisível. O jeito é soltar o peso na cadeira, cruzar bem os pés, respirar fundo, segurar firme na beirada da mesa e agüentar o tranco.
O deve haver de errado? Quem será o impostor? Haverá punição? O que mais pode haver de errado em situações assim não é o problema em si, mas a falta em tratar do mesmo. E o que pode haver de melhor em ocasiões como esta é o tratamento correto dado ao problema. Provavelmente, tal busca pela resolução seja dolorido, mas é o “mal necessário”. O menos pior é ter a hombridade, a coragem, o caráter, de falar tudo o que é preciso, de forma sincera, educada e aberta, num diálogo que busque a solução. Depois disso, no final, mesmo que restem conseqüências, todos conseguem dar um suspiro de alívio e sentir uma doce paz no coração.
É isso que você vai encontrar na leitura de hoje. Uma reunião ao redor da mesa, pra colocar tudo em prato limpo.
Valdeci Júnior
Fátima Silva