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Nova Tradução na Linguagem de Hoje -
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1
|Cantares 2:1|
Eu sou a rosa dos campos de Sarom; sou o lírio dos vales.
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2
|Cantares 2:2|
Como um lírio entre os espinhos, assim é a minha amada entre as outras mulheres.
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3
|Cantares 2:3|
Como a macieira entre as árvores da floresta, assim é o meu amado entre os outros homens. Eu me sinto feliz nos seus braços, e os seus carinhos são doces para mim.
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4
|Cantares 2:4|
Ele me levou ao salão de festas, e ali nós nos entregamos ao amor.
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5
|Cantares 2:5|
Tragam passas para eu recuperar as minhas forças e maçãs para me refrescar, pois estou desmaiando de amor.
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6
|Cantares 2:6|
A sua mão esquerda está debaixo da minha cabeça, e a direita me abraça.
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7
|Cantares 2:7|
Mulheres de Jerusalém, prometam e jurem, pelas gazelas e pelas corças selvagens, que vocês não vão perturbar o nosso amor.
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8
|Cantares 2:8|
Estou ouvindo a voz do meu amor. Ele vem depressa, descendo as montanhas, correndo pelos montes.
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9
|Cantares 2:9|
O meu amado é como uma gazela; é como um filhote de corço. O meu querido está ali, do lado de fora da nossa casa. Ele está olhando para dentro, pelas janelas; está me espiando pelas grades.
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10
|Cantares 2:10|
O meu amor está falando comigo. Venha então, minha querida; venha comigo, meu amor.
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Sugestões

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29 de outubro LAB 668
O PROPÓSITO DO EVANGELHO DE JOÃO
João 01-03
É muito evidente que o propósito de João é evangelizar judeus e prosélitos. Ele é consciente da ‘pedra de tropeço’ que a cruz é para os judeus (1Coríntios 1:23), deixando claro o objetivo de tornar coerente a noção do Messias crucificado. Assim, não remove a ofensa que, na cruz, está intrínseca. O que ele sente que tem que fazer, pode fazer, e termina fazendo, são duas coisas: a) demonstrar que a cruz estava lá desde o princípio do ministério de Jesus, que é anunciado como “Cordeiro de Deus”; b) mostrar que a cruz é, ao mesmo tempo, nada menos que um plano de Deus, a evidência da rejeição de um povo a seu Messias, o meio para que Cristo retornasse para a presença do Pai, o centro dos inexplicáveis propósitos de Deus para efetuar a purificação e a vida ao seu povo, o despontar da prometida era escatológica e o inusitado projeto divino em trazer glória a Si mesmo ao ser glorificado em Seu Messias. É por ter esse foco tão definido, que João não fala nada sobre a transfiguração.
Esse propósito pode ser identificado quando analisa-se de perto o “trama” do evangelho de João. Não é um “enredo” montado simplesmente em narrativa de eventos em seqüência. Explicando: quando dizemos “O patrão gritou, e o empregado gritou também”, isso é uma história. Agora, quando dizemos “O patrão gritou inocentemente, e o empregado gritou também, mas de raiva”, isso é um enredo. Apesar de que os acontecimentos são preservados em sua ordem cronológica, esta ordem traz a noção de causalidade. É por isso que o “drama” do evangelho de João apresenta-se de forma tão concisa, estando amarrado, por fim, a algumas coisas: a)ao que poderíamos chamar de “momento X”; b)ao objetivo divino no plano da redenção fundamental para todo o testemunho cristão; c)à morte; d)à ressurreição e exaltação de Cristo Jesus; e e)à necessidade urgente de uma crença autêntica no curso daquele acontecimento. Logo, ao longo do livro, nada detém o autor a trabalhar na ênfase do ponto cruz, ao ponto de, se preciso, chegar a pressionar qualquer ser humano a entrar em concordância neste ponto vitalmente salvívico.
Este objetivo de João é totalmente responsável pela pintura tão maravilhosa das suas ênfases teológicas. Estas ênfases apresentam-se de forma tão integrada que, se há uma tentativa de compartimentalizar a idéia central, separando os seus componentes em itens, termina-se, em grande parte, desfigurando-lhes. E como tudo se condensa? No título que o apóstolo escolhe dar a Jesus: “Palavra”, que, no princípio, sendo Deus, expressou-se a nós.
Fonte: D.A.Carson, “The Gospel According to John” “Introduction”, Intervarsity Press.
Valdeci Júnior
Fátima Silva